quinta-feira, 18 de maio de 2017

6º DOMINGO DA PÁSCOA NA RESSURREIÇÃO DO SENHOR - ANO A

21 de maio de 2017

Leituras

     Atos 8,5-8.14-17
     Salmo 65/66,1-7.16.20
     1Pedro 3,15-18
     João 14,15-21 

“NÃO VOS DEIXAREI ÓRFÃOS”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo da promessa do Espírito Santo. A liturgia nos coloca neste Domingo, o Sexto da Páscoa, em clima de Pentecostes. Aprofunda o significado da ressurreição, preparando-nos para a grande celebração que irá concluí-la com a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos, a manifestação pública da Igreja. Podemos dizer que é a sua inauguração. O Senhor não nos deixou órfãos de sua presença, mas mandou-nos o Defensor para permanecer juntos de nós, dentro de nós.

O Senhor nos garante sua presença entre nós por intermédio do Espírito Santo e nos revela a alegria da sua ressurreição para que possamos ser portadores deste anúncio por onde andarmos.

O Espírito Santo é nosso defensor e aquele que nos revela a verdade do Pai. A Páscoa de Jesus se realiza nas pessoas e comunidades que se deixam iluminar e conduzir pelo Espírito de Deus.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Primeira leitura – Atos dos Apóstolos 8,5-8.14-17.  Os samaritanos, embora com a mesma origem dos judeus, eram desprezados por estes e considerados supersticiosos.

Conforme Lucas o Cristianismo se expandiu a partir de Jerusalém em círculos concêntricos sempre mais largos. Ele mesmo indica estes círculos em Atos 1,8: “Serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a região da Judéia e Samaria e até os lugares mais distantes da terra”.

Para cada uma das etapas de extensão Lucas destaca duas figuras-chaves. Para Jerusalém são os apóstolos Pedro e João; para a Judéia e Samaria, Estevão e Filipe; para “os lugares mais distantes da terra”, Barnabé e Paulo.

Para cada etapa ele marca também uma efusão  do Espírito Santo que apresenta como “repetições” da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos em Jerusalém no dia de Pentecostes (Atos 2,4-8.38); Samaria: 8,15-17; Cesaréia: 10,44-46; Éfeso: 19,6).
Um dado importante aqui consiste na ligação das novas comunidades cristãs com a Igreja-Mãe de Jerusalém. No caso da Samaria ela é assegurada pela missão de Pedro e João da parte da Igreja-Mãe e do colégio apostólico (Atos 8,14). Como emissários ou delegados, eles incorporam a nova comunidade de Samaria plenamente na “Igreja apostólica”.

Este texto é considerado o mais antigo testemunho da celebração do sacramento da confirmação. Com certeza, os apóstolos aí garantem a comunicação do Espírito Santo (versículos 15-17) pela imposição das mãos após a celebração do batismo e durante uma reunião de orações, modalidades que a Tradição Ocidental impõe em seu ritual de confirmação (Atos 19,1-7).

Portanto, não podemos afirmar que os Apóstolos estivessem conscientes de administrar a confirmação: distribuíam, antes, aos batizados, os bens e os carismas dos tempos cristãos. Sua imposição das mãos tornou-se, um dia, uma das bases do sacramento da confirmação, mas não podemos dizer que esta passagem já permite esta interpretação.

A visita de Pedro e João à Samaria também é um modo de proceder destinado a promover a unidade da Igreja. A Samaria é, com efeito, um campo de apostolado onde os próprios apóstolos não semearam e onde apenas vêm colher (cf. João 4,27-38).

A experiência de Filipe na Samaria, descrita na primeira leitura, acrescenta que é necessário guardar-se de certas polêmicas estéreis, enquanto é eficaz a pregação do Evangelho como Boa Notícia.

Salmo responsorial – 65/66,1-7.16.20  É um salmo de ação de graças pública e de caráter universal, ação litúrgica feita por um fiel que, juntamente com outros viveu uma dura prova e foi dela libertado (cf. versículos 16.20). Na festa litúrgica, na oração do povo, voltam a tornar-se presentes as obras históricas de Deus. Sobretudo a grande obra redentora, resumida na passagem milagrosa do Mar Vermelho “Mudou o mar em terra firme” (versículo 6a). Neste acontecimento, relembrado, Deus manifesta seu acontecimento duradouro.

A grande obra redentora de Cristo volta a desdobrar seu poder salvador em nossa vida; o cristão recebe e proclama esta salvação no seio da comunidade eclesial. Com seu sacrifício, Cristo pôs fim aos sacrifícios antigos: “Não com sangue de bodes e novilhos, mas com o próprio sangue, obtendo uma redenção eterna” (Hebreus 9,12). Por isso o cristão oferece este sacrifício na Eucaristia, recordando o que Deus realizou com Cristo, o que Cristo realizou pelo ser humano.

O rosto de Deus no salmo 65/66. O salmo fala do Deus aliado de uma pessoa e de um povo e, poderíamos dizer, aliado da terra inteira (versículo 1b). Aliado na defesa da promoção da vida. Onde a vida corre perigo, aí está Deus, libertando e introduzindo na terra da liberdade (versículo 6), preservando a terra da promessa (versículo 7).

Ao longo de sua vida, Jesus continuou fazendo as obras do Pai (João 5,17), sinal de que não há ruptura entre o primeiro e o segundo. “Quem me viu, viu o Pai” (João 14,9). De acordo com Lucas 7,16, Jesus é a visita de Deus para com o povo que sofre. Mas, na verdade, poucos são os que se lembram de agradecer a presença e a visita de Deus na vida das pessoas (Lucas 17,11-19).

Cantando este Salmo neste Sexto Domingo da Páscoa, agradeçamos ao Pai por ter realizado a maior obra de salvação em Jesus Cristo através de sua morte e ressurreição.

Segunda leitura – 1Pedro 3,15-18.  Pedro os novos cristãos no estilo de vida pascal. Já falou de sua atitude em relação aos pagãos e às autoridades (1Pedro 2,11-17), elaborou uma moral do escravo cristão e dos esposos cristãos (1Pedro 2,18—3,7). Trata, agora, das relações interpessoais: primeiramente, em comunidade (1Pedro 3,8-12), em seguida, em face dos perseguidores que está na leitura de hoje.
No capítulo 3,14-15 Pedro cita Isaias 8,12, mas com mudanças interessantes, isto é, ele faz uma releitura do profeta. Isaias escreveu: “Não tenham medo e nem se assustem diante dele! Santifiquem o Senhor!” Em 1Pedro 3,14-15 lê-se: “Não tenham medo diante deles, nem se assustem. Santifiquem Cristo, o Senhor, em seus corações”. O profeta Isaias referia-se ao rei da Assíria, o grande imperialista da segunda parte do século VIII antes de Cristo, que se apoderou dos pequenos reinos do Oriente Médio e também ameaçava apoderar-se do povo de Deus. Isaias lembra aos seus conterrâneos: quem acreditar no Senhor não precisa ter medo do rei da Assíria.

Pedro atualiza este texto de Isaias, passando o singular para o plural, referindo-se a todos quantos importunam os cristãos por causa da fé. “O Senhor Javé”, é mudado em “Cristo, o Senhor”. Por fim Pedro acrescenta “em seus corações”, interiorizando assim a santificação. “Santificar” significa “reconhecer”, “respeitar”, “dar ao Cristo, Senhor, e à sua vontade o lugar que Lhe compete”. Em outras palavras, o reconhecimento de Cristo como Senhor há de se interiorizar no coração para, daí, marcar a personalidade e a existência dos cristãos na estabilidade da vida.

Este texto não apresenta nenhuma dificuldade particular. Mesmo que se desencadeia a perseguição contra os cristãos, eles poderão revelar sua boa consciência pela mesma maneira como reagirão sem a menor agressividade para com seus adversários, mas, ao contrário, com generosidade e respeito (versículo 16). Portanto, Pedro, recomenda a não-violência no âmago mesmo dos conflitos que não cessam de opor os cristãos a certos poderes do mundo. Pedro se inspira nas palavras de Jesus quando disse: “Amai vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, a fim de serdes verdadeiramente filhos do vosso Pai que está nos céus, pois ele faz nascer o sol sobre os maus e os bons, e cair a chuva sobre os justos e injustos” (Mateus 5,44b-45).

Evangelho – João 14,15-21. Depois do anúncio da Sua partida (João 14,1-12, Evangelho do Domingo passado), Jesus promete o Seu regresso. Ele voltará através do Espírito Santo. Temos no versículo 16 a primeira das cinco promessas do Espírito Santo, prometidas por Jesus durante a Última Ceia, mas a vinda do Espírito significará também a presença do próprio Cristo de um modo novo: já não como uma pessoa alheia aos discípulos, mas como alguém que habita neles, numa comunhão que torna presente a mesma união do Filho com o Pai: “Eu estou no Pai, vós em Mim e Eu em vós” (versículo 20).

As palavras do Evangelho devem ser entendidas tendo presente que Jesus está ainda respondendo ao pedido do Apóstolo Filipe: “Senhor, mostra-nos o Pai” (João 14,8). Jesus reage à pergunta dizendo que o Pai é visto no Filho, mas oferece-Se aos discípulos um modo que ultrapassa a relação visual: o Pai vem habitar com Jesus no ser humano, o Filho torna acessível ao ser humano na mesma comunhão de vida que O une ao Pai. É necessário, porém, que o ser humano deposite toda a sua confiança no Senhor.

Extraído do primeiro discurso após a Ceia, este trecho proclamado na liturgia deste Domingo traz presente para a assembléia a maioria dos temas das despedidas do Senhor de seus Apóstolos: a exigência de guardar a Palavra (versículo 15), o sentido da oração do Filho (versículo 16), o Paráclito (versículo 10), o conhecimento de Deus (versículos 17 e 19; cf. João 16,16-22), a morada (versículo 17; cf. João 14,23-24).

A originalidade desta passagem é a de fazer a síntese de todos estes temas em torno do “mandamento do amor”. Amar é guardar os mandamentos, pois estes se resumem num só: o amor. Amar é conhecer Deus e seu Filho, pois este conhecimento não é intelectual, nem romantismo, mas comunhão e partilha.

Em João 14,1-14 o verbo-chave é “crer, acreditar, confiar” (versículos 1.10-12; num total de 6 vezes). Em João 14,15-26 domina o verbo “amar” (versículos 14.21.23s; num total de 8 vezes). Em João 14,1-14 o pensamento vai em direção do Pai para onde vai Jesus. Ele vai, mas os que crêem Nele podem acompanhá-Lo. Quem crê em Jesus está em condições para, como Ele, chegar ao Pai e para fazer o que o Pai deu a fazer a Ele.

Em João 14,15-26 o pensamento vai em direção oposta. Jesus vai. Mas a sua ida não causará um abandono, um vazio. Pelo contrário! Ela criará condições para uma presença muito mais plena e perfeita. A presença humana, por mais intima que seja, sempre permanece uma presença de uma pessoa ao lado de outra e, pois, revestida de exterioridade e de uma grande margem de incomunicabilidade. É uma presença que apóia. A nova presença de Jesus Ressuscitado não estará mais limitada por esta exterioridade e por esta margem de incomunicabilidade. O Espírito Santo interiorizará a Sua presença exterior pré-pascal.

É pura verdade! Pois a nova presença não se limitará a uma presença Dele. Ele não voltará sozinho, mas com Ele virão o Pai e o Espírito Santo, que estarão com eles e neles agirão. No trecho 14,15-26 volta três vezes o mesmo raciocínio por assim dizer “Trinitário”. “Se vocês me amam, o Pai lhes dará o Espírito para ficar sempre com vocês” (versículos 15s). “Quem me ama, será amado por meu Pai, e eu me revelarei a ele” (versículo 21). Como se realizará este auto-revelação? É mediante o Espírito Santo, como esclarece o raciocínio dos versículos 23-26, que pode ser resumido nas ligações: “Quem me ama, será amado por meu Pai e Ele, em meu nome, mandará o Espírito Santo.

A presença de Jesus terrestre junto aos discípulos será, portanto, substituída por uma presença da Santíssima Trindade no interior deles, isto é, no coração dos discípulos.

A assistência do Espírito Santo conferirá a infalibilidade para a Igreja (versículos 16-17). O Espírito da verdade permanecerá solidário com a aventura missionária da Igreja e se oporá ao Espírito da mentira (João 8,44; 1João 4,3). Isso não quer dizer que a Igreja não possa cometer erros: mesmo sua mensagem, ao ser humanamente anunciada, não está isenta de ambigüidade. A maravilha da assistência do Espírito da Verdade, não é que não se cometa nenhum erro na Igreja, mas que apesar destes erros e para além de todos os erros, a Igreja jamais será abandonada pela verdade de Deus. Isto quer dizer que a verdade possuída pela Igreja é um dom e não o fruto de suas reflexões.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

Depois da morte e ressurreição de Jesus, a comunidade encontra-se diante do mundo hostil do Império Romano, que perseguia a matava quem acreditava em Jesus. É o mundo da injustiça, da opressão contra os pobres, da idolatria do dinheiro e do poder, das vaidades que costumam encher de orgulho as pessoas.

O Ressuscitado permanece de uma forma nova na comunidade e, ainda mais, envia o Defensor que Lhe revela todo o plano de Deus. Com o Espírito Santo, os discípulos são capazes de penetrar no coração de Deus e descobrir seu amor e seu projeto para toda a humanidade.

O Espírito Santo vive e permanece sempre em nós, dando-nos consciência e compreensão da verdade que Jesus nos revelou com sua vida, paixão, morte e ressurreição. A condição para ter este Espírito é a vivência dos mandamentos que se resumem em um só: o amor. Jesus nos chama a viver no amor como Ele viveu.

A presença do Senhor Ressuscitado na comunidade deve se manifestar através de um compromisso efetivo, de uma aliança firme, do cumprimento de seus ensinamentos por parte dos discípulos. Esta é a única forma de tornarmos real e concreto o amor que dizemos ter pelo Senhor. Não se trata de uma volta ao legalismo judaico. O Evangelho declarou o amor como a lei máxima: o amor a Deus e amor entre os irmãos, amor que deve ser criativo, manifestado por obras concretas e comprometido com a vida, motivo principal do projeto de Jesus.

A ação evangelizadora narrada na primeira leitura, é trabalho do Espírito Santo. Ele rompe fronteiras nacionais, supera ódio e rivalidades ancestrais, provocando pelo contrário, a unidade e a concórdia dos que crêem, como bem comprovam os Apóstolos Pedro e João, que com sua presença na Samaria confirmam o trabalho de Filipe. Trata-se de uma espécie de Pentecostes a vinda do Espírito Santo sobre esses novos cristãos procedentes de um grupo de samaritanos, tão desprezados pelos judeus.

Para o Espírito Divino, não há barreiras nem fronteiras. Ele é Espírito de unidade e de paz.

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO

“O amor de Cristo nos uniu”

No começo de toda celebração eucarística, nossa resposta à saudação do presidente é: “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. Temos aqui uma bênção e louvação a Deus pela sua ação de convocar o povo para tornar-se assembléia, Igreja.

A reunião da comunidade, portanto, é a manifestação histórica e espiritual do Amor de Deus por nós. De modo visível, sensível podemos contemplá-Lo de fato no povo reunido e unido para celebrar. Este acontecimento se funda na ação que é própria do Espírito Santo: gerar unidade. Aquela mesma relação que enlaça Pai e Filho se derrama na assembléia e a envolve na vida interior de Deus. É neste sentido que dizemos que a Eucaristia é adoração ao Pai, no Filho na força do Espírito Santo. Assumimos o lugar do Filho, tornando-nos Seu Corpo e travamos uma relação de diálogo com o Pai. O Senhor nos fala através das Escrituras. Nós Lhe respondemos através de nossa vida, cujas “ações rituais” antecipam e realizam.

Se temos algum vínculo com alguém, se cultivamos laços, precisamos de alguma forma externar essa relação. Os que amam querem se ver, tocar-se, conviver. Isso se dá geralmente num encontro, numa reunião, ou festa (celebração). “É preciso ritos” nos diria o pequeno príncipe de Exupéry. Os ritos, ou a celebração, nada mais são do que uma relação que migrou do universo interior para o universo exterior da pessoa. Manifestando-se ela se realiza, concretiza-se e se qualifica como algo fundamental que ocupa todos os espaços do ser e da vida humana.

Deste modo, já no início da celebração realizamos aquilo que significamos através dos diversos ritos litúrgicos, conforme suplica a oração doa dia. “Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo”. Antes também do abraço da paz respondemos: “O amor de Cristo nos uniu”.

“Transbordando de alegria pascal”

Todos os prefácios pascais trazem a expressão “transbordando/ transbordamos de alegria pascal” ao prenunciar o louvor que se seguirá com o canto do Triságio, isto é, nome dado ao canto do Santo. De fato, uma comunidade que se entende mergulhada na vida de Deus não pode experimentar outro sentimento senão de imensa alegria porque nossa morte foi vencida através da vitória de Cristo Jesus.

Nossa participação nesta vitória se dá mediante nosso vínculo com Jesus. Esta ação de vincular-se a Jesus, vivendo a partir do Seu amor, é a graça maior que buscamos em cada Eucaristia. Dizendo do ponto de vista bíblico, conforme a segunda leitura, é a própria santificação de Jesus em nossos corações e uma maneira de dar a razão de nossa esperança.

Esta alegria pascal não pode ser refreada. Ela transborda primeiro para além das paredes de nosso eu, quando nos dirigimos aos irmãos e irmãs e lhes comunicamos a paz de Cristo, no rito da paz; e transborda para fora das paredes do templo, para além do qual confeccionamos uma vida justa, solidária e que é fonte de alegria para muitos entristecidos no mundo.

Uma vez que nos contagia, não há quem a controle. Evidenciamos esta força da alegria do Ressuscitado quando, ao sermos despedidos nos ritos finais, respondemos: Graças a Deus, Aleluia! Aleluia!

5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

Em cada celebração, neste Tempo Pascal estamos renovando a aprofundando nosso Batismo pelo qual fomos inseridos em Cristo, como ramos enxertados no tronco da vida.
E, hoje, o Espírito da Verdade nos é prometido! Ele permanece em nós! Somos habitação Dele! Como mãe, Ele nos guia, anima-nos e santifica-nos. Não estamos órfãos!

Com Ele estamos prontos para dar razão de nossa experiência em todas as circunstâncias, o que ritualmente faremos a seguir, professando com coragem a nossa fé cristã.

Na Eucaristia, cantamos o louvor de Deus e proclamamos suas maravilhas realizadas na Páscoa de Jesus e na Páscoa acontecendo entre nós e no mundo. O Espírito da Verdade nos fará passar da morte para a vida. Ele será invocado sobre os dons que apresentamos no Altar, pão e vinho, frutos da terra e do trabalho humano pra torná-los sacramento, sinal eficaz de nossa passagem, nossa saída do fechamento egoísta do pecado para abertura do amor. Amor que resgata nossa dignidade, nossa liberdade, nossa vocação à transcendência e sacia nossa profunda sede de Deus. Amor que vai até onde nenhum outro pode ir.

6. ORIENTAÇÕES GERAIS

1. Os cinqüenta dias que vão desde o Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor até o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com verdadeira alegria como se fosse um grande domingo. Esses cinqüenta dias é como se fosse um só dia de festa, “símbolo da felicidade eterna” (Santo Atanásio). Os domingos pascais se caracterizam pela ausência de elementos penitenciais e pela acentuação de elementos festivos. A alegria deve ser a característica do Tempo Pascal. A alegria deve estar presente nas pessoas da comunidade e também no espaço litúrgico, na cor branca (ou amarela), nas flores, no canto alegre do “Aleluia”, na alegria de sermos aspergidos pela água batismal, no gesto da acolhida e da paz. O Tempo Pascal constitui-se em “um grande domingo”. Vivenciamos dias de Páscoa e não após a Páscoa.

2. O Círio Pascal deve estar sempre presente, junto à Mesa da Palavra em todas as celebrações do Tempo Pascal. É importante que o Círio seja aceso no início da celebração, após o canto de abertura, enquanto a assembléia entoa um refrão pascal. Ele é o sinal do Cristo ressuscitado, Senhor de nossas vidas.

3. Dar destaque durante o Tempo Pascal para a água batismal. Onde há pia batismal, ela deve ser o ponto de referência para a realização de ritos como aspersão, renovação de promessas, compromissos. Onde não há pia batismal, preparar alguma vasilha de cerâmica, de preferência junto do Círio Pascal.

4. Os cantos sejam preparados com antecedência, prevendo ensaios. O Hinário Litúrgico II da CNBB possui ótimas sugestões. As melodias estão gravadas no CD: Liturgia XVI – Páscoa Ano A.

5. O Tempo Pascal é, muito indicado, liturgicamente, para as celebrações da Crisma e da Primeira Eucaristia, numa continuidade com a noite batismal da Páscoa.

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos “cantar a liturgia” e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com “cada Domingo do Tempo Pascal”, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são da Páscoa, “é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado”. Jamais os cantos devem ser escolhidos para satisfazer o ego de um grupo ou de um movimento ou de uma pastoral. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

A escolha dos cantos para as celebrações seja feita com critérios válidos. Não se devem escolher os cantos para uma celebração porque “são bonitos animados e agradáveis”, ou porque “são fáceis”, mas porque são litúrgicos. Que o texto seja de inspiração bíblica, que cumpram a sua função ministerial e que se relacionam com a festa ou o tempo. Que a música seja a expressão da oração e da fé desta comunidade; que combinem com a letra e com a função litúrgica de cada canto.

1. Canto de abertura. “Com voz de alegria anunciai até os confins da terra” (Isaias 48,20). Além de Isaias 48,20, como canto de abertura, neste Sexto Domingo da Páscoa um canto muito oportuno é o Samba da Ressurreição: “Cristo está vivo, ressuscitou”, CD: Liturgia XVI, melodia da faixa 7. Neste canto quem preside pode dar destaque para a primeira estrofe, “A tristeza que foi companheira da gente deu lugar à alegria” que manifesta a nossa alegria, devido a presença do Senhor Ressuscitado que nos mostra o rumo certo a seguir.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico II da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD Liturgia XVI.

2. Refrão para o acendimento do Círio Pascal. “Cristo-Luz, ó Luz, ó Luz bendita...”, CD: Festas Litúrgicas I, melodia da faixa 9; “Salve Luz eterna, és tu Jesus...”, Hinário Litúrgico II da CNBB, página 292.

3. Canto para o momento da aspersão com a água batismal. “Eu vi, eu vi, a água manar...”, CD Tríduo Pascal II, faixa 12; “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura...”, CD: Tríduo Pascal II, melodia da faixa 11, ou Hinário Litúrgico II da CNBB, página 196.

4. Hino de louvor. “Glória a Deus nas alturas...” Vejam o CD: Tríduo Pascal I e II e também no CD: Festas Litúrgicas I, Partes fixas do Ordinário da Missa do Hinário Litúrgico III da CNBB e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria e outros compositores.

O Hino de Louvor, na versão original e mais antiga, é um hino cristológico, isto é, voltado para Cristo, que exprime o significado do amor do Pai agindo no Filho. O louvor, o bendito, a glória e a adoração ao Pai (primeira parte do Hino de Louvor) se desdobram no trabalho do Filho Único: tirar o pecado do mundo, exprimindo e imprimindo na história humana a compaixão do Pai. Lembremo-nos: o Hino de Louvor não se confunde com a “doxologia menor” (Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo). O Hino de Louvor encontra-se no Missal Romano em prosa ou nas publicações da CNBB versificado numa versão que facilita o canto da assembléia.

5. Salmo responsorial 66/65. É um louvor universal a Deus por causa do seu amor pelas pessoas e por todas as obras criadas. “Aclamai o Senhor Deus, ó terra inteira, cantai salmos a seu nome glorioso!”, CD: Liturgia XVI melodia da faixa 2.

6. Aclamação ao Evangelho. A morada de Cristo e do Pai em nós. (João 14,23). “Aleluia... quem me ama guardará minha Palavra, meu Pai o amará, e a ele nós viremos”, CD: Liturgia XVI, melodia da faixa 3. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical ou a versão do CD: Liturgia XVI.

7. Apresentação dos dons. O canto de apresentação das oferendas, conforme orientamos em outras ocasiões, não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração, no Tempo Pascal. “Cristo é o dom do Pai”, CD: Liturgia XVI, melodia da faixa 8.

8. Canto de comunhão. Amar Jesus é guardar sua Palavra (João 14,15-16). Para o canto de comunhão sugerimos o Salmo 138/139 com a antífona “Ressuscitei, Senhor, contigo estou, Senhor, teu grande amor, Senhor, de mim se recordou. Tua mão se levantou, me libertou”, CD: Liturgia XVI, melodia da faixa 10.

O canto de comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do Sexto Domingo da Páscoa. Esta é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no Evangelho nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom” com o qual o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando estes conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a unidade entre a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia. Isto significa que comungar o corpo e sangue de Cristo é compromisso com o Evangelho proclamado. Portanto, o mesmo Senhor que nos falou no Evangelho, nós o comungamos no pão e no vinho. É de se lamentar que muitas vezes são escolhidos cantos individualistas de acordo com a espiritualidade de certos movimentos, descaracterizando a missionariedade da liturgia. Toda liturgia é uma celebração da Igreja e não existem ritos para cada movimento.

8- ESPAÇO CELEBRATIVO

1. Todo o Tempo Pascal é tempo da ação do Espírito. Na Quaresma ele nos conduz ao deserto para provar nossa fé e adesão em Cristo, pelo Batismo, e no Tempo Pascal ele se revela como Amor de Deus que se derrama sobre o povo através de Jesus. A mesa da Palavra e da Eucaristia é onde exercitamos este amor, que nos foi dado na Páscoa de Jesus. Ornamentos que demonstrem a unidade da mesa da Palavra e da Eucaristia seriam oportunos em qualquer ocasião, e em particular nesta celebração. Mesmo estilo e elementos que componham os arranjos florais, por exemplo, pode ser uma possibilidade.

2. Vivamos intensamente este tempo de festa, celebrando a vida nova que Cristo nos deu, vencendo a morte. É importante que o espaço celebrativo da Vigília Pascal continue o mesmo para a celebração do Domingo de Páscoa e todo o Tempo Pascal.

3. Preparar de forma festiva o ambiente, dando destaque ao Círio Pascal e a pia batismal, com flores e a cor branca ou o dourado nas vestes e toalhas. Ornamentar com flores, mas em exageros, para não transformar o espaço da celebração numa floresta, para não roubar a cena do Altar e do Ambão.

4.  A Tradição Romana usa a cor branca neste tempo. Talvez, de acordo com a nossa cultura, podemos caprichar, usando a cor dourada ou várias cores festivas.

5. O Tempo Pascal não é nada mais, nada menos do que a própria celebração da Páscoa prolongada durante sete semanas de júbilo e de alegria. É o tempo da alegria, que culmina na festa de Pentecostes. Tudo isso deve ficar evidente no espaço da celebração.

9. AÇÃO RITUAL

Celebramos o amor de Cristo que se manifesta no amor dos irmãos e irmãs na fé. Nós que fomos escolhidos e chamados para tomar parte na vida de Cristo, reunimo-nos para aprofundar na comunhão dos irmãos a nossa fé na Páscoa de Jesus.

Ritos Iniciais

1. Após o canto de abertura, fazer um pequeno lucernário, solenizando o acendimento do Círio Pascal: uma pessoa acende o Círio e diz: “Bendita sejas, Deus da Vida, pela ressurreição de Jesus Cristo e por essa luz radiante!”. Ou outros refrões que revela o sentido pascal: “Salve, luz eterna és tu, Jesus!/ Teu clarão é a fé que nos conduz! (Hinário II, pág. 292). “Cristo-Luz, ó Luz bendita,/ Vinde nos iluminar!/ Luz do mundo, Luz da Vida,/ Ensinai-nos a amar! A seguir, incensa o Círio pascal e a comunidade reunida.

2. Sugerimos na saudação inicial, a fórmula “c”, pois reflete o mistério no qual Cristo nos conduz a Deus do Missal Romano que são as palavras conforme a 2Tessalonicenses 3,5:

“O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a constância de Cristo, esteja convosco”.

3. Após a saudação inicial, quem preside, propõe a todos um momento para Recordação da Vida como nos ensina Lucas 24,14-24 e Atos 4,23-31. Pode ser de grande ajuda para que as celebrações sejam cada vez mais ligadas à vida. Trazer os fatos de maneira orante e não como noticiário.

4. Em seguida, o presidente introduz a assembléia no mistério celebrado. Segue-se o convite para a recordação da vida.

5. Em seguida, dar o sentido litúrgico da celebração. O Missal deixa claro que o sentido litúrgico da celebração pode ser feito pelo presidente, pelo diácono um leigo/a devidamente preparado (Missal Romano página 390).

Domingo da promessa do Espírito Santo. O Senhor nos promete o Seu Espírito e nos revela a alegria da sua ressurreição, para que possamos ser portadores deste anúncio por onde andarmos.

6. A aspersão da comunidade, no lugar do Ato penitencial, é expressão fecunda de uma fé que nasce do Batismo. Após a bênção da água, enquanto se asperge a assembléia, pode-se cantar o hino da unidade de Efésios 4,4-6 (cf. Ofício Divino das Comunidades, pag. 255. Se a comunidade não conhecer esse canto, sugerimos cantar estas outras opções: “Eu vi, eu vi, foi água manar”, CD Tríduo Pascal II, faixa 12. “Banhados em Cristo, somos u’a nova criatura.). Rezar a oração de bênção conforme o Tempo Pascal (Missal Romano página 1002. Seria oportuno a mesma água que foi abençoada na Vigília Pascal.

7. Cantar com vibração o Hino de louvor. Durante a Quaresma ele foi silenciado, agora deve ser cantado com exultação porque é o Hino Pascal do Glória. O Hino de Louvor, na versão original e mais antiga, é um hino cristológico que exprime o significado do amor do Pai agindo no Filho. O louvor, o bendito, a glória e a adoração ao Pai (primeira parte do Hino de Louvor) se desdobram no trabalho do Filho Único: tirar o pecado do mundo, exprimindo e imprimindo na história humana a compaixão do Pai.

8. Na Oração do dia, suplicamos a Deus, que nos dê celebrar com fervor os dias do Tempo Pascal com júbilo em honra do Cristo Ressuscitado. Assim nossa vida corresponda aos mistérios que celebramos na Divina Liturgia. Esta oração é inspirada em Atos 12,2-3: toda Liturgia é em honra do Senhor.

Rito da Palavra

            1. Hábitos, como comentários e anúncio do nome dos leitores são cada vez mais dispensáveis, quando compreendemos que é o próprio Cristo que proclama a primeira leitura, o salmo, a segunda leitura e o Evangelho (Isaias 61,1-2; cf. Lucas 4,18-19.21). É Cristo que fala pela boca dos leitores que estão a serviço da comunidade. O que precisa mesmo é uma boa proclamação e não acessórios que nada acrescentam na nossa relação com Deus.

2. Após as leituras, o salmo e a homilia, prever momentos de silêncio, para fortalecer a atitude de acolhida da Palavra em nossa vida e em nossa ação.

3. Após a homilia e o silêncio, cante-se um refrão meditativo enquanto a assembléia contempla o Ícone do Ressuscitado. Pode-se fazer de duas formas:

a) Se a comunidade for pequena, as pessoas se dirigem ao Ícone e fazem um gesto de veneração. Podem ir em fila ou aleatoriamente.

            b) Se a comunidade for grande, o presidente da celebração toma o Ícone nas mãos e percorre o espaço da igreja, de modo que todos vejam e, igualmente, manifestem sua veneração.

4. Quem preside, motivar que a profissão de fé seja feito de mãos dadas, para que a assembléia perceba que professa a mesma fé.

5. Valorizar as preces dos fiéis. Neste Domingo da promessa do Espírito Santo, seria interessante cantar a resposta das preces com o seguinte refrão: “Enviai, o vosso Espírito, Senhor”.

Rito da Eucaristia

1. Na Oração sobre as Oferendas, pedimos que nossas preces e nossas oferendas subam até Deus a fim de que sejamos purificados pela bondade do Deus-Amor.

3. O Prefácio da Páscoa III, página 423 do Missal Romano é uma boa escolha para essa celebração. Ele traz a dimensão do serviço intercessor de Jesus, o Ressuscitado, de modo que continua a se oferecer pela humanidade, agora numa vida indestrutível. Seguindo esta lógica, cujo embolismo reza: “Ele continua a oferecer-se pela humanidade, e junto de vós é nosso eterno intercessor. Imolado, já não morre; e, morto, vive eternamente”. O grifo no texto identifica aqueles elementos em maior consonância com o Mistério celebrado neste Domingo e que pode ser aproveitado na própria, ao modo de mistagogia.

4. Proclamar com vibração a ação de graças (Oração Eucarística), onde for possível, cantar o Prefácio e, nas celebrações da Palavra, cantar a louvação pascal, isto é, o “Bendito Pascal”, com a melodia da louvação do Natal Hinário I da CNBB, pag. 74, e a letra do Hinário Litúrgico II da CNBB, pag. 156.
               
5. Motivar o abraço da paz como a paz do Ressuscitado. Não se trata de um momento de confraternização, nem momento para cantar, mas que seja expressão da fé e do amor vividos em comunidade. O rito mais importante é o que vem a seguir, ou seja, a fração do pão, que deve ser uma ação visível acompanhada pela assembléia com o canto do Cordeiro.

            6. Dar realce ao gesto da “fração do pão”. Cristo nosso Páscoa, é o Cordeiro imolado, Pão Vivo e verdadeiro. Um (uma) solista canta: “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. A assembléia responde: Tende piedade nós...  Deve ser executado assim, para não perder o caráter de ladainha.
     
7. De acordo com as orientações em vigor, a comunhão pode ser sob as duas espécies para toda a comunidade. “A comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal quando sob as duas espécies. Sob essa forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de realizar a nova e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no Reino do Pai” (IGMR, nº 240).

Ritos Finais

1. Na Oração depois da Comunhão, peçamos a Deus com fervor que frutifique em nós o sacramento pascal e infundi em nossos corações a força da Eucaristia, alimento de salvação.

           
2. Que sejam privilegiados os avisos da comunidade que inspirem a missão dos cristãos no mundo, de anunciadores do Reino.

3. Dar a bênção final própria para o Tempo Pascal, conforme o Missal Romano, página 523. No final o povo responde com os dois “Aleluias”, no envio dos fiéis.

4. As palavras do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Não vos deixarei órfãos, o Espírito da verdade permanecerá sempre convosco. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

10- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Nossa resposta só será autentica quando partir do encontro com o cotidiano. Afirma São João que “quem disser que ama a Deus que não vê e não ama seus irmãos que vê, é mentiroso”. É no encontro com os irmãos e irmãs que se renova nossa resposta a Deus.

Celebremos nossa Páscoa, na pureza e na verdade, aleluia, aleluia.

O objetivo da Igreja é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
            Pe. Benedito Mazeti

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