quinta-feira, 9 de novembro de 2017

32º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

12 de novembro de 2017

Leituras

         Sabedoria 6,12-16
         Salmo 62/63,2-8
         1Tessalonicenses 4,13-18
         Mateus 25,1-13


“PORTANTO, FICAI VIGIANDO, POIS NÃO SABEIS QUAL SERÁ O DIA, NEM A HORA”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo das dez virgens. Domingo é o dia em que a Igreja, Povo de Deus, reúne-se para celebrar o mistério da fé, a morte e ressurreição do Senhor Jesus. Escutando a parábola sobre as virgens prudentes e as virgens imprevidentes, contemplamos a realidade do Reino futuro, quando a humanidade vai apresentar-se ao Pai plenamente glorificada, como esposa que se enfeita para o seu marido.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Contemplando os textos

Primeira leitura – Sabedoria 6,12-16. No meio dos grupos judeus que estavam sendo tentado pelos pagãos a abandonarem sua fé e a se desviarem da Aliança de Deus, a leitura descreve a verdadeira Sabedoria.

Sabedoria 6,1-21 é uma exortação para adquirir a Sabedoria. Conforme 6,1s.21 ela dirige-se a reis e governantes. Dirigindo-se aos judeus da diáspora, provavelmente a de Alexandria no Egito, o autor quer convencê-los de que em matéria de Sabedoria não ficam devendo nada aos filósofos pagãos. E esta Sabedoria, apesar de transcender incomparavelmente a filosofia pagã, é mais acessível porque é em primeiro lugar, uma dádiva divina, depositada na Criação. A Criação é um reflexo inteligível da Sabedoria preexistente de Deus que em cada pessoa pode se tornar um reflexo consciente. Por isso, todas as pessoas de boa vontade podem achar e se encontrar com essa Sabedoria divina. O autor não exagera. Cada pessoa recebeu do Criador uma consciência, o juízo, que julga a moralidade dos atos humanos e faz conhecer o que se deve fazer e omitir. Precisa-se até de esforço para não ouvir a voz da consciência. Esta Sabedoria fala interiormente. Mas existe uma Sabedoria que fala de fora: a Lei de Deus e a vida exemplar dos outros. Em última análise é Deus mesmo que, através da Revelação de Sua Sabedoria, procura a pessoa humana e Se lhe revela. Procurando a Sabedoria a pessoa é convidada a “abrir-se à gratuidade de Deus” (Maertens-Frisque).

Como o amor e a justiça também a Sabedoria é uma realidade dinâmica de Deus que busca a aceitação da parte da pessoa e assimilação do modo de pensar, julgar e agir da pessoa. Deus ama as pessoas que ele criou, esperando e buscando em resposta o amor. Deus depositou em tudo o que criou, principalmente no homem e na mulher, a Sua Sabedoria, esperando e estimulando que cada pessoa reencontre e tome e promova esta Sabedoria no seu comportamento e na sua missão de co-criação e de recriação.

O autor inspirado por Deus introduz o elogio da Sabedoria, com um apelo aos reis e aos governadores (6,1-11). A sabedoria deles vem do Senhor (6,3), que os submeterá a um escrutínio rigoroso. Precisam por isso de ir à escola da Sabedoria, para aprenderem a arte de governar os povos e a não abusarem do seu poder (6,9-11). A leitura de hoje esclarece que a Sabedoria não está reservada aos grandes; encontra-se a quem quer que a procure com ardor (versículos 12-13) e empenho assíduo (versículos 14-15). A Sabedoria em pessoa precede-se e vai ao seu encontro “cheia de benevolência” “nos caminhos” da sua vida de todos os dias (versículo 16; cf. v.13).

A Sabedoria assume neste texto feições pessoais. O seu aspecto (versículo 12) é luminoso e alegre como a luz, incorruptível e sem defeito, não sofre a usura do tempo nem o assalto desfigurador da morte (“inalterável”).

Como um ícone Oriental atrai quem a contempla para o mistério de Deus, assim se manifesta e atua a Sabedoria, atuando a presença de Deus e Sua ação nas criaturas humanas. A Sabedoria põe-se a caminho para se dar a conhecer e amar, antes que o ser humano dê início à sua procura (versículo 13). A sua ação escondida provoca o desejo de instrução e cria uma atração que inflama o amor concreto. Assim o discípulo da Sabedoria aspira a uma comunhão mais plena com a amada. A sabedoria cresce nele, e ele na Sabedoria, num diálogo sem fim. E a Sabedoria, que é imortal, vive nele como primícias da imortalidade.

Entrar nessa relação profunda com a Sabedoria requer uma preparação cuidadosa e uma longa aprendizagem. Cada pessoa se torna aprendiz (versículo 14). A procura da Sabedoria tem sucesso se ela está presente na mente e no coração como o pensamento da pessoa amada, uma luz constante que aquece e dá vida: “Meditar sobre ela, é prudência consumada, e quem lhe consagra as vigílias depressa ficará sem cuidados” (versículo 15).

“A Sabedoria procura por toda parte os que são dignos dela” (versículo 16). Mas, quem é digno da Sabedoria? Quem aceita o seu convite secreto e reza para a receber, reconhecendo a própria insuficiência  (cf. Sabedoria 8,17-9,18), como fez o jovem Salomão? Quando o Senhor lhe apareceu em sonho, ele pediu-Lhe não uma vida longa, nem a riqueza, nem a vitória sobre seus inimigos, mas antes o dom de governar com Sabedoria o seu povo (cf. 1Reis 3,5-15).

Salmo responsorial – Salmo 62/63,2-8. Para alguns este salmo é uma súplica individual; outros o veem como oração de um rei; outros classificam como ação de graças; outros, ainda, o classificam como súplica individual, apesar de não existirem pedidos explícitos. O salmista só exprime desejos.

A alma tem sede de Deus, o corpo o deseja. É todo o ser da pessoa (alma, corpo) que procura ansiosamente a Deus. Há uma imagem forte: a terra seca, esgotada e sem água (versículo 2b). No passado, ele contemplava a Deus no Templo (santuário), vendo o poder e a glória dele (versículo 3) traduzidos em ritos, sacrifícios, etc. Há, pois, uma situação passada, que foi perdida, e o presente é de saudade e vontade do reencontro.

A maioria dos verbos está no futuro (versículos 4-6) a pessoa expressa seu desejo daqui para frente. Pretende sem dúvida, voltar ao Templo para louvar, bendizer, erguer as mãos, saciar-se, louvar a Deus com sorridos na boca. Chamam a atenção as partes do corpo: lábios (versículo 4), mãos (versículo 5), boca (versículo 6).

O rosto de Deus. Deus é nomeado três vezes no salmo. Mas é oportuno mostrar que o salmista, sem Deus, é como se estivesse morto, incapaz de viver ou produzir vida (versículo 2b). Tudo no corpo e na alma dele anseia pelo Deus vivo, abrigo e sustento. O salmista procura Deus dessa forma. O rosto de Deus é aliado fiel.

Para entender como o salmo ressoa em Jesus, basta ver o que se disse dos salmos de súplica. É recordar à luz da sede, o que Jesus disse de si e de quem anseia por Ele em João 7,37b-38: “Se alguém tem sede, venha a mim, e aquele que acredita em mim, beba. E como diz a Escritura: ‘Do seu seio jorrarão rios de água viva’ ”.

A MINHA ALMA TEM SEDE DE VÓS E VOS DESEJA, Ó SENHOR.

Segunda-leitura – 1Tessalonicenses 4,13-18. Os primeiros cristãos esperavam a Parusia para breve. Achavam que seria a segunda etapa da “vinda”, da qual a pregação de Cristo foi a primeira Seria o “Dia do Senhor”, “aquele dia”. Imaginavam muita coisa “apocalíptica” a respeito. Paulo precisa moderar essa imaginação, embora utilize o mesmo gênero literário. O apóstolo assegura quanto aos “mortos em Cristo” (cristãos falecidos), não há problema nenhum: quando Jesus vier, os que “morreram em Cristo” ressuscitarão e até precederão no Reino os que ainda estiverem com vida, entre os quais Paulo (4,17). Esta é a esperança cristã, que os outros conhecem (1,13). 4,13-14 cf. Efésios 2,12; Colossenses 1,27; Romanos 1,4; 8,11; 10,9; 1Coríntios 15.4,15-17 cf. Mateus 24,30-31; 2Tessalonicenses 1,7-8; João 14,2-3; 17,24.

Trata-se da sorte dos mortos e vivos na Parusia, motivo de preocupação para os Tessalonicenses. Devido a influência das teorias judaizantes de ideias milenaristas de um reino terreno, anterior ao definitivo, do qual participariam apenas os que se encontrassem vivos no momento da Parusia, razão de preocupação pelos familiares falecidos. Mais provável é que essas dúvidas surgissem do fato de que os mortos já não poderem participar do cortejo vitorioso de Cristo na Parusia. Paulo esclarece que a condição dos mortos, antes da Parusia, não é pior que a dos vivos, porque, ao chegar a hora, antes ressuscitarão os mortos e, depois, nós os vivos nos uniremos a eles para todos irmos ao encontro de Cristo (versículos 15-17).

Paulo esclarece uma dúvida terrível, a qual entristece os cristãos de Tessalônica sobre o futuro dos companheiros na fé, falecidos antes da vinda do Senhor Jesus (versículo 13). Teme-se que os “defuntos”, que estarão ausentes quando Ele vier, fiquem excluídos da vida eterna de Cristo e do Pai. Paulo tranquiliza a comunidade com dois argumentos: a eficácia vivificante da morte e ressurreição de Jesus (versículo 14) e uma Palavra do Senhor. A respeito da vinda do Filho do Homem, os mortos ressuscitarão (versículo 15; cf. Mateus 16,27-28; Mateus 24,20-31). Os que faleceram na fé em Cristo serão os primeiros no cortejo dos ressuscitados e todos “estaremos sempre com o Senhor” (versículos 16-17).
A ressurreição de Cristo é garantia da nossa ressurreição na morte. O verbo “dormir”, significando a morte, é metáfora que se encontra na Bíblia, sendo bastante em alto grau conforme ao dogma da ressurreição. Paulo restringe o problema aos justos, “mortos em Cristo” (versículo 16): ressuscitarão e, junto com os vivos, sairão ao encontro de Cristo para ficar sempre com Ele.

A vinda do Senhor está descrita com imagens de valor simbólico (versículos 16-17). Como na teofania do Sinai (cf. Êxodo 19,16-20), “voz”, “som de trombeta” e “nuvem” traçam o ambiente majestoso em que o Senhor Se manifestará, para transfigurar os cristãos e elevá-los ressuscitados para junto d’Ele na glória celeste. O verbo no passivo (“seremos arrebatados”) anuncia que a ação transformadora será inteiramente de Deus. Só Ele poderá introduzir-nos “sobre as nuvens”, na Sua morada de “luz inacessível” (1Timóteo 6,16). Na Parusia quem estiver vivo será arrebatado sobre as nuvens ao encontro do Senhor. “Arrebatado” não se trata, pois, de morte (cf. 1Coríntios 15,51; 2Coríntios 5,2-4) como queriam Santo Agostinho e Tomás de Aquino com a intenção de salvar a pena do pecado original. Neles atuará o poder de Deus, fazendo-os passar diretamente do estado de corruptibilidade para o de incorruptibilidade

A ressurreição final reunirá aqueles que a morte mantinha divididos (“estaremos sempre com o Senhor”, versículo 17). Mas Paulo torna mais incisivo o anúncio da felicidade prometida: “Não precederemos os que morreram” (versículo 15). O sentido da frase é: “Não ficaremos separados”.

Evangelho – Mateus 25,1-13. É tradição da Liturgia (cf. também o Missal antigo) encerrar o Ano Litúrgico com a perspectiva da destinação final do ser humano e do universo, perspectiva que marca também a abertura do Ano Litúrgico. Os três últimos domingos formam assim, junto com o 1º Domingo do Advento, a “moldura escatológica” do Ano Litúrgico, que é o espelho da nossa vida com Deus. Isto aparece, sobretudo, na escolha dos evangelhos: o 1º do Ano Litúrgico trouxe Mateus 24,37-44; os três últimos trazem a continuação: Mateus 25. Estes textos constituem os dois terços do “Sermão escatológico” do Evangelho de Mateus 24-25.

Enquanto a segunda leitura continua a dos domingos anteriores (mas mesmo assim, casualmente, evoca a perspectiva final), a primeira leitura combina com o Evangelho graças ao tema do encontro: encontro com a Sabedoria (Sabedoria 6,12-16), encontro com o esposo escatológico (Mateus 25,6). Se a mensagem da 1ª leitura é: “Procura”, a do Evangelho é: “Vigiai” (Mateus 25,13). A 1ª leitura situa-se numa perspectiva sapiencial (procura da Sabedoria divina pelo homem), o Evangelho na perspectiva escatológica: Deus que vem. Não basta a busca do ser humano, é preciso uma iniciativa de Deus (sentido da escatologia). A busca do ser humano é necessária para que ele se deixe encontrar por Deus, “vigiando”.

Mateus 25,1-13 é uma das mais belas parábolas do Evangelho. Uma parábola descreve, geralmente, uma cena da vida cotidiana, de modo a provocar em nossa inteligência um despertar, uma faísca, que nos faz ver algo de uma realidade superior, difícil de ser descritas em termos diretos. A primeira palavra da presente parábola mostra a sua importância escatológica: “Então...” é o “então” escatológico, presente em todo o contexto dos capítulos 24 e 25 de Mateus. Portanto, não é o Reino de Deus no sentido geral (realeza de Deus, vontade de Deus), Mas o Reino de Deus “então”, isto é, na vinda do Senhor, que é evocado por esta parábola. “então acontecerá algo como aconteceu com as dez jovens...”. De fato, as “jovens” da parábola são moças solteiras, aias, isto é, criadas de fino trato, que devem formar o cortejo do casamento de uma amiga sua. O costume era que o noivo fosse à casa da noiva e, depois, a levava para a sua própria casa, com um cortejo alegre, iluminados pelas tochas que as jovens traziam (as lâmpadas). Chegando o cortejo na casa do noivo, havia as danças (dos homens, das mulheres separadas dos homens) e, finalmente, o festim. É pois, provavelmente, na casa da noiva que as jovens esperando a chegada do noivo, para ir ao seu encontro com as tochas. Estes necessitavam ser alimentados com uma boa quantia de óleo. Era preciso levar consigo uma jarra de óleo. É o que as imprevidentes descuidaram. Na hora em que o noivo chegou (“atrasado”, diz o texto, e nos parece bastante natural, mas provavelmente é uma referência ao “atraso da Parusia” grande problema dos primeiros cristãos), o óleo com o qual as tochas tinham sido embebecidos no começo da noite já estava no fim. As previdentes não queriam repartir o óleo, pois poderia acontecer que no fim não sobrasse nenhuma tocha acesa! Assim, as imprevidentes viram-se obrigadas a procurarem os vendedores (nas aldeias não há horário de fechamento dos armazéns) e chegaram atrasadas à festa. O noivo não as tendo visto no cortejo não as pode reconhecer, também não se mostrou interessado em deixá-las participar da festa.

É uma história não muito caritativa para muitos. Há coisas que não se resolve sendo bonzinho. Por exemplo, a falta de atenção e empenho que as jovens imprevidentes. “Mas”, pode alguém questionar, “a culpa é do noivo, que chegou tarde!” O próprio Evangelho de Mateus já deu a resposta: ninguém sabe o dia nem a hora em que o Senhor virá (Mateus 24,36.42.44.50). A segunda geração cristã marcou especialmente o atraso do noivo, pois exprime a sua própria situação: para eles também, o Esposo escatológico se fazia esperar mais do que previsto.

Podemos encontrar nesta parábola (como também igual valor no Evangelho de Lucas 12,35-38 ter os rins cingidos e as lâmpadas acesas) um ensinamento duplo. Significa, em primeiro lugar, que nós devemos “ter o coração ligado” para com o que está para acontecer, ou melhor, para Aquele que há de vir. Em segundo lugar: que nós precisamos de longo fôlego, de muitas reservas, para enfrentar um possível “atraso” (Mateus 24,48; cf. Lucas 12,38). Quase todos os autores do Novo Testamento ocupam-se com o problema do atraso da Parusia. Pelo menos nos anos 50 depois de Cristo, Paulo instrui os Tessalonicenses a respeito dessa questão (1Tessalonicense 5,1ss, 2Tessalonicenses 2,1ss). No fim do primeiro século, São João proclama a presença, já agora, do Juízo para quem não acredita no Filho do Homem (João 5,24s; cf. 12,31), embora não deixe de anunciar também a Parusia em termos tradicionais (João 5,28ss, etc). Os autores do Novo Testamento esperavam a Parusia para breve (1João 2,18), mas reconhecem que ela se faz esperar mais do que previsto, Mateus constata que a chama do amor já está apagando em alguns (Mateus 24,12, acrescentado ao texto paralelo de Marcos 13,13); mas, como Lucas (nos Atos dos Apóstolos), ele vê nesse atraso o tempo da missão universal da Igreja (Mateus 24,14; cf. 28,19-20).

A parábola de Mateus 25,1-13 inscreve-se, portanto, numa perspectiva específica do Século I depois de Cristo: a esperança da Parusia para breve e o problema causado pelo seu atraso. Será que tem, então, ainda uma mensagem para nós hoje? Com certeza sim. Todos nós sabemos que no plano individual, não temos a última palavra sobre o nosso tempo de vida neste mundo. Há uma vinda individual de Deus em nossa vida, e esta é irrevogável: é a nossa morte.

Ao mesmo tempo, como acontece em outras parábolas, Jesus apresenta o juízo para promover a “vigilância” (versículo 13) as consequências da insensatez induzirão os discípulos a escolher e a cultivar a Sabedoria. Mas a frequência do Senhor é tarefa que dura a vida inteira. Até que o hoje da salvação é anunciado na História, quem está atrasado pode sempre resgatar o tempo perdido. Mas a responsabilidade da escolha é minha, é sua. Não pode delega-la a outros nem atribuir a outros a sua obstinação no caminho da insensatez.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

O Ano Litúrgico aproxima-se do final. Neste, e nos dois domingos seguintes, a celebração eucarística oferece-nos o alimento para que o encontro com o Senhor seja uma festa e não um juízo. Toda a liturgia guia a assembleia dominical a contemplar o carinho infinito de Jesus Cristo. A Sua pessoa reveste-Se de qualidades da Sabedoria (primeira leitura) e revela-a em plenitude aos cristãos como sabedoria da Cruz e esplendor da glória. Ele foi o primeiro a vir procurar-nos “para Se dar a conhecer” (Sabedoria 6,13) no sinal mais elevado do amor: dar a vida pelos Seus amigos (João 15,13).

Quanto mais se ama uma pessoa, tanto mais se está disposto a espera-la. E quanto mais se espera, tanto mais cresce o desejo e o amor por ela. Os pais e os bons amigos sabem muito bem disso. A última luz que se apaga numa casa é a de quem espera que o outro chegue. Quem ama vive “na espera”, não “junto” dela, como se fosse um dos muitos compromissos para realizar. O cristão formará dentro de si um espaço para a espera, onde ela possa viver. E estará sempre pronto, porque fará da espera o seu próprio modo de vida, num contínuo ato de amor, como o salmista que tem sede de Deus.

Ninguém está excluído, à partida, da alegria do encontro. Jesus-Sabedoria continua a procurar-nos, quer sejamos sábios, quer sejamos inexperientes ou insensatos. Em cada ser humano palpita uma aspiração secreta pela Sabedoria. A visão bíblica da Sabedoria, recorda o desejo natural ilimitado de todo ser humano de conhecer, que o obriga a fazer perguntas perante as novidades do Universo. Aqui está pronto um espaço para a Sabedoria que vem do Alto. Pensar, perguntar é uma exigência prioritária para a procura da verdade e para a liberdade da mente, hoje alienada pelos inúmeros estímulos sensoriais e instintivos; pelo consumismo, pelo individualismo e pelo materialismo.

As dez jovens da parábola, segundo o ritual de casamento do tempo de Jesus, são uma espécie de “damas de honra”. Na noite do casamento, elas estão esperando o noivo, que foi acertar o contrato nupcial com o pai da noiva e que vem para conduzir a noiva à sua casa. No entanto, o esposo demora a fechar o contrato e só chega muito tarde, quando a metade das jovens já não tem mais óleo para manter suas lâmpadas acesas.

Está parábola, fortemente inspirada pelo Cântico dos Cânticos e contada apenas por Mateus, serve para manter as comunidades – representadas pelas jovens – na espera amorosa da manifestação do Reino. Talvez no momento em que o Evangelho foi escrito, muitas comunidades estivessem desanimando e enfraquecendo na “vigilância” e na esperança da vinda do Senhor. Daí a insistência: enquanto Ele não vem, é preciso estar vigilantes na expectativa desse encontro, com óleo preparado e o ouvido atento para escutar, na escuridão da noite, os sinais que anunciam a Sua chegada.

Não é por acaso que o Livro do Apocalipse termina com este grito ansioso de espera da esposa/comunidade pela vinda do Cristo/esposo: “Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22,21). Há uma dimensão de Advento que caracteriza, permanentemente, a dinâmica das comunidades. O centro delas é o Reino, para ele volta-se a sua atenção, e, para permanecer nesta atitude, elas empenham todos os esforços.

As pessoas prudentes assemelham-se aos que ouvem a Palavra de Deus e as põe em prática (Mateus 7,24), seguindo o caminho do discipulado com autenticidade. É “insensatez” deixar que o óleo da lamparina termine pela falta de uma vida sem fundamento em Jesus Cristo. Ainda que o noivo demore chegar, a lâmpada da “vigilância” deve estar preparada. “Eis o noivo! Saí ao seu encontro!”. É o grito no meio da noite que expressa o anseio pela chegada do Reino. Como na época em que o Evangelho de Mateus foi escrito, em torno do ano 85 depois de Cristo, é preciso reavivar a fé, manter a espera ativa pela prática da justiça (Mateus 24,12). Todos devem estar preparados com lâmpadas acesas, para entrar com o noivo na sala do banquete das bodas, na festa do Reino de Deus (Mateus 8,11s; 22,1-14). A salvação é dom gratuito de Deus, mas a porta fechada mostra que exige estar unido, comprometimento.

A reunião litúrgica da comunidade é a expressão-símbolo dessa vigilância. Celebramos porque vigiamos e vigiamos porque celebramos. Através dos dias e dos anos, essa chama da espera do Senhor Jesus é mantida firme e acesa pelas assembleias litúrgicas, especialmente através da Eucaristia, quando a comunidade retoma a prece do Apocalipse e proclama: “anunciamos, Senhor a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição, vem, Senhor Jesus!”. Não é sem razão a vigília foi o primeiro tipo de oração das Igrejas cristãs. As comunidades se reuniam durante a noite de sábado para acolher em oração o Santo dia do Domingo. Portanto o Domingo é o maior dia santo que existe. E Santo Agostinho assim dizia à sua comunidade, em meados do século IV, por ocasião da mãe de todas as vigílias, a Vigília Pascal: “Esta noite, que é de nossa Santa Vigília, se enche de toda claridade. Ela nos dá esta esperança que, com a Igreja inteira, sobre toda a face da Terra, nós não seremos mais surpreendidos pela noite quando o Senhor voltar. Pois, para nós cristãos, viver não é outra coisa que vigiar. E vigiar é abrir-se à vida”. 

4- A PALAVRA SE FEZ CARNE E SE FAZ CELEBRAÇÃO

A Boa Nova nos faz atentos para não deixar que falte o óleo do amor solidário, da prática da justiça. Proclamar Jesus com uma vida vazia de seu espírito e verdade, é manter as lamparinas apagadas.

A Eucaristia, bem como a escuta profunda da Palavra, vai moldando em nós a santidade que Deus espera de cada um de nós. É o pão que nos sustenta na caminhada da vida rumo à pátria definitiva. Para isso vigilância e lâmpadas acesas.

5- ORIENTAÇÕES GERAIS

1. Realizar a liturgia da Palavra com especial carinho, proclamando bem as leituras e cantar o Salmo responsorial de forma que a assembléia participe repetindo o refrão. Substituir os comentários por breves instantes de silêncio depois da cada leitura.

2. A homilia deve ajudar a assembléia a ligar a Palavra de Deus com a realidade em que vivemos e com o mistério que celebramos.

3. Dar maior atenção a toda a liturgia eucarística como ação de graças – dom gratuito que Jesus Cristo faz de sua vida ao Pai pela libertação da Humanidade: cantar o prefácio (ou a louvação da celebração da Palavra), o santo as aclamações e o Amém final da Oração Eucarística. Evitem-se cantos e gestos devocionais e individualistas (“Bendito, louvado seja”, “Deus está aqui”, “Eu te adoro, hóstia divina” etc.).

4. A narrativa da instituição da Eucaristia não é uma imitação da última ceia; por isso não se parte o pão neste momento como algumas vezes acontece. A liturgia eucarística, como se disse, é fazer o que Jesus fez: tomou o pão e o vinho, deus graças, partiu o pão e o deu (comer e beber). O partir o pão, como Jesus fez, corresponde à fração do pão em vista da comunhão. Por isso, a Redemptionis Sacramentum, número 55, considera um abuso partir o pão durante o relato da instituição.

5. Dia 14, é Dia Nacional da Alfabetização. No dia 17, lembramos a memória de Santa Izabel da Hungria, esposa, religiosa, protetora das floristas e servidora dos pobres. No dia 18 lembramos a memória da Dedicação das Basílicas de São Pedro e São Paulo em Roma.

6- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do 32º Domingo do Tempo Comum, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. Jamais os cantos devem ser escolhidos para satisfazer o ego de um grupo ou de um movimento ou de uma pastoral. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

O uso do repertório litúrgico, proposto nas celebrações, conforme o Hinário Litúrgico da CNBB, deve ser mantido. Contudo, as variações e opções não devem restringir, mas se ampliar, segundo o espírito da celebração e a inteligência da liturgia. O Canto de abertura tem a função ministerial de nos introduzir no mistério celebrado.

1. Canto de abertura.  “Chegue a Ti minha súplica” (Salmo 87/88,3). “A ti, Senhor, meu pedido”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 15.

Jesus Cristo é o Caminho que nos leva ao Pai, a Verdade que nos orienta e a Vida que renova o mundo e que nos enche de alegria. Contemplando o mistério da “vigilância”, outra ótima opção para este Domingo é o canto: “Vós sois o Caminho, a Verdade e a Vida, o pão da alegria descido do céu”, CD: Cantos de Abertura e Comunhão, melodia da faixa 10.

2. Hino de louvor. “Glória a Deus nas alturas...” Vejam o CD Tríduo Pascal I e II e também no CD: Festas Litúrgicas e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria e outros compositores.

O Hino de Louvor é chamado de “doxologia maior” em contraposição com a “doxologia menor” que é o “Glória ao Pai...”. Trata-se de um hino antiqüíssimo, iniciando com o louvor dos anjos na noite do Natal do Senhor (Lucas 2,14), desenvolveu-se antigamente no Oriente, como homenagem a Jesus Cristo. Não constitui uma aclamação à Santíssima Trindade, mas um hino Cristológico, isto é, os louvores se concentram no Filho Jesus. É um hino pelo qual, a Igreja reunida no Espírito Santo entoa louvores ao Pai e dirige súplicas ao Filho, Cordeiro e Mediador.

3. Salmo responsorial 62/63. É preciso ter sede de Deus. “A minha alma tem sede de vós e vos deseja, ó Senhor”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 16.

Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve ser cantado da mesa da Palavra.

4. O canto ritual do Aleluia. Vigilância constante (Mateus 24,42,44). “Aleluia... É preciso vigiar e ficar de prontidão”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 17.

Por ser diferente do Salmo Responsorial, o verso é uma citação do Evangelho que se segue.

Mais do que qualquer outra aclamação (Amém ou Hosana), o Aleluia é expressão de pura alegria de êxtase. É o júbilo, a que Santo Agostinho se referia como “a voz de pura alegria, sem palavra”. Este júbilo nos ensina que não podemos racionalizar muito o mistério da Palavra. A Palavra deve tocar não nosso intelecto, mas o coração.

O canto ritual do Aleluia (ou aclamação do Evangelho é executado de forma “responsorial”.

- Aleluia (por um solista);
- Aleluia (retomado por toda a assembléia);
- Versículo (por um solista)
- Aleluia (retomado por toda a assembléia).

Esta forma responsorial só é completa, quando o versículo bíblico é cantado, pois, caso contrário, a resposta não tem seu verdadeiro efeito. Por ser diferente do Salmo Responsorial, o verso é uma citação do Evangelho que se segue.

5. Apresentação dos dons.  Momento de partilha para com as necessidades do culto e da Igreja. O verdadeiro cristão sempre passa das trevas à luz. A exemplo de Cristo, nós devemos partilhar com os necessitados. O dízimo que ofertamos e o que contribuímos com a coleta da Missa é partilha ou sobra? Devemos ser oferendas com as nossas oferendas para socorrer os necessitados. “Bendito seja Deus Pai...” CD: Liturgia VII, melodia da faixa 12.

6. Canto de comunhão.  “Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis o dia e a hora em que o Senhor virá” (Mateus 25,13). “É preciso ficar acordado, para entrar no cortejo festivo”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 18.

7- ESPAÇO CELEBRATIVO

No espaço sagrado, sugerimos dispor várias tochas acesas ou aquelas “velas mariposas” também chamadas “lamparina mariposa” que se coloca água e óleo num copo. Pode-se colocar em volta do Ambão e em vários lugares adequados do espaço celebrativo.
           
8. AÇÃO RITUAL

Acolher bem as pessoas, que aos poucos vão formando a assembléia, símbolo do Corpo do Senhor. O ensaio dos cantos e um breve momento de silêncio favorecem o clima de oração, de participação interior e exterior, de encontro de Deus Pai com seus filhos e filhas reunidos em assembleia.

Valorizar os momentos de silêncio durante a celebração (no início da celebração, após cada leitura e o canto do salmo, após a homilia, após a comunhão...) para que o louvor bote do coração e da vida, não só dos lábios. Privilegie-se o silêncio como expressão de intimidade pessoal e comunitária com o mistério celebrado

Ritos Iniciais

1. A celebração tem início com a reunião da comunidade cristã (IGMR 27.47). O canto de abertura começa tendo em conta essa realidade eclesial, e vai introduzir a assembléia no Mistério celebrado. O uso do repertório litúrgico, proposto nas celebrações, conforme o Hinário Litúrgico III da CNBB, deve ser mantido. Contudo, as variações e opções não devem restringir, mas se ampliar, segundo o espírito da celebração e a inteligência da liturgia.

2. Sugerimos na saudação inicial, a fórmula “c”, do Missal Romano que são as palavras conforme a 2Ts 3,5:

O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja sempre convosco.

4. Em seguida, dar o sentido litúrgico da celebração. O Missal deixa claro que o sentido litúrgico da celebração pode ser feito pelo presidente, pelo diácono um leigo/a devidamente preparado (Missal Romano página 390). O sentido litúrgico pode ser proposto, através das seguintes palavras, ou outras semelhantes:

Domingo das dez virgens. Na celebração de hoje recebemos do Senhor o mandamento da vigilância ativa e constante, para apressar Sua vinda aqui e agora, com os olhos abertos aos sinais de Deus na História sendo previdentes e tendo as lâmpadas acesas.

6. Seria muito conveniente um ato penitencial, conforme algum dos formulários propostos pelo Missal Romano. Vale a pena uma leitura atenta dessas propostas que exaltam a misericórdia de Deus acima dos nossos pecados. A melhor opção para o Ato penitencial seria a fórmula 5 para o Tempo Comum, página 394 do Missal Romano que destaca Cristo pobre para nos enriquecer.

Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça, tende piedade de nós.
Cristo, que vos tornastes pobre para nos enriquecer, tende piedade de nós.
Senhor, que viestes para fazer de nós o vosso povo santo, tende piedade de nós.

6. Cada Domingo do Tempo Comum é Páscoa semanal. Cantar de maneira festiva o Hino de louvor (glória).

7. Na Oração do Dia deste domingo pedimos ao Deus da Vida, de poder e misericórdia que afaste de nós todo obstáculo que nos impede de estar a serviço da Vida.

Rito da Palavra

1. É bom lembrar que caiu em desuso comentários antes das leituras. Antes da Palavra de Deus, nenhuma palavra humana. Antes das leituras, cante-se um refrão meditativo.

2. Para a Profissão de fé, as comunidades que a celebrarão à noite, pode-se, na chegada, distribuir velas aos fiéis. Se não for possível velas para todos, pode ser para as pessoas da equipe de celebração e coordenadores de pastorais e movimentos. A profissão de fé é um ato simultaneamente pessoal e comunitário. De fato, o primeiro sujeito da fé é a Igreja.

Rito da Eucaristia

1. A preparação dos dons tem uma finalidade prática, expressa na procissão com que o pão e o vinho são trazidos ao altar. Segundo o costume das refeições judaicas, bendiz-se a Deus pelo alimento básico, o pão, e pela bebida mais significativa, o vinho. Evitar chamar este momento de “ofertório”, pois ele acontece após a narrativa da ceia (consagração).

2. Na Oração sobre o pão e o vinho suplicamos a Deus que lance sobre as oferendas um olhar de perdão e de paz para que possamos com afeto cordial, viver o mistério da Paixão de Cristo.

4. Para este Domingo é muito oportuno que se escolha o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum VI, que destaca Cristo com o penhor da Páscoa eterna e que também somos peregrinos neste mundo cujo embolismo reza: “Em vós vivemos, nos movemos e somos. E, ainda peregrinos neste mundo, não só recebemos, todos os dias, as provas do vosso amor de Pai, mas também possuímos, já agora, a garantia da vida futura”. Nosso grifo no texto identifica aqueles elementos em maior consonância com o Mistério celebrado neste Domingo e que pode ser aproveitado na própria, ao modo de mistagogia. Ou a Oração Eucarística para Diversas Circunstâncias II “Deus conduz sua Igreja pelo caminho da salvação”, que apresenta a comunidade como peregrina neste mundo, sempre acompanhada de Cristo e orientada para o Reino. Esta Oração Eucarística e o Prefácio VI trazem a tônica escatológica, afinada ao conjunto da liturgia deste Domingo.

5. É muito oportuno usar a fórmula “b” do Missal Romano, João 8,12 para o convite à comunhão:

Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida.

6. De acordo com as orientações em vigor, a comunhão pode ser sob as duas espécies para toda a assembléia. A comunhão em duas espécies manifestará o caráter escatológico da Eucaristia (Lucas 22,18). A comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal quando sob as duas espécies. Sob essa forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no Reino do Pai (IGMR, nº 240). Quando bem orientada, a comunidade aprende fácil esse rito que é resposta obediente ao mandamento do Senhor “tomai e bebei”.

Ritos Finais

1. Na oração pós-comunhão agradeçamos a Deus pela Eucaristia e também suplicamos para que persevere a graça da autenticidade naqueles que receberam a força do Espírito.

2. As palavras do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: “Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora em que o Senhor virá”. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

9- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com óleo em nossas lâmpadas, vamos atravessando o tempo na espera das vindas de Cristo e na expectativa da sua derradeira volta, quando nos tomará para, depois da morte, nos transfigurar. Convivendo com a sabedoria que vem de Deus e agindo prudente e vigilantemente, esperamos a vinda do Senhor-Esposo.

O objetivo da Igreja é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
           

Pe. Benedito Mazeti

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