18 de maio de 2014
Leituras
Atos 6,1-7
Salmo 32/33,1-24,5.18-19
1Pedro 2,4-9
João 14,1-12
“EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA”
1- PONTO DE PARTIDA
Domingo das
muitas moradas. Na celebração de hoje o Senhor se manifesta como Caminho,
Verdade e Vida. Nele, o Pai revelou seu amor e renova, hoje, com todos os povos
a sua Aliança. O Ressuscitado apresenta-se como o Caminho a ser seguido para
chegar ao Pai, a Verdade que não que não escraviza e ilude, mas liberta, a Vida
que se doa plenamente a toda a humanidade.
O Senhor nos
convida a renovar nossa adesão a Ele e nosso desejo de comunhão e solidariedade
uns para com os outros. Ele nos mostra o caminho a seguir, a verdade a buscar e
a vida a defender.
2- REFLEXÃO BÍBLICA,
EXEGÉTICA E LITÚRGICA
Primeira leitura – Atos dos Apóstolos
6,1-7. O texto de hoje nos mostra
como a primeira comunidade cristã, diante das primeiras dificuldades, se
organiza para permanecer fiel à sua missão.
No tempo de
Jesus e da primeira comunidade cristã existia em Jerusalém um serviço de
socorro aos pobres, muito bem organizado e regulamentado. Isto era necessário.
Jerusalém e o Templo formavam o centro e o santuário nacionais de todos os
judeus da Palestina e da Diáspora. Continuamente chegavam a Jerusalém romarias
de todos os países situados em redor do Mar Mediterrâneo e às margens dos rios
Tigre e Eufrates. Muitos dos romeiros não voltavam mais ao seu país de origem,
mas resolviam ficar morando em Israel, a Terra Prometida, herdada dos pais e
patriarcas. Estes se organizaram em comunidades ou bairros próprios, a maioria
de língua grega, e tiveram suas próprias sinagogas (Atos 6,9).
Esta situação
gerou graves problemas sociais. Muitos dos romeiros não traziam muito dinheiro
para custear uma estadia prolongada em Jerusalém. E muitos daqueles que resolviam ficar
não encontravam logo emprego ou ganha-pão para se sustentarem. Para enfrentar
esses problemas havia uma distribuição diária de gêneros alimentícios para
aqueles romeiros pobres que estavam de passagem. E para os pobres que tinham
seu domicílio na cidade distribuíam-se uma vez por semana gêneros alimentícios
e roupas.
Lucas nos dá
nos Atos dos Apóstolos informações de que os cristãos imitaram esse exemplo,
organizando um próprio serviço de assistência aos pobres. O que é um sinal de
desligamento das comunidades cristãs do Judaismo. Os cristãos socorreram
diariamente os pobres da comunidade, as viúvas em primeiro lugar. O destaque
dado às viúvas talvez tem origem no desejo da comunidade primitiva de caprichar
na execução das ordenações do Deuteronômio em favor das viúvas (cf.
Deuteronômio 14,29; 16,11.14; 24,17.19-21; 26,12s). Talvez o número das viúvas
desamparadas tenha sido relativamente grande.
Muitos judeus idosos da Diáspora mudaram-se para Jerusalém para aí
morrerem e serem sepultados. Muitos deles, ao morrerem, deixaram suas viúvas.
Sem o socorro, organizado pela comunidade, elas teriam ficado desamparadas, por
não terem parentes na cidade.
A queixa dos
cristãos de língua grega a respeito da discriminação de suas viúvas, era devido
que a organização do auxílio às viúvas estava em mãos de cristãos de língua
aramaica. Os “hebreus” eram estes judeus que permaneceram ou voltaram à
Palestina após o exílio. Falavam o aramaico, liam a Sagrada Escritura em
hebraico na sinagoga e centravam sua vida religiosa no Templo. Os helenistas,
ao contrário, viviam na Diáspora, falavam grego, liam a Sagrada Escritura
segundo a tradição dos Setenta e observavam a Lei sem se purificarem de certos
elementos inaceitáveis nas regiões onde viviam, o que causava desaprovação dos judeus
de estreita observância. Portanto, a cisão religiosa se reforçava por um
problema lingüístico, e mesmo cultural, ao ponto de os cristãos de língua grega
possuírem suas sinagogas particulares em Jerusalém.
Confrontados
com o problema, os apóstolos tomaram as medidas necessárias para resolver o
caso, mas mostraram ao mesmo tempo muita habilidade para não serem envolvidos
em posições partidárias nem serem desviados de sua principal missão que era a
pregação da Palavra de Deus. Não se trata somente de uma subdivisão de tarefas
que a Igreja indica, mas também uma atualização dos objetivos que contam e que
não podem faltar na comunidade de Jesus Cristo.
Salmo responsorial – 32/33,1-2.4,5.18-19. É um salmo de tipo
sapiencial. Os “justos” ou “retos” são a comunidade litúrgica do povo
escolhido. Louvor e ação de graças freqüentemente se encontram unidos. Convida
ao louvor de Deus com acompanhamento musical (versículos 1-2), leva a meditar
sobre as obras de Deus. Em primeiro lugar as obras da Criação, todas sustentadas
pela Palavra vivificadora (versículos 4-5), e depois a obra que o Senhor
realiza na vida de cada um: vale a pena viver como justos, porque Deus vela
sobre todos os seres humanos e não os abandona (versículos 18-19).
Deus olha para
as pessoas que respeita e põe em prática o seu projeto e confia no seu amor. O
salmista nos convida a colocar nossa esperança em Deus que é a nossa proteção.
O Salmo finaliza com uma súplica pedindo que o olhar de Deus esteja sobre as
nossas vidas e colocar Nele a nossa esperança.
Na celebração
de hoje agradeçamos ao Senhor o seu amor que se revela na criação do mundo e na
caminhada da libertação do seu povo e em nossa vida:
SOBRE NÓS VENHA, SENHOR, A
VOSSA GRAÇA,
DA MESMA FORMA QUE EM VÓS NÓS ESPERAMOS !
Segunda leitura – 1Pedro 2,4-9. Pedro atribui às comunidades cristãs que,
certamente em parte, eram constituídas de pagãos convertidos, as prerrogativas
mais sagradas do antigo povo de Deus. São dignos porque devem a sua origem e
existência ao Cristo ressuscitado. Ele é o novo fundamento do povo de Deus.
Pedro confirma esta interpretação dos eventos pascais, aplicando a Jesus vários
textos do Primeiro Testamento. Entre eles o salmo 117/118,22 (nos versículos 4
e 7; Isaias 8,14 (no versículo 7); Isaias 28,16 (no versículo 6). Mediantes
estes textos Jesus recebe nestes poucos versículos os títulos de “pedra viva, escolhida e preciosa aos
olhos de Deus” (versículo 4), “pedra angular” (versículo 6) e “pedra principal”
do novo povo de Deus. Esta “pedra” que sustenta o novo povo de Deus, serve ao
mesmo tempo de contraforte contra quem os adversários e incrédulos se
esbarraram para sua própria ruína. Por isso Jesus também é chamado de “pedra de
tropeço e pedra de escândalo” (versículo 7). Por associação as comunidades
cristãs são chamadas no versículo 5 de
“templo espiritual” e “sacerdócio santo” ou “sacerdócio real”. São os títulos
principais de que pode vangloriar-se o Povo de Deus nascido da fé em Jesus Cristo.
“Pedra viva,
rejeitada pelos homens, mas escolhida e preciosa aos olhos de Deus” (cf.
versículo 4); quase todos os termos são tirados de passagens do Primeiro
Testamento, exceto um, que representa uma novidade, o de “pedra viva”. Nesta
metáfora verifica-se a contraposição ao templo material, cujas pedras não são
vivas, mas adverte-se, sobretudo, a referência à ressurreição de Jesus.
Também os que
crêem em Cristo se tornam por isso “pedras vivas” (versículo 5a), no sentido de
que são habitados e transformados pelo poder vivificante do Ressuscitado.
Constroem assim um “templo espiritual” (versículo 5b), não só no sentido de
“não material”, mas precisamente no sentido de que são invadidos e animados
pelo Espírito do Ressuscitado. E obtêm assim a qualificação de “sacerdócio
santo” (versículo 5c cf. versículo 9): sacerdotes enquanto não tornados capazes
de entrar no dinamismo de Cristo, que Se dá todo a Deus e aos homens. Nota-se,
porém, que não se fala tanto das pessoas singulares como sacerdotes, mas como
de um povo que, no seu conjunto, constitui um sacerdócio santo e real. É forte,
portanto, o convite a viver em unidade: de resto, se essas pedras formam um
edifício único, como poderia uma separar-se das outras sem produzir um grave
dano a toda a comunidade?
Evangelho – João 14,1-12. Os evangelhos
de hoje e dos domingos seguintes propõem trechos do discurso após a Ceia. De
fato, trata-se de três textos sucessivos. O primeiro (João 13,33-14,31), é um
discurso de despedida, no fim do qual os Apóstolos e Cristo “se levantam” (João
14,31): portanto, a reunião já terminou. O segundo (João 15-16), nesses dois
capítulos é uma repetição do primeiro, cujos temas principais desenvolvem. O
terceiro discurso (João 17), reproduz a oração “sacerdotal” de Cristo a seu
Pai.
O Evangelho
deste Domingo do Ano A pertence ao primeiro discurso. Depois que Jesus anunciou
a traição de Judas e sua morte os Apóstolos manifestam sua inquietude e sua
tristeza diante do abandono de Cristo. Jesus anuncia-lhes que se reencontrarão
junto do Pai (João 14,1-3.19.28), e garante-lhes sua presença entre eles no
amor (João 13,33-35; 14,21) e no conhecimento (João 14,4-10).
Na primeira
parte (João 14,1-4) acontece a interpretação tradicional dos eventos da Páscoa.
Morrendo, Jesus não permanecerá no túmulo, mas irá para o céu, “a casa do Pai”.
Aí ele vai preparar um lugar para todos que Nele vierem a crer.
Esta passagem
de João traz presente dois temas bíblicos importantes: o da casa e o do
caminho. A casa de Deus indica o Templo de Jerusalém. Mas Jesus já havia
declarado que a verdadeira morada do Pai não podia mais ser confundida com esta
casa de comércio e de formalismo (João 2,17-20). Também fez compreender que Ele
era esta casa de Deus (João 2,20-22), pois sua fidelidade ao Pai constitui o
sacrifício definitivo e porque, Nele, todas as pessoas serão acolhidas de modo
mais hospitaleiro que no Templo de Sião-Jerusalém.
Agora ele
revela que a verdadeira casa do Pai é a glória na qual vai entrar e para onde
podem acompanhá-Lo aqueles que ainda não venceram a morte e o pecado
(versículos 1-3; cf. 2Coríntios 5,1). A casa torna-se, assim, de alguma forma,
uma experiência: a de “viver” com o Senhor e com o Pai (versículo 3); ela não é
mais um lugar, mas um modo de existir na vida divina e na comunhão com o Pai.
A imagem da
casa traz presente muito espontaneamente a dos caminhos que a ela conduzem:
êxodo que conduz à Terra Prometida, peregrinação que leva ao Templo, caminho de
volta do exílio.
Este tema do
caminho introduz a idéia da meditação de Cristo. Assim como a morada do Pai não
é mais um lugar propriamente falando, mas a experiência de uma comunhão, da
mesma forma o caminho que a ela conduz não é mais localizado, mas torna-se a
própria pessoa daquele que foi o primeiro a fazer esta experiência e a
comunicá-la a seus irmãos (versículo 10) pelo ensino de sua “verdade” e pela
comunicação de sua “vida” (versículo 6).
Jesus é
Verdade porque é a perfeita revelação do Pai, segredo de todas as coisas. Ele é
Vida porque, desde agora, faz o ser humano partilhar da comunhão com Deus vivo
(João 3,36; 5,24; 6,47). Ele é, antes de tudo, o Caminho porque estas funções
de verdade e de vida realizam-se num contexto escatológico cujo cumprimento
está próximo.
Somente por
meio de Jesus é possível chegar ao Pai (versículo 6). Jesus não é um homem de
Deus igual a tantos outros, que indicam o caminho, que ensinam a verdade e
prometem a vida. Ele mesmo em pessoa, em sua existência concreta, é a revelação
de Deus por excelência, porque Nele entre Deus e a pessoa humana a distancia é
eliminada, a verdade divina é revelada tornando-se realidade na Sua existência,
e a vida divina e eterna é dada. Por tudo isso o Pai está presente Nele. “Pois
nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Gálatas 2,9).
Conhecer Jesus significa conhecer o Pai. Crer Nele é encontrar-se com o Pai. Em
Jesus o Pai torna-se presente e transparente.
3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA
A meta da
nossa caminhada pascal é a casa do Pai, seu abraço aconchegante que nos espera,
seu rosto amoroso, benigno, confiável e, sobretudo a participação na sua intimidade
que nos leva à saciedade e à plenitude de nossa identidade.
A casa do Pai,
aberta a todos, tem lugar sobretudo para os mais pobres que nunca tiveram uma
casa própria, para os filhos pródigos que desejam regressar, para quem é
desprezado pelo sistema e para os fiéis que souberam carregar o peso do
trabalhos e da vida.
Um caminho nos
leva ao Pai! No Primeiro Testamento, o “caminho” traz presente a marcha do
Êxodo em direção à Terra Prometida. O evangelho revela que Jesus é o Caminho, o
meio, a porta para a vida, pois Ele é a revelação do Pai, no qual está a fonte
e o horizonte de toda caminhada humana. Hoje existem muitos descaminhos
oferecidos pelo consumismo, pelos meios de comunicação, e muita gente
desencaminhada ou, até sem rumo na vida. Seguindo no caminho proposto por
Jesus, a comunidade deve realizar o projeto de Deus, na vida, morte e
ressurreição de Jesus.
Jesus é a
verdade, porque é revelador do Pai. Ele é a revelação mais autentica do projeto
de Deus. Ele tornou realidade visível o grande amor que o Pai tem por nós.
Viver Jesus-Verdade é fazer concretamente em nossa vida a vontade do Pai: construir Seu reino de amor e paz. É ser
fiel, como Jesus, ao projeto de Deus e denunciar as mentiras enganosas do mundo
atual.
Jesus é a
Vida, porque o Pai, Senhor do sopro da vida, está Nele presente. Recebemos de
Jesus a vida em abundância (João 10,10) e a função da comunidade é apontar para
essa vida que está em Jesus e profeticamente ser uma voz contra todas as
mentiras e mortes. Não é indicar onde a vida se encontra, mas vivê-la
profundamente através do mandamento do amor, síntese do projeto de Deus. Ao se
declarar Caminho, Verdade e Vida, Jesus resume todo o Seu Evangelho.
Quando Jesus
diz que é o “caminho”, está declarando que é o único caminho e que fora Dele
não há salvação. Até mesmo para as pessoas crentes de outras religiões, a
salvação passa por Cristo. São os “cristãos anônimos”, como definia o teólogo
Karl Rahner. Nas religiões não-cristãs, encontram-se sementes do Verbo. Por
isso, não é de bom tom ter atitudes proselitistas diante de seus fiéis. O
próprio Jesus valorizou a fé de outras pessoas crentes que não faziam parte do
povo de Israel. É o caso do centurião romano que pertencia a um império pagão e
suplicou a Jesus que curasse o seu empregado. Diante da fé daquele pagão Jesus
respondeu. “Em verdade vos digo que, em Israel, não encontrei em Israel alguém
que tivesse tal fé” (Mateus 8,10b). conhecendo a abertura ecumênica de Jesus,
diante de crentes de outras religiões, somos convidados a testemunhar nossa fé
e com eles colaborar na construção da paz e na defesa de toda a criação,
realizando, desta forma, o projeto do Reino de Deus. Em nossa existência
seguimos muitos caminhos, temos muitas verdades e buscamos a vida em muitos
lugares; entretanto, Jesus se proclama o Caminho, a Verdade e a Vida para
conhecer Deus como Pai.
4- A PALAVRA SE FAZ
CELEBRAÇÃO
A experiência
de Deus que os discípulos fizeram por meio de Jesus ainda continua hoje. Também
nós fazemos nossa experiência de Deus por meio das mediações da vida e da nossa
religião. A teologia chama esse tipo de relação de economia salvífica, isto é,
o jeito que Deus faz para nos dar a salvação. Esse “jeito” é sacramental, por
meio dos sinais sensíveis. Por isso entendemos Jesus dizendo a Filipe: “quem me
vê, vê o Pai”, pois Jesus é sacramento do Pai. Ele media a nossa relação com
Deus. Nós cristãos, cremos que só chegamos ao Pai por meio de Jesus, o único
mediador, sacramento de Deus.
Hoje, também
nós, temos acesso a Deus e à salvação em uma relação mediada: Deus nos deixou
sinais sagrados, aos quais chamamos sacramentos. O principal sacramento é a
Igreja, comunidade daqueles que foram incorporados a Cristo pelo Batismo, que
participam da sua unção profética, régia e sacerdotal, que tomam parte na sua
mesa, partilhando Seu Corpo e Sangue. A Igreja é sacramento de Cristo e opera,
unida a Ele, em favor da salvação da humanidade. Ele media a nossa salvação com
Jesus e Jesus a nossa relação com o Pai. Funciona como uma cadeia simbólica, com
a qual e pela qual entramos em comunhão com Deus e com os irmãos.
Também os
sacramentos (Batismo, Crisma, Eucaristia, Reconciliação, Ordem, Matrimônio e
Unção dos enfermos) são sinais que mediam essa relação de salvação. Por eles
entramos em comunhão com a Igreja, com Cristo, com o Espírito Santo e com o
Pai. Também neles e por eles Deus nos toca, fortalece, consola, corrige, envia,
transforma, renova e salva. Da nossa parte, como membros da Igreja e
participantes dessa rede de comunhão com Deus, devemos ter, como nos ensina o
Papa Bento XVI, uma existência sacramental. Todos nós devemos promover a
comunhão das pessoas com a Igreja, com Cristo e com o Pai. Isso se dá através
do nosso testemunho, do nosso empenho missionário e da “nossa vida litúrgica”.
Em cada desses momentos, o próprio Cristo age em nós. Não sem razão, em toda Missa aclamamos:
“Por Cristo, com Cristo e em Cristo...”!
5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA
Somos pedras
vivas, pessoas ressuscitada! Formamos nesta assembléia litúrgica o edifício
espiritual, a nação santa, com Cristo, nossa pedra angular, isto é, nossa pedra
cumeeira, rocha sobre a qual selamos a Nova Aliança.
Na Profissão
de fé, retomemos nosso compromisso de seguir Jesus, Caminho da Verdade que nos
conduz à verdadeira Vida, construindo desde já uma morada que seja lugar de
paz, de aconchego, de convivência prazerosa, de relações gratuitas, verdadeiras
e duradouras, onde possamos ensaiar a comunhão plena de todos nós, humanidade e
universo com o Pai.
Como povo
sacerdotal, proclamemos na Eucaristia o mistério de nossa fé, as maravilhas
daquele que, com a entrega de sua vida, nos arrancou do poder do mal e da morte
e nos chamou das trevas para sua luz maravilhosa.
Ofereçamos com
ele ao Pai o culto espiritual, a oferta agradável de nosso louvor e de nossa
vida. Que os nossos corações não se perturbam! Pois, pela comunhão de Seu Corpo
e Sangue, participamos da força e do dinamismo de seu Espírito. Podemos então
realizar, conforme sua promessa, as obras que ele realizou: transformação
pascal de nossa realidade e contemplar a face luminosa do Pai no rosto sofrido
dos pobres, dos pequenos, dos irmãos e irmãs em nossa convivência na família,
na comunidade, no trabalho e em todos os lugares onde ele faz sua especial
morada.
6. ORIENTAÇÕES GERAIS
1. No Ano A,
as primeiras leituras de cada um desses domingos são tiradas dos Atos dos
Apóstolos: descrevem a vida da primeira comunidade que se reúne na fé em Jesus Cristo
Ressuscitado. As segundas leituras são da Primeira Carta de
São Pedro: a vida cristã é uma vida pascal; seguindo nos passos de Jesus, como
povo novo, constroem sobre o fundamento, a pedra principal que é Cristo. Nos
evangelhos destes domingos (São João e a narração dos discípulos de Emaús de
São Lucas no Terceiro Domingo), o Cristo Ressuscitado continua presente na
reunião dos discípulos e é a porta de acesso ao Pai, no Espírito.
2. Os
cinqüenta dias que vão desde o Domingo de Páscoa na Ressurreição do Senhor até
o Domingo de Pentecostes devem ser celebrados com verdadeira alegria como se
fosse um grande domingo. Esses cinqüenta dias é como se fosse um só dia de
festa, “símbolo da felicidade eterna” (Santo Atanásio). Os domingos pascais se caracterizam pela ausência de elementos
penitenciais e pela acentuação de elementos festivos. A alegria deve ser a
característica do Tempo Pascal. A alegria deve estar presente nas pessoas da
comunidade e também no espaço litúrgico, na cor branca (ou amarela), nas
flores, no canto alegre do “Aleluia”, na alegria de sermos aspergidos pela água
batismal, no gesto da acolhida e da paz. O Tempo Pascal constitui-se em “um
grande domingo”. Vivenciamos dias de Páscoa e não após a Páscoa.
3. O Círio
Pascal deve estar sempre presente, junto à Mesa da Palavra em todas as
celebrações do Tempo Pascal. É importante que o Círio seja aceso no início da celebração, após o canto de
abertura, enquanto a assembléia entoa um refrão pascal. Ele é o sinal do Cristo
ressuscitado, Senhor de nossas vidas.
4. Dar
destaque durante o Tempo Pascal para a água
batismal. Onde há pia batismal,
ela deve ser o ponto de referência para a realização de ritos como aspersão,
renovação de promessas, compromissos. Onde não há pia batismal, preparar alguma
vasilha de cerâmica, de preferência junto do Círio Pascal.
5. Vivamos
intensamente este tempo de festa, celebrando a vida nova que Cristo nos deu,
vencendo a morte. É importante que o espaço celebrativo da Vigília Pascal
continue o mesmo para a celebração do Domingo de Páscoa e todo o Tempo Pascal.
6. O Tempo
Pascal é, muito indicado, liturgicamente, para as celebrações da Crisma e da
primeira eucaristia, numa continuidade com a noite batismal da Páscoa.
7- MÚSICA RITUAL
O canto é
parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para
animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos “cantar a liturgia” e não
cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e,
condizentes com “cada Domingo do Tempo Pascal”, ajudam a comunidade a penetrar
no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são da
Páscoa, “é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos
deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério
celebrado”. Jamais os cantos devem ser escolhidos para satisfazer o
ego de um grupo ou de um movimento ou de uma pastoral. Não devemos esquecer que
toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de
uma pastoral ou de um movimento.
“Não tem
sentido, por exemplo, escolher os cantos de uma celebração em função de alguns
que se apegam a um repertório tradicionalista, ou ainda de outros que cantam
somente as músicas próprias “de seu grupo ou movimento”, nem de outros que
querem cantar exclusivamente cantos ligados à realidade sócio-política, ou
cantos concentrados em certos temas, se isto vai provocar rejeição da parte da
assembléia” (A música Litúrgica no Brasil, estudos da CNBB, página 78).
1. Canto de abertura. “Cantai ao
Senhor um canto novo” (Salmo 97/98,1-2). Além do Salmo 97/98 como canto de abertura,
neste Quinto Domingo da Páscoa um canto muito oportuno é o Samba da
Ressurreição: “Cristo está vivo, ressuscitou”, CD: Liturgia XVI, melodia da
faixa 7. Neste canto quem preside pode dar destaque para a primeira estrofe, “A
tristeza que foi companheira da gente deu lugar à alegria” que manifesta a
nossa alegria, devido a presença do Senhor Ressuscitado que nos mostra o rumo
certo a seguir.
Ensina a
Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além
de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse
sentido o Hinário Litúrgico II da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão
gravados no CD Liturgia XVI.
2. Refrão para o acendimento do Círio
Pascal. “Cristo-Luz, ó Luz, ó Luz bendita...”, CD Festas Litúrgicas I, melodia da faixa 9; “Salve Luz eterna, és
tu Jesus...”, Hinário Litúrgico II da CNBB, página 292.
3. Canto para o momento da aspersão com
a água batismal. “Eu vi, eu vi, a água manar...”, CD Tríduo Pascal II,
faixa 12; “Banhados em Cristo, somos uma nova criatura...”, CD Tríduo Pascal
II, melodia da faixa 11, ou Hinário Litúrgico II da CNBB, página 196.
4. Hino de louvor. “Glória a
Deus nas alturas...” Vejam o CD Tríduo
Pascal I e II e também no CD Festas Litúrgicas I, Partes fixas do Ordinário da
Missa do Hinário Litúrgico III da CNBB e também a versão da CNBB musicado por
Irmã Miria e outros compositores.
O Hino de
Louvor, na versão original e mais antiga, é um hino cristológico, isto é,
voltado para Cristo, que exprime o significado do amor do Pai agindo no Filho.
O louvor, o bendito, a glória e a adoração ao Pai (primeira parte do Hino de
Louvor) se desdobram no trabalho do Filho Único: tirar o pecado do mundo,
exprimindo e imprimindo na história humana a compaixão do Pai. Lembremo-nos: o
Hino de Louvor não se confunde com a “doxologia menor” (Glória ao Pai, ao Filho
e ao Espírito Santo). O Hino de Louvor encontra-se no Missal Romano em prosa ou
nas publicações da CNBB versificado numa versão que facilita o canto da
assembléia.
5. Salmo responsorial 32/33. O
louvor ao Deus bom e fiel. “Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma
forma que em vós nós esperamos”, CD: Liturgia XVI melodia da faixa 2.
6. Aclamação ao Evangelho. “Eu
sou o Caminho a Verdade e a Vida”, (João 14,6). “Aleluia... Eu sou o Caminho, a
Verdade e a Vida. Ninguém chega ao Pai senão por mim”, CD: Liturgia XVI,
melodia da faixa 3. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que
estão no Lecionário Dominical ou a versão do CD Liturgia XVI.
7. Apresentação dos dons. O
canto de apresentação das oferendas, conforme orientamos em outras ocasiões,
não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra
acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração, no Tempo Pascal.
“Cristo é o dom do Pai”, CD: Liturgia XVI, melodia da faixa 8.
8. Canto de comunhão.
“Permanecer em Cristo” (João 15,1-5). Um
ótimo canto de comunhão para este Quinto Domingo seria o Salmo 138/139 com a
antífona “Ressuscitei, Senhor, contigo estou, Senhor, teu grande amor, Senhor,
de mim se recordou. Tua mão se levantou, me libertou”, CD: Liturgia XVI,
melodia da faixa 10.
Neste 5º
Domingo da Páscoa o Senhor se revela como Caminho, a Verdade e a Vida. A Igreja
também oferece outra ótima opção de canto de comunhão: “Vós sois o Caminho, a
Verdade a Vida, o pão da alegria descido do céu”, CD: Cantos de Abertura e
Comunhão, melodia da faixa 10.
O canto de
comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do Quinto Domingo da Páscoa. Esta
é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no Evangelho
nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom” com o qual
o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando estes
conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a unidade entre a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia. Isto significa que comungar o corpo e
sangue de Cristo é compromisso com o Evangelho proclamado. Portanto, o mesmo
Senhor que nos falou no Evangelho, nós o comungamos no pão e no vinho. É de se
lamentar que muitas vezes são escolhidos cantos individualistas de acordo com a
espiritualidade de certos movimentos, descaracterizando a missionariedade da
liturgia. Toda liturgia é uma celebração da Igreja e não existem ritos para
cada movimento e nem para cada pastoral.
8- ESPAÇO CELEBRATIVO
1. Preparar de
forma festiva o ambiente, dando destaque ao Círio Pascal e a pia batismal, com
flores e a cor branca ou amarelada nas vestes e toalhas. Ornamentar com flores,
mas em exageros, para não transformar o espaço da celebração numa floresta,
para não roubar a cena do Altar e do Ambão.
2.
Colocar junto ao Círio Pascal, um quadro ou ícone com a face do Senhor,
lembrando as palavras Dele a Filipe: “Quem me vê, vê o Pai”.
3. A Tradição Romana usa a cor branca neste
tempo. Talvez, de acordo com a nossa cultura, podemos caprichar, usando o
amarelo ou várias cores festivas.
4. Sugerimos
colocar, próximo ao Círio Pascal, as faixas jogadas ao chão e o véu dobrado.
5. O Tempo
Pascal não é nada mais, nada menos do que a própria celebração da Páscoa
prolongada durante sete semanas de júbilo e de alegria. É o tempo da alegria,
que culmina na festa de Pentecostes. Tudo isso deve ficar evidente no espaço da
celebração.
9. AÇÃO RITUAL
Celebramos a
salvação que Deus nos oferece na comunhão com Cristo que se realiza na comunhão
dos irmãos e irmãs. Deus nos constitui a todos sinais de sua presença quando
nos uniu a Jesus pelo Batismo. Em
cada Missa fortalecemos essa comunhão. Também sobre nós se
oferece aquela Palavra que Jesus diz hoje “Quem me vê, vê o Pai”, pois somos o
Corpo de Cristo! (1Coríntios 12,12.27).
Ritos Iniciais
1. Na
procissão de entrada entrar com as pessoas que foram batizadas ou pessoas que
receberam um dos sacramentos na Vigília Pascal, ou crianças com vestes brancas,
trazendo flores. Além da cruz processional, podem ser levados símbolos da
caminhada pastoral da comunidade.
2. Após o
canto de abertura, fazer um pequeno lucernário, solenizando o acendimento do
Círio Pascal: uma pessoa acende o Círio e diz: “Bendita sejas, Deus da Vida, pela ressurreição de Jesus Cristo e por
essa luz radiante!”. Ou outros refrões que revela o sentido pascal: “Salve, luz eterna és tu, Jesus!/ Teu clarão
é a fé que nos conduz! (Hinário
II, pág. 292). “Cristo-Luz, ó Luz
bendita,/ Vinde nos iluminar!/ Luz do mundo, Luz da Vida,/ Ensinai-nos a amar! A
seguir, incensa o Círio pascal e a comunidade reunida. Após a saudação inicial,
caberia muito bem a Recordação da Vida como nos ensina Lucas 24,14-24.
4. Em seguida,
dar o sentido litúrgico da celebração. O Missal deixa claro que o sentido litúrgico
da celebração pode ser feito pelo presidente, pelo diácono um leigo/a
devidamente preparado (Missal Romano página 390).
Domingo das muitas moradas. O Senhor se
manifesta como caminho, verdade e vida. Nele, o Pai revelou o Seu amor e
renova, hoje, com todos os povos a Sua Aliança. O Senhor nos convida a renovar
nossa adesão com Ele e nosso desejo de comunhão e solidariedade uns para com os
outros.
5. Neste dia
seria muito oportuno recordar o Batismo através do rito da aspersão. Quem
preside, não se esqueça de motivar a comunidade, lembrando que pelo Batismo
entramos em comunhão com Deus através de Jesus Cristo. Rezar a oração de bênção
conforme o Tempo Pascal (Missal Romano página 1002. Seria oportuno a mesma água
que foi abençoada na Vigília Pascal. No ato da aspersão, a assembléia canta: “Eu vi, eu vi, foi água manar”, CD
Tríduo Pascal II, faixa 12. “Banhados em
Cristo, somos u’a nova criatura.).
6. Cantar com
vibração o Hino de louvor. Durante a Quaresma ele foi silenciado, agora deve
ser cantado com exultação porque é o Hino Pascal do Glória.
7. A nossa
adoção filial se dá no Batismo. Na Oração do Dia com a confiança de filhos e
filhas, peçamos ao Pai, a verdadeira liberdade e a herança eterna. Esta oração
é inspirada em João 8,31ss: a liberdade dos filhos de Deus, filhos adotivos,
por certo, mas verdadeiramente “gente da casa” para Deus, e herdeiros de sua
graça e vida.
Rito da Palavra
1. Quando se
lêem as Sagradas Escrituras na Missa, é o próprio Cristo quem fala (SC 7). Por
isso, toda preparação é bem-vinda, para que, através do ministério dos leitores
e salmistas, o Cristo fale à sua Igreja reunida.
2.
Hábitos, como comentários e anúncio do nome dos leitores são cada vez mais
dispensáveis, quando compreendemos que é o próprio Cristo que proclama a
primeira leitura, o salmo, a segunda leitura e o Evangelho (Isaias 61,1-2; cf.
Lucas 4,18-19.21). É Cristo que fala pela boca dos leitores que estão a serviço
da comunidade. O que precisa mesmo é uma boa proclamação e não acessórios que
nada acrescentam na nossa relação com Deus.
3. Após as
leituras, o salmo e a homilia, prever momentos de silêncio, para fortalecer a
atitude de acolhida da Palavra em nossa vida e em nossa ação. Após a homilia e
uns momentos de silêncio, entoar este refrão: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a
Vida”. (bis).
4. Na
profissão de fé, convidar os que receberam os sacramentos na Vigília Pascal
para se aproximarem do Círio Pascal com velas acesas.
Rito da Eucaristia
1. O pão e
vinho são sinais trazidos do seio do mundo, para que sejam “fecundados” pela
graça de Deus e se tornem morada do Mistério e todos que deles participarem
possam ser beneficiados pela presença de Deus. Assim, pão e vinho consagrados
se tornam imagem do mundo e da humanidade redimida, imagem da própria Igreja –
Corpo de Cristo, como entendia Santo Agostinho.
2. Aqui se
nota a importância de se manter sempre vivo o costume da procissão dos dons
feita por membros da comunidade de fé. Embora já não se traga o pão para a
celebração, das casas, como em outras épocas, é salutar que não se perca o
sentido de apresentar o mundo e a humanidade nos sinais do pão e vinho, frutos
do suor e trabalho humanos a ser submetidos ao trabalho divino (= consagrar/
santificar/ eucaristizar). Cantar a glória do Reino teu por toda a terra.
3. Na Oração
sobre as Oferendas, somos chamados a participar da Única e Suprema divindade do
nosso Deus. Assim conhecemos a verdade de Deus e lhe ser fiel.
4. Seria
oportuno escolher o Prefácio da Páscoa II onde contemplamos Cristo nosso guia
para a vida nova.
5. Onde for
possível, cantar o Prefácio e, nas celebrações da Palavra, cantar a louvação
pascal com a melodia da louvação do Natal Hinário I da CNBB, pag. 74, e a letra
do Hinário Litúrgico II da CNBB, pag. 156. Proclamar com vibração a ação de
graças (Oração Eucarística), pode-se cantar o Prefácio.
6. Motivar o
abraço da paz como a paz do Ressuscitado. Não se trata de um momento de
confraternização, nem momento para cantar. O rito mais importante é o que vem a
seguir, ou seja, a fração do pão, que deve ser uma ação visível acompanhada
pela assembléia com o canto do Cordeiro.
7. Dar realce ao gesto da “fração
do pão”. Cristo nosso Páscoa, é o Cordeiro imolado, Pão Vivo e verdadeiro. Um
(uma) solista canta: “Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo. A
assembléia responde: Tende piedade nós...
Deve ser executado assim, para não perder o caráter de ladainha.
8. De acordo
com as orientações em vigor, a comunhão pode ser sob as duas espécies para toda
a comunidade. “A comunhão realiza mais plenamente o seu aspecto de sinal quando
sob as duas espécies. Sob essa forma se manifesta mais perfeitamente o sinal do
banquete eucarístico e se exprime de modo mais claro a vontade divina de
realizar a nova e eterna Aliança no Sangue do Senhor, assim como a relação
entre o banquete eucarístico e o banquete escatológico no Reino do Pai” (IGMR,
nº 240).
Ritos Finais
1. Na Oração
depois da Comunhão, peçamos que Deus permaneça junto de nós para que passemos
da antiga à nova vida.
2.
Dar a bênção final própria para o Tempo Pascal, conforme o Missal Romano,
página 523. No final o povo responde com os dois “Aleluias”, no envio dos
fiéis.
3. As palavras
do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Cristo é
o Caminho, a Verdade e a Vida, ninguém chega ao Pai sem Ele.. Ide em paz e que
o Senhor vos acompanhe.
10- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contemplamos a manifestação de
Jesus Ressuscitado como Caminho, Verdade e Vida, pelo qual chegamos ao Pai. O
jeito de ser de Jesus nos revela o “rosto” do Pai, que nos ama e quer realizar
conosco uma Aliança de amor e fidelidade.
Celebremos
nossa Páscoa, na pureza e na verdade, aleluia, aleluia.
O objetivo da
Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades
de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que
acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.
Um abraço
fraterno a todos
Pe. Benedito
Mazeti
Assessor diocesano de Liturgia
Bispado de São José do Rio Preto
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