30 de junho de 2018
Leituras
Atos 3,1-10. O povo todo viu o homem
andando e louvando a Deus.
Salmo 18/19,2-5. Os céus proclamam a
glória do Senhor.
Gálatas 1,11-20. O evangelho pregado
por mim não é conforme a critérios humanos.
João 21,15-19. Apascenta os meus
cordeiros.
“APASCENTA
AS MINHAS OVELHAS”
1-PONTO DE PARTIDA
Solenidade dos
Apóstolos Pedro e Paulo. Celebramos neste domingo a Páscoa de Jesus, na vida e
no ministério dos apóstolos Pedro e Paulo, agradecendo a Deus pela fé de Pedro
e pelo empenho missionário de Paulo, testemunhas fiéis de Jesus Cristo. Rezemos
em comunhão com a Igreja de Roma, que testemunhou o martírio deles, e com seu
bispo de Roma, Francisco.
Os Apóstolos
Pedro e Paulo se notabilizaram no grupo dos apóstolos de Jesus. Apesar da
notoriedade que lhes foi dada ao longo da história da Igreja e, ainda hoje,
eles são apresentados pelos evangelistas e nos Atos com profundas marcas de
fragilidade humana, durante o seu encontro com Jesus.
Celebrando
hoje a Páscoa desses dois grandes apóstolos e mártires de Jesus, a Igreja é
lembrada que em todas as comunidades cristãs precisam estar presentes, e muito
ligados com duas faces, os fundamentos da mesma missão evangelizadora: a vida
eclesial com dinâmica de comunhão e participação e sua ação transformadora no
mundo.
Hoje também
rezamos especialmente pelo papa Francisco, bispo de Roma, cidade onde se deu o
martírio de Pedro e Paulo. Sua missão é selar para que a Igreja permaneça
unida, fiel a Jesus Cristo e seu projeto, realizando com humildade e coragem
uma ação evangelizadora, cada vez mais inculturada, profética e aberta a todos.
2- REFLEXÃO BÍBLICA,
EXEGÉTICA E LITÚRGICA
Primeira leitura – Atos dos Apóstolos 3,1-10.
A comunidade cristã primitiva, embora consciente da novidade da sua fé, ainda
não se tinha distanciado das práticas religiosas hebraicas. Os próprios
Apóstolos Pedro e João iam ao Templo para participarem no sacrifício vespertino
(cf. Êxodo 28,38-42), que incluía a oração da tarde e à qual se unia
espiritualmente, por exemplo, o piedoso Cornélio (cf. Atos 10,3). É nesta
circunstancia que Pedro realiza “no nome de Jesus Cristo, o Nazareno”
(versículo 6) o primeiro milagre, curando um homem manco de nascença.
Passagem que
relata a cura de um homem manco e faz parte de um conjunto de relatos (Atos
3-5) onde a pessoa de Pedro ocupa lugar preponderante.
O relato de
hoje destaca, antes de tudo, o poder taumatúrgico dos apóstolos, sinal porque
se reconhece que são verdadeiramente os depositários do poder messiânico de
Jesus. Pedro responde à sua espera operando a cura do homem manco, não em nome
do Senhor “ressuscitado”, mas em nome do “Messias” Jesus de Nazaré (versículo
6; cf. Marcos 9,38; 16,17). Pedro imita na versão de seu milagre, os gestos e
as palavras de Jesus de Nazaré que curava todos os males. Seu mandamento é
idêntico ao de Jesus: “levanta-te e
anda” (versículo 6. cf. Lucas 5,23); o milagre ocorre onde Jesus operava uma
cura semelhante (Mateus 21,14); o Apóstolo Pedro, enfim, toma o doente pela
mão, à maneira de Jesus (versículo 7; cf. Lucas 8,54).
O poder de
fazer milagres atribuídos aos Apóstolos é percebido pela comunidade como um
sinal de continuidade entre o tempo de Jesus e o tempo da Igreja; trata-se de
uma garantia de que Jesus-Messias está sempre entre os cristãos, para além
mesmo de sua morte.
Pedro, “em
nome”, isto é, na pessoa e autoridade humano-divina “de Jesus Cristo”
(versículo 6), faz o milagre. É este “Nome” que Pedro e João defendem e pregam
ao longo de três capítulos dos Atos dos Apóstolos (capítulos 3-5). E é ainda
por causa deste “Nome” que os dois Apóstolos devem comparecer – como outrora
Jesus – perante o Sinédrio e sofrer a prisão (cf. Atos 4,1-22; 5,17-18.26-33).
Apesar disso eles permaneciam na certeza da fé de que só “em nome de Jesus”
podemos se salvos (cf. Atos 4,12). Se nos deixarmos conquistar totalmente pelo
amor de Jesus Cristo também cumpriremos atos de heroísmo.
É importante
lembrar que o milagre de Pedro significa também a reunião, no Templo, de todos
os excluídos. Mesmo sendo adepto da liturgia do Templo, Pedro tinha consciência
de que, na assembléia litúrgica cristã, as barreiras que excluem os impuros
(pagãos, enfermos, crianças: cf. Levítico 21,18; 2Samuel 5,8), de agora em
diante devem ser destruídas (versículo 8).
Lucas,
finalmente, diz-nos que o manco curado entra no Templo “caminhando, saltando e
louvando a Deus” (versículo 8). Vê no acontecimento a realização de Isaias
35,6: “Então o manco saltará como um cervo”.
Ao introduzir o coxo no Templo, Pedro exprime sua fé na vitória
Salmo responsorial – 18/19,2-5. O Salmo
19/19 mistura dois tipos, e isso levou a dividi-lo em dois. De fato, de 2 a 7
temos um hino de louvor, sem nenhuma introdução. Nele o céu e o firmamento, o
dia e a noite, em silêncio, cantam os louvores de quem os criou. É, portanto,
um hino de louvor ao Deus Criador. Mas na sua segunda parte (versículos de
8-15) o estilo é sapiencial, apresentando uma reflexão sobre a Lei de Deus.
Nos versículos
utilizados pela liturgia de hoje, temos um solene louvor ao Criador do
universo: céu, firmamento, dia, noite e, sobretudo, o sol, proclamam, sem
palavras, os louvores de quem os fez. O louvor silencioso é o mais importante,
pois demonstra que as palavras não conseguem exprimir tudo o que se sente. O
sol é comparado como esposo que sai do quarto, como guerreiro e como atleta que
percorre o caminho que lhe foi traçado. Na primeira estrofe, o Salmo louva a
Deus pela glória que Lhe provém da “obra” da Criação (versículos 2-3). Afirma
depois que a “linguagem” da Criação, embora diferente da nossa, alcança o mundo
inteiro (versículos 4-5). A liturgia aplica o texto à pregação dos Apóstolos,
que chegou aos confins do mundo.
O rosto de
Deus tem duas imagens muito fortes neste Salmo: o Deus da Aliança (versículos
8-15), que entrega a Lei a seu povo, e o Deus Criador, reconhecido como tal por
suas criaturas em todo o mundo (versículos 2-7).
O Novo
Testamento viu em Jesus o cumprimento perfeito da Nova Aliança, Aquele que faz
ver de forma perfeita o Pai (João 1,18; 14, 9). Sua lei é o amor (João 13,34).
Jesus louva o Pai por ter revelado seu projeto aos pequeninos (Mateus 11,25) e
mandou aprender com os lírios do campo e as aves do céu o amor que o Pai tem
por nós (Mateus 6,25-30).
Segunda leitura – Gálatas 1,11-20. Paulo afirma que deve seu evangelho a uma
“revelação”, isto é, a uma intervenção pessoal de Cristo em sua vida, e não à
comunidade cristã de Jerusalém (versículos 11-12). É certo que Paulo deve a ela
numerosas fórmulas e tradições (cf. 1Coríntios 15,1-3), mas o conteúdo de sua
mensagem é de ordem “apocalíptica” (revelação).
Paulo
está percorrendo um caminho oposto ao que leva a Jesus: perseguia
“terrivelmente a Igreja de Deus” (versículo 13). Comporta-se de boa fé (“Agia
assim sem saber”: 1Timóteo 1,13), mas Jesus Ressuscitado, na Sua
misericórdia,apareceu-lhe no caminho de Damasco e pergunta-lhe: Saulo, Saulo,
porque Me persegues”? ( Atos 9,4).
A
aparição divina, que lhe penetra o íntimo, contém em resumo todo o mistério de
Cristo e da Igreja. Paulo quis fazê-lo totalmente seu; por isso reflete
refugiando-se no deserto (versículo 17). Depois de três anos vai à Jerusalém
para se encontrar com “Cefas”, Pedro em aramaico (versículo 18); dialoga com
ele, é informado por ele e recebe dele aprovação. Portanto, o seu Evangelho é
autêntico, a sua autoridade é válida. Notemos que Paulo chama a Pedro com o
nome que Jesus lhe atribuiu, reconhecendo assim a investidura de Pedro como
chefe da Igreja (cf. João 1,42; Mateus 16,18).
A
idéia essencial que disso se conclui é que Paulo, o antigo perseguidor, não
entrou apenas em um processo de conversão individual, fazendo-se discípulo
depois de ter sido hostil. Sua conversão coincide com um apelo mais fundamental
que o tornou o apóstolo das nações (versículo 16). Conversão, acesso à
apostolicidade e abertura desta às nações, tais são, para Paulo, as
características essenciais do acontecimento do caminho de Damasco.
Não
é tanto pelo conteúdo que o Evangelho de Paulo difere dos Doze; difere por
causa de sua difusão entre as nações, difusão que, aos olhos de Paulo, faz
parte integrante de sua mensagem. Vai a Jerusalém não para verificar se seu
Evangelho está correto, mas para defender o princípio de um Evangelho para as
nações (portanto, de um acesso a Cristo sem lei e sem circuncisão: cf. Gálatas
2,6). Na realidade, não poderia haver
desconfiança dos Doze para com um Evangelho vindo do próprio Deus; Paulo,
porém, leva amplamente em consideração seus contatos com Jerusalém, a fim de
destacar a unidade da missão.
Evangelho – João 21,15-19. João reflete
uma manifestação de Jesus ressuscitado a Pedro e a alguns dos Doze Apóstolos no
mar de Tiberíades (João 21,1). Narra a pesca milagrosa (João 21,1-11) e o
alimento que Jesus preparou para eles (versículos 12-14). Relata depois o
diálogo entre Jesus e Pedro. A “Simão, filho de João” o Mestre pergunta três
vezes se O ama; depois de cada resposta afirmava, confere-lhe o poder de
apascentar as Suas ovelhas (versículos 15-17). Finalmente preanuncia-lhe o
cárcere e o martírio, com o qual o Apóstolo glorificará a Deus.
No Evangelho
de João é o Ressuscitado que transmite Seus poderes a seus discípulos (João
20,21-23). Em particular, é no quadro das aparições do Ressuscitado que o primado
é conferida a Pedro (nossa leitura de hoje), ao contrário de Mateus, Marcos e
Lucas (Sinóticos), que situam esse acontecimento antes da morte de Jesus
(Mateus 16,13-20). O evangelista João quer manifestar que os poderes
missionários de sacramentais da Igreja são apenas a irradiação da glória do
Ressuscitado (cf. também Mateus 28,18-19).
Nessa
passagem, consagrada ao primado de Pedro, a transmissão de poderes por Jesus
não se faz sem algum humor. Por três vezes Pedro renega seu Mestre (João 18,17-27);
também por três vezes Jesus exige dele uma profissão de amor. Pedro se
acreditava superior aos outros em seu zelo para com o Senhor (Mateus 26,33);
Cristo o convida para uma superioridade no amor (“mais do que estes”, versículo
15).
Pedro não afirma
abertamente seu apego ao Senhor: humildemente se abandona ao conhecimento que
dele Cristo pode ter (“tu o sabes...”: 15-17). Cristo lhe pergunta duas vezes
se tem amor por ele (ágape) e Pedro responde que tem apego (philein) por seu
Mestre. O Apóstolo, portanto, não se pronuncia sobre o amor religioso que Jesus
lhe pede; contenta-se em manifestar-lhe sua amizade.
Na realidade,
é pelo exercício de seu primado e pela maneira como amará os cordeiros e as
ovelhas do Senhor que Pedro manifestará seu apego ao Senhor e o ágape que o
anima.
O amor (ágape)
trazido por Cristo em sua morte (João 15,14) de agora em diante tem sua
instituição própria: a Igreja, conduzida por Pedro, é o sacramento visível do
ágape do Salvador. Que o pastor ame as suas ovelhas segundo convém, e o sinal
do amor de Cristo pelas pessoas será entregue ao mundo. O primado, portanto,
não é uma recompensa dada ao amor eventual de Pedro por seu Mestre: trata-se de
instituição que revela o amor de Cristo pelas pessoas.
3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA
Podemos
retomar alguns pensamentos das leituras bíblicas, começando pelo texto do
Evangelho. Este diálogo entre Jesus e Simão, filho de João, possui uma força e
uma densidade tais que deixa um sinal na nossa vida espiritual. Jesus pergunta
três vezes ao pescador da Galiléia se ele O ama. Nos discursos da Última Ceia o
Senhor falou diversas vezes do amor pela Sua pessoa, especificando que seria
verdade só se fosse acompanhado pela prática dos Mandamentos: “Se me amais,
obedecereis aos meus mandamentos” (João 14,15; cf. 14,21-23). Agora Ele
pergunta, categoricamente, a Pedro se O ama. O texto grego utiliza dois verbos
diferentes, ora um, oura outro, talvez para variar. Ao ouvir a tríplice
pergunta, Pedro fica atônito: no final ele não responde ao “me amas mais do que
estes?” inicial, e confia no conhecimento divino de Jesus, “Senhor, tu sabes
tudo” (versículo 17), para Lhe dizer que o ama.
Depois de cada
resposta afirmativa, Jesus confere ao Apóstolo o encargo: “Apascenta as minhas
ovelhas, apascenta os meus cordeiros” (versículos 15-17). Do amor nasce o
serviço na Igreja, serviço que é exercício de amor que Pedro deve cumprir,
amando toda a Igreja. A Si mesmo, Bom Pastor, (João 10,10), Jesus faz suceder o
pastor Pedro, como Seu vigário e continuador. As ovelhas e os cordeiros, isto
é, todos os cristãos, são de Jesus, mas Pedro deve prestar-lhes o seu serviço
de amor e de guia. Jesus Bom Pastor, dá “a vida pelas ovelhas” (João10,15) e
preanuncia a mesma sorte ao pastor vigário: “Estenderás a mão” (versículo 8)
para que, porventura, seja pregado numa cruz.
Exercemos já
talvez atividades na paróquia; façamos tudo com amor. Ou então, poderíamos
cumpri-las, mas ainda não nos decidimos: esforcemo-nos para que isso aconteça o
mais depressa possível, preparemo-nos, atuemos por amor.
O apostolado
nasce do amor e é exercido no amor. É o que nos dizem, na sua atividade
concreta, os dois santos que festejamos. Pedro não tem ouro e nem prata, mas
possui na realidade uma coisa ainda mais poderosa, “O que tenho te dou”, isto
é, a fé operosa: “em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda”
(Primeira leitura: Atos 3,6). Esta fé, fortalecida por obra do Espírito Santo
no Pentecostes, levou Pedro a pronunciar a sua primeira pregação: com o milagre
do coxo colocou as premissas para o seu segundo discurso sobre o “Nome” de
Jesus (cf. Atos 4).
A Solenidade
dos santos Apóstolos Pedro e Paulo quer despertar em nós o compromisso pelo
apostolado no amor.
4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO
A liturgia
celebrada deve causar em nós a necessidade de sermos testemunhas do Cristo que
celebramos. Como reza a Oração do Dia, os apóstolos “nos deram as primícias da
fé”, e cabe a nós sermos propagadores e animadores dessa fé. Firmes no amor,
queremos ser “um só corpo e uma só alma” (Oração depois da Comunhão) em louvor
a Deus.
A nossa vida
de cristãos, assim como a de Cristo, tende a se tornar louvor ao Pai, cujo
sentido é deixar que a existência inteira seja dirigida pelo Mistério da
Páscoa. O Hinário Litúrgico da CNBB, em um de seus hinos para esta solenidade,
canta esta realidade acontecendo na entrega dos apóstolos Pedro e Paulo: “Toda
a Igreja unida celebra a memória pascal do Cordeiro, irmanada com Pedro e com
Paulo, que seguiram a Cristo por primeiro”.
Nós, os cristãos,
assim como os judeus, reconhecemos a debilidade de nosso louvor que é imagem de
nossa fraqueza como homens e mulheres, sujeitos às quedas e falhas da história
humana. As circunstancias culturais, sociais e mesmo religiosas, nem sempre nos
favorecem ser testemunhas do Evangelho. No louvor que damos a Deus em nossas
celebrações (Santo), “apelamos à assembléia lá do alto, para que dê força a
nossa fraca voz e apóie nosso louvor” (Giraldo, Cesare. Redescobrindo a
Eucaristia. São Paulo: Loyola, 2002). Assembléia lá do alto, que na antiga
anáfora de São Tiago da Igreja de Jerusalém, é chamada de “Jerusalém celeste”.
Podemos constatar hoje na Anáfora de São Tiago que está no Missal do Rito
Maronita na página 269: “Na verdade, ó Pai, é digno, justo e necessário,
dar-Vos graças, bendizer-Vos, louvar-Vos, adorar-Vos, Vós que sois Criador de
todas as coisas, visíveis e invisíveis. A Vós enaltecem todas as criaturas: os
céus e suas potestades, o sol, a lua e todos os astros, a terra, os mares e
tudo o que eles contém; a Jerusalém celestial, a assembléia dos primeiros
eleitos inscritos no Céu, os Anjos e Arcanjos, ministros do Altíssimo, todos
cantam hinos de vitória, louvando e continuamente Vossa Majestade gloriosa,
aclamando e dizendo: Santo, Santo, Santo...”
O resultado a
este apelo é a participação na comunhão dos santos. Santos esses que, depois de
cumprir todas as tarefas que o tempo lhes confiou, agora juntos com os anjos
são “os especialistas do Sanctus”. São os defuntos (defuncti), isto é, os que
cumpriram a missão de ser ícones, rendem os louvores do Santo, dia a dia.
Unir-vos à sua voz segura, reforça nosso canto – isto é, nossa existência – que
é sempre condicionado pelo tempo e pelo espaço.
Nesta
perspectiva, realiza-se aquilo que suplicamos na Oração depois da Comunhão,
saboreando os frutos da fé de Pedro e de Paulo, tendo fortalecido nossa
identidade de ícones do Cordeiro, unidos aos Santos e Santas de Deus.
5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA
É muito bom
louvar a Deus hoje pelo testemunho dos Apóstolos Pedro e Paulo – “duas
oliveiras diante do Senhor, brilhantes candelabros de esplêndido fulgor” (Hino
do Ofício das Leituras).
Rezamos no
Prefácio: “Hoje, vós nos concedeis a alegria de festejar os Apóstolos São Pedro
e São Paulo. Pedro, o primeiro a proclamar a fé, fundou a Igreja primitiva
sobre a herança de Israel. Paulo, mestre e doutor das nações, anunciou-lhes o
Evangelho da Salvação. Por diferentes meios, os dois congregaram a única
família de Cristo e, unidos pela coroa do martírio, recebem hoje, por toda a
terra, igual veneração...”. Esses santos plantaram a Igreja, regando-a com seu
sangue. Beberam do cálice do Senhor e se tornaram amigos de Deus (cf. Antífona
de Entrada).
Pedro e Paulo
foram como Cristo, “derramados em sacrifício”. Viveram a entrega da morte e a
alegria da libertação e da salvação realizada pelo Senhor. Cristo morreu pelos
irmãos. Nesta Eucaristia, como Ele mesmo pediu, fazemos memória do mistério de
sua Páscoa. Recordamos também a entrega dos mártires Pedro e Paulo e dos
mártires de todos os tempos. Com Cristo entreguemos também a nossa vida e a
vida de tantos irmãos e irmãs para “ser derramada em sacrifício agradável a
Deus”.
Que a nossa
vida seja expressão desta entrega: “Fortalecei, ó Deus, com o vosso sacramento os
fiéis que iluminastes com o ensinamento dos apóstolos...” (Oração
Pós-Comunhão). Como Pedro e Paulo devemos ter uma vida totalmente disponível a
nossos irmãos.
Hoje,
especialmente, suplicamos para que o Papa que é o bispo de Roma e todos os
pastores sejam pétros nas mãos do Senhor, fiéis ao Evangelho, na condução da
Igreja como servidora da vida e sinal e instrumento da comunhão entre os povos.
6. ORIENTAÇÕES GERAIS
1. Atenção aos
dois formulários de celebração: um deverá ser usado no sábado (Missa da Vigília)
e o outro deverá ser usado no Domingo (Missa do Dia).
2. A equipe de
liturgia precisa estar atenta aos dons e carismas presentes na comunidade,
cuidar para que haja abertura a novos membros, partilhar bem os serviços.
3. A cor
litúrgica desta solenidade é o vermelho, lembrando o sangue derramado pelo
martírio.
4. A CNBB
oferece um bom repertório para esta celebração nos CD´s Festas Litúrgicas II.
5. Lembrar nas
preces dos fiéis o Papa como sinal de unidade e pastor da comunhão universal da
Igreja.
6. Lembrar que
no dia 3 de julho, a Igreja celebra a festa de São Tomé, Apóstolo que
evangelizou a índia e fundou a Missa em Rito Malabar nesse mesmo país.
7- MÚSICA RITUAL
O canto é
parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para
animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas,
executados com atitude espiritual e,
condizentes com a Solenidade de hoje,
ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só
saber que os cantos são da Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, é preciso executá-los com atitude
espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade
tenha o direito de cantar o mistério celebrado. Jamais os cantos devem
ser escolhidos para satisfazer o ego de um grupo ou de um movimento ou de uma
pastoral. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja
corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.
“Não tem
sentido, por exemplo, escolher os cantos de uma celebração em função de alguns
que se apegam a um repertório tradicionalista, ou ainda de outros que cantam
somente as músicas próprias de seu grupo
ou movimento, nem de outros que
querem cantar exclusivamente cantos ligados à realidade sócio-política, se isto
vai provocar rejeição da parte da assembléia” (A música Litúrgica no Brasil,
estudos da CNBB, página 78).
Ensina a
Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além
de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse
sentido o Hinário Litúrgico da CNBB nos oferece uma ótima opção, que gravado no
CD: Festas Litúrgicas II.
1. Canto de abertura. O apóstolo
Pedro, e Paulo, o doutor das nações, nos ensinaram, Senhor, a vossa lei. “Canta,
meu povo!”..., CD: Festa Litúrgicas
II, melodia da faixa 15.
2. Hino de louvor. “Glória a
Deus nas alturas.” Vejam o CD Tríduo Pascal I e II e também no CD
Festas Litúrgicas I; Partes fixas do Ordinário da Missa do Hinário Litúrgico III
da CNBB e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria Reginaldo Veloso e
outros compositores.
O Hino de
Louvor, na versão original e mais antiga, é um hino cristológico, isto é,
voltado para Cristo, que exprime o significado do amor do Pai agindo no Filho.
O louvor, o bendito, a glória e a adoração ao Pai (primeira parte do Hino de
Louvor) se desdobram no trabalho do Filho Único: tirar o pecado do mundo,
exprimindo e imprimindo na história humana a compaixão do Pai. Lembremo-nos: o
Hino de Louvor não se confunde com a “doxologia menor” (Glória ao Pai, ao Filho
e ao Espírito Santo). O Hino de Louvor encontra-se no Missal Romano em prosa ou
nas publicações da CNBB versificado numa versão que facilita o canto da
assembléia.
3. Salmo responsorial 18/19. “Os
céus proclamam a glória do Senhor” CD: Festas Litúrgicas II, melodia da faixa
17.
O canto do
Salmo responsorial, é a Palavra de Deus, isto é, uma espécie de leitura
bíblica. O Salmo não vem de uma melodia, não inventa uma melodia, procure na
Tradição da Igreja, naqueles trechos que a Igreja oferece a melodia certa. Na
hora que o salmista chega no Ambão proponha e cante uma vez. Não diga quando
chegar no Ambão Salmo responsorial o refrão será..., nada disso, isso só
atrapalha. O salmista chega com calma diante do Lecionário (Livro da Palavra),
cante sozinho (a), deixe que a assembleia responda, ele se cala, depois o
salmista retoma os textos, as estrofes, cantou a estrofe, se cala, a assembleia
retoma assim até o final. O salmista cantará o refrão só uma vez para iniciar,
para isso precisa ensaiar a assembleia antes. O salmo responsorial que nunca
pode ser mudado, ele é importante para que a Palavra de Deus que foi anunciada
encontre em nós uma ressonância e se torne diante de Deus uma resposta.
4. Aclamação ao Evangelho. Ó
Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo! (João 21,17d). Mesma música da
faixa 18 do CD: Festas Litúrgicas II. O canto de aclamação ao evangelho
acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical, página 1027 ou
Lecionário Santoral III, página 118.
5. Canto após a homilia. Após
uns momentos de silêncio entoar um canto que confirme a confissão de Pedro.
“Aleluia, tu és Pedro! Aleluia”, CD: Festas Litúrgicas II, melodia da faixa 21.
6. Apresentação dos dons. O
canto de apresentação das oferendas, conforme orientamos em outras ocasiões,
não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra
acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração, na Solenidade dos
Apóstolos Pedro e Paulo. Devemos ser oferendas com nossas oferendas Expressemos
nossa caridade neste momento da coleta do óbulo de São Pedro. “Quem nos
separará?,...”, CD: Festas Litúrgicas II, melodia da faixa 19.
7. Canto de comunhão. “Simão,
filho de João, tu me amas mais do que estes? Senhor, tu sabes tudo: tu sabes
que eu te amo!”. “Toda a Igreja, unida, celebra a memória pascal do Cordeiro”,
CD: Festas Litúrgicas II, melodia da faixa 20.
O canto de
comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do dia. As músicas do CD: Festas
Litúrgicas II da Coleção: Cantos do Hinário Litúrgico da CNBB nos ajudam a
viver melhor o mistério celebrado. Para comunhão, sugerimos o canto que está no
CD, melodia da faixa 20, que une a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia. Esta
é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no Evangelho
nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom” com o qual
o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando estes
conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a “unidade entre a mesa da
Palavra e a mesa da Eucaristia”.
8- ESPAÇO CELEBRATIVO
1. O
simbolismo da cruz traz presente o anúncio da paixão e ressurreição do Senhor.
A cruz processional, a mesma que será usada na procissão de abertura, esteja na
entrada da Igreja, por onde todos passam. É uma forma de trazer presente o
mistério que será celerado. Ela pode ficar aí até o início da celebração,
ladeada de velas e flores vermelhas, de forma que chame a atenção de todos os
que vão chegando para a celebração.
2. Na entrada
da Igreja poderia se colocar uma foto do Papa juntamente com uma estampa ou
imagem de São Pedro e São Paulo com alguma frase do Evangelho ou das leituras.
3. Como já
afirmamos, a cor litúrgica é o vermelho, lembrando o sangue derramado pelos
Apóstolos Pedro e Paulo. É bom fazer um arranjo floral especial, mas simples,
que evidencie a cor vermelha e a cor
branca para que destaque o caráter festivo da celebração, para simbolizar o
martírio como testemunho, porque celebramos a Páscoa de Jesus Cristo na vida
dos apóstolos e mártires Pedro e Paulo. Seria interessante usar palmas
vermelhas.
4. Usar a cor
vermelha também na mesa da Palavra.
5. Diante do
Ambão, onde se proclama a Palavra de Deus, ou junto a Cruz processional,
pode-se colocar um ícone dos dois Apóstolos, ornamentado com pano vermelho,
flores e incenso. Se não foi feito o Rito da Dedicação, colocar também duas
velas acesas. No “Google imagens” basta digitar “ícone Pedro e Paulo” para se
obter boas opções, caso não se encontre onde adquirir a imagem.
9. AÇÃO RITUAL
Nas igrejas
onde foi feito o Rito da Dedicação, antes de iniciar a celebração, ascender as
12 ou 4 velas com o refrão meditativo: “Ó luz do Senhor, que vem sobre a
terra...”.
Ritos Iniciais
1. Pode-se
trazer logo depois da Cruz processional ou depois do Evangeliário, os ícones de
Pedro e Paulo. Disponibilizamos no site www.calbh.com.br,
duas imagens que podem servir às comunidades que não dispõem de uma iconografia
litúrgica destes dois santos. O melhor é que servissem de modelo, para que
algum artista da comunidade “escrevesse” o ícone (isto é, pintasse a imagem
sacra. O termo escrever, em linguagem iconográfica, recorda que se trata da Escritura
feito imagem. No caso, é a Escritura feito carne em Pedro e Paulo, testemunhas
de Cristo). Pode-se também trazer estampas de outros mártires da caminhada.
2. Nesse caso,
ambos os ícones podem ser postos junto à cruz caso ela permaneça no espaço, ou
diante do Ambão. Aqui, um ensinamento de Cláudio Pastro: “No presbitério nunca
se coloca imagens ou pinturas da Mãe de Deus ou de Santos, exceto as que já
existem em igrejas anteriores ao Concílio Vaticano II, quando a concepção de
espaço era outra”. Quando a Mãe de Deus for o trono de Cristo aí teremos
exceção, pois o Cristo ainda permanece no centro. (...) Toda a Igreja será
dedicada a Deus e, às vezes, em honra de um determinado santo (...) aí será bom
destacar a centralidade do Cristo (que é aquele que tudo santifica) para esse
santo. (...) Aqui é bom lembrar e distinguir o que é arte sacra e arte
religiosa. Jamais arte de devoção estará no presbitério (Cláudio Pastro. O Deus
da Beleza. Educação através da beleza. São Paulo: Paulinas, 2009, p. 103). É
com base nestes dados que sugerimos ícones e que estejam junto à cruz de Jesus.
3. A saudação
inicial pode ser a fórmula “d” Romanos 15,13:
O Deus da esperança, que nos cumula de toda
a alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
4. Após a
saudação, quem preside ou o animador introduz o sentido litúrgico com palavras
semelhantes:
Celebramos a memória dos Apóstolos Pedro e
Paulo que tiveram suas vidas transformadas pelo encontro com Jesus Cristo. O
seu amor pela Igreja e pelo Evangelho nos mostra, hoje, como em meio aos
desafios do nosso tempo, seguir os passos de Jesus.
5. Na oração
do dia suplicamos a Deus que nos conceda os auxílios necessários para a nossa
salvação pela intercessão de Pedro e Paulo.
Rito da Palavra
1. Nas igrejas
dedicadas é dia de se acender as 12 ou 4 velas da dedicação nas paredes
simbolizando os Apóstolos como colunas da Igreja. Nas igrejas onde não foi
celebrado o Rito da Dedicação, antes da proclamação das leituras, enquanto se
canta um refrão meditativo para criar ambiente de escuta, acendem-se as duas velas
diante dos ícones que está à frente da Mesa da Palavra e depõe-se o incenso. Não
tem sentido acender as duas velas nas igrejas onde foi feito o Rito da
Dedicação. O refrão pode ser:
Ó luz do Senhor, que vem sobre a terra,
inunda meu ser, permanece em nós.
2. Nas igrejas
onde foi feito o Rito da Dedicação, abrir o rito da Palavra, recordando
brevemente a vida de Pedro e Paulo. Antes de proclamar as leituras, duas
pessoas, previamente preparadas, uma conta vida de Pedro e a outra a vida de
Paulo. Fazer uma ligação entre a Páscoa deles, a Páscoa de Jesus e a nossa
Páscoa hoje. Em seguida como refrão meditativo, sugerimos “A voz de Deus se
espalha”. A melodia está disponível no site www.calbh.com.br.
3. Após a homilia,
seria interessante um tempo de contemplação silenciosa do Mistério Pascal em
Pedro e Paulo, mediada pelo canto “Entoemos hinos”, da comunidade de Taizé. A
melodia será encontrada no CD: Alegria em Deus (Paulinas). Em seguida queimar
incenso diante dos ícones, ou mesmo incensar com o turíbulo enquanto se entoa o
hino que recorda a ação de Deus em seus anjos e santos. A assembléia pode
retomar a resposta de amor de Pedro: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo”.
Repetir várias vezes. Em seguida renovar sua própria profissão de por meio do
“Creio”. Podem ser renovadas as promessas do Batismo ou os ministros e
ministras renovarem o compromisso assumido. Poderia ser com a renovação das
promessas batismais, em forma dialogada, diante do Círio pascal aceso, no
estilo da Vigília Pascal.
Rito da Eucaristia
1. O
presidente da celebração deve motivar com muita convicção a coleta deste
domingo chamado “Óbulo de São Pedro” que é destinada à caridade pessoal do
papa. Hoje é realizada, em todo o mundo, uma coleta especial chamada “Óbulo de
São Pedro”, cujos resultados que será encaminhada a Roma para manter inúmeras
obras de caridade e ajuda às nações mais sofridas do mundo, sobretudo nas calamidades, catástrofes etc.
2. Na
incensação das oferendas, não se esquecer de incensar os ícones ou imagens de
Pedro e Paulo. A ordem da incensação ficaria assim: o padre incensa as
oferendas, o Altar, a cruz e os ícones. O ministro do incenso (turiferário)
incensa o padre, outros padres se houver, e o povo. Seria bom ser um pouco mais
generoso na incensação do povo... O canto de apresentação dos dons deve
prosseguir enquanto durar a incensação.
3. A oração sobre as oferendas
nos convida a alegrar-nos pela festa de Pedro e Paulo e suplicamos a Deus que
nos dê a salvação.
4. O prefácio
próprio exigirá que se escolha entre as orações eucarísticas I, II ou III. As
demais não podem ter os prefácios substituídos sem grave prejuízo para a
unidade teológica e literária da eucologia. No prefácio damos graças ao Pai
pelo fundador da Igreja e pelo teólogo e missionário.
5. Para as
celebrações da Palavra, cantar a louvação em forma de Bendito indicada para a
celebração da Palavra, cuja melodia foi gravada no CD: “Ação de Graças no Dia
do Senhor”, produzida pela Paulinas/Comep, faixa 21 (ver Hinário Litúrgico III
p. 71). Prefácio popular em forma de Bendito para as celebrações da Palavra:
6. Ao
apresentar o pão e o vinho, isto é, o convite à comunhão, o presidente da
celebração mostrando o cálice e a ambula ou patena diz o versículo bíblico do
Salmo 33,9 e que se encontra no Missal Romano:
Provai e vede como o Senhor é bom; feliz de
quem nele encontra seu refúgio. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo!
7. A comunhão
expressa mais nitidamente o mistério da Eucaristia quando distribuída em duas
espécies, como ordenou Jesus na última ceia, “tomai comei, tomai bebei”. Vale
todo esforço e tentativa no sentido de se recuperar a comunhão no Corpo e
Sangue do Senhor para todos, conforme autoriza e incentiva a Igreja. “A
comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal quando sob as duas
espécies. Sob essa forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete
eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova
e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete
eucarístico e o banquete escatológico no Reino do Pai” (IGMR, nº 240).
8. O silêncio
após a comunhão: concluída a comunhão eucarística, reservar um breve momento de
silêncio.
Ritos Finais
1. Na Oração
após a comunhão suplicamos a Deus que nos fortaleça com o sacramento da
Eucaristia.
2. Para
confirmar a missão recebida, recordam-se os compromissos (os avisos,
comunicações), propostos como expressões do envio. Portanto, feitos com
objetividade, clareza e a devida motivação, para maior envolvimento da
comunidade. Evitem longos comentários sobre cada aviso.
3. Há uma
bênção final para a Solenidade de São Pedro e São Paulo (Missal Romano, página
527).
10- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o Apóstolo
Pedro testemunhamos que Jesus ó o Filho de Deus. Com o Apóstolo Paulo somos
convocados a anunciar esta verdade ao mundo, sendo discípulos e discípulas
missionários do Divino Mestre.
Celebremos a
Páscoa do Senhor na vida e no ministério dos apóstolos e mártires Pedro e
Paulo.
O objetivo da
Igreja e é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas
outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor
o mistério pascal de Cristo.
Um abraço
fraterno a todos
Pe.
Benedito Mazeti
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