terça-feira, 9 de junho de 2015

11º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B

14 de junho de 2015

Leituras

         Ezequiel 17,22-24
         Salmo 91/92,2-3.13-16
         2Coríntios 5,6-10
         Marcos 4,26-34


“O REINO DE DEUS É COMO QUANDO ALGUÉM ESPALHA A SEMENTE NA TERRA”


1- PONTO DE PARTIDA

Hoje é o Domingo da parábola das sementes. Celebramos a Páscoa semanal, necessitados da graça do Senhor para vivermos conforme sua vontade e seguir os seus caminhos na esperança de um mundo transformado.

Na celebração deste domingo sua Palavra nos fortalece, ajudando-nos a descobrir todas as pequenas manifestações de sua presença entre nós. O crescimento do Reino ultrapassa nossas fragilidades e não se baseia na eficiência de nossas organizações, de nossas inúmeras atividades e programas bem, elaborados. Está intimamente ligado à escuta atenta da Palavra de Deus, à confiança em sua graça, ao confronto freqüente com o Evangelho, na humildade e na oração.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Contemplando os textos

            Primeira leitura – Ezequiel 17,22-24. No capítulo 17 Ezequiel ocupa-se dos últimos reis de Judá, Joaquim e Sedecias. O texto poético assume a forma de alegoria ou parábola (versículo 2). Melhor dizendo, temos aqui uma fábula, pois entram em cena animais e plantas, que falam e agem como homens.

            Ezequiel está preocupado com o futuro do cedro, ou seja, da dinastia de Davi, cujo representante estava no exílio da Babilônia. Segundo o profeta, o próprio Deus, contrapondo-se às potências terrestres e a seus planos (cf. 17,3.12s), intervirá em favor da dinastia de Davi.Tomará um galho da copa do cedro e o transplantará para a montanha de Jerusalém. Este ramo se tornará “um magnífico cedro”, e na sua frondosa copa viriam se abrigar as aves. Assim anunciava o profeta o renascimento prodigioso da dinastia e do reino de Davi, quase aniquilado pelo Império da Babilônia. O texto reafirma assim a fidelidade de Deus às promessas feitas a Davi (cf. 2Samuel 7), apesar do aparente fracasso deste “humilde arbusto.

            O profeta Ezequiel vê o próprio Deus tomando a iniciativa de replantar uma árvore no monte Sião, a partir de um broto tirado do antigo cedro apodrecido (versículo 22). Este torna-se uma árvore, desenvolve-se e estende seu império sobre o mundo todo (Daniel 4,1-34, Ezequiel 31,6). O pequeno “Resto” do povo torna-se o povo messiânico dos últimos tempos (versículo 23).

O profeta Ezequiel, deportado no ano 587 para a Babilônia, vive o peso da opressão; de sacerdote do Templo de Jerusalém que era, transforma-se em agricultor e profeta para transmitir esperança e animar o povo exilado. Apresentando Deus como agricultor, anuncia que Ele tira um galho da copa do cedro e o planta sobre o monte onde se encontra o Templo de Jerusalém. É Deus quem o fará crescer. A história não sai dos trilhos. O futuro está em suas mãos: faz a “árvore” elevada abaixar-se, eleva a que rasteja e torna verde tudo o que está seco. A destruição de Israel, de sua monarquia, seu Templo, sua capital, não é motivo para duvidar da fidelidade de Deus em cumprir sua promessa. A descrição da árvore majestosa, cheia de frutos, com pássaros se aninhando em seus galhos e à sua sombra, aponta para uma sociedade igualitária, acolhedora de todos os povos, sonho e promessa de Deus.

            O tema da árvore ocupa um lugar importante na Bíblia. O símbolo da árvore da vida (Gênesis 2,9) tem origens místicas, mas a tradição judaica purificou-as fazendo depender da obediência a Deus a satisfação de seus frutos (Gênesis 3,22). Na tradição profética a árvore ideal é o próprio Israel, produzindo frutos maravilhosos em função de sua fidelidade à Aliança (Isaias 5,1-7; Jeremias 2,21; Ezequiel 15; 19,10-14; Salmo 79/80,9-20).

Outra corrente profética compare o Rei (e também o Messias) a uma árvore (Juízes 9,7-21; Daniel 4,7-9; Ezequiel 31,8-9).
           
            A mensagem a ser transmitida é que o justo é por sua vez comparado a uma árvore de frutos repletos de sabor e de bondade, perdida no meio das outras árvores permanecidas estéreis (Salmo 1; 91/92,13-14, salmo responsorial de hoje; Cântico dos Cânticos 2,1-3; Eclesiastes 23,12-22). Mais ainda é preciso que esta árvore seja irrigada por Deus. Cristo denuncia efetivamente a árvore de Israel que não produziu frutos (Mateus 3,8-10; 21,18-19) e se propõe a si mesmo como a árvore que dá fruto (João 15, 1-6) e nela devemos estar enxertados para produzir frutos. Finalmente, esta árvore da vida é plantada definitivamente no Paraíso, cercada de todas as árvores que frutificam para a eternidade (Apocalipse 2,7; 22,1-2.14.19).

            Os frutos que podemos produzir, estando enxertados na árvore da vida, são os “frutos do Espírito Santo” (Gálatas 5,5-26; 6,7-8; 15-16), ou seja, as obras que suscitam em nós a presença da vida nova, de pertencer á nova humanidade, ou seja, o novo povo de Deus.

            O Evangelho deste domingo retoma, na parábola do grão de mostarda (Marcos 4,30-32), a imagem profética de Ezequiel, para falar do misterioso crescimento do Reino de Deus. A Igreja primitiva, consciente de suas insignificantes origens palestinas, maravilhava-se nesta parábola com a prodigiosa expansão do Evangelho no mundo greco-romano.

            Esta mesma força oculta do Reino de Deus age também hoje na Igreja, especialmente entro o povo humilde e nos Movimentos Populares, nas Comunidades Eclesiais de Base, nos grupos de rua. Deus continua sendo ainda hoje fiel às suas promessas, “abatendo a árvore e exaltando o humilde arbusto” (versículo 24).

Salmo responsorial – 91/92, 2-3.13-14.15-16. É um salmo de ação de graças pelo nome do Altíssimo, pelo seu amor fiel, pelos atos de justiça de nosso Deus. A ação de graças é constante, dia e noite, a vida inteira. O salmista nos garante que é bom celebrar o Senhor nosso Deus. É um hino didático que desenvolve a doutrina tradicional dos Sábios: destino feliz dos justos e ruína dos ímpios (cf. Salmo 37; 49 etc.).

O rosto de Deus neste Salmo é de fundamental importância. Deus é chamado de “Altíssimo” (versículo 2b), “Deus” (versículo 14b) e “Rocha” (16b). Chama a atenção o que diz na introdução: “anunciar pela manhã pela manhã o teu amor e tua fidelidade pela noite” (versículo 3). Amor e fidelidade são as características do Deus aliado. Foi assim que Ele fez Aliança com Israel.

A prática da justiça foi preocupação fundamental de Jesus (cf. Mateus 3,15; 5,20; 6,33). A nova justiça trazida por Ele faz surgir o Reinado de Deus. Os atos, obras, e projetos de Jesus vão todos nessa direção. Basta, por exemplo, ver o que dizia a lei em relação ao leproso (Levítico 13,45-46) e comparar com o modo de ser e agir de Jesus quando se tratava de aplicar essa lei (Mateus 8,1-4).

Entoando este salmo em nossa celebração, peçamos que o Senhor renove todas as coisas e nos confirme na fé e na Aliança do seu amor fiel.

Segunda leitura – 2Coríntios 5,6-10. Paulo compara o nosso corpo a uma tenda que, cessando o acampamento é desfeita. O mesmo acontece com o corpo após a morte. A morte é descrita como mudança para outra morada, que não é bem o céu, mas o novo corpo que Deus nos dará e que já está preparado, desde a eternidade, junto a Deus. A pessoa humana, com a morte, perde a velha corporalidade, ficando assim “despido” enquanto não assumir a nova corporalidade, ou seja, o corpo espiritual. Eis porque deseja a nova roupagem para não continuar desnudo, isto é em estado precário! Paulo preferiria que o corpo mortal fosse revestido do corpo celestial sem passar pelo “despir-se”, ou seja, a morte.

Se estamos com Cristo, com Ele ressuscitaremos (1Coríntios 15,12-23). O mesmo divino princípio da Ressurreição de Cristo transformará nosso corpo de morte em corpo glorioso (Romanos 8,11). Por isso devemos agradar a Deus, cumprindo sua vontade.

Se conseguirmos, nesta vida, o favor de Deus, então poderemos contar com Ele no céu, e ao deixarmos este mundo, vamos habitar junto do Senhor. Caso contrário, ficamos incluídos no seu juízo (versículo 10; juízo particular). É muito importante para todos conseguir as boas graças do Senhor para o dia em que haveremos de comparecer perante o tribunal de Cristo, juiz universal de todas as pessoas, com seus atos internos e externos. Tal juiz, no Primeiro Testamento, é o Senhor. No Novo Testamento quem julga é Deus Pai (cf. Romanos 3,6) e também Jesus Cristo (cf. Mateus 25,31ss; João 5,22; Romanos 2,16; 14,10; 1Coríntios 4,4s; 2Coríntios 5,10). Se Cristo possui tarefa idêntica à de Deus Pai, compreende-se daí a sua divindade.
A recompensa será segundo o nosso bom ou o mau procedimento. Mas não somos justificados por nossas próprias obras, mas pela generosidade divina (Romanos 3,24). Precisamos entender bem: se é Deus quem realiza a grande obra da redenção, nem por isso ficamos sem fazer nada (cf. Filipenses 2,12s). Ambos, Deus e a pessoa humana, trabalham em conjunto. O dom de Deus (proposta) representa para todos nós tarefa e dever (resposta). Na obra da salvação, Deus não age sozinho, mas é nosso parceiro. A pregação da graça não nos dispensa das boas obras, mas nos obriga. Segundo Paulo, todos nós teremos que dar conta do que fizemos nesta vida. Paulo não afirma que aqueles que partiram desta vida devem esperar até a segunda vinda de Cristo para receberem seu destino eterno, mas afirma claramente o juízo particular, logo a pós a morte, exercido por Cristo, sem esperar a Parusia, ou seja, a segunda vinda de Cristo. O juízo particular é necessário para que nós possamos entrar na familiaridade com Cristo.

A história que vivemos enquanto moramos no corpo é comparável ao exílio, uma existência longe do Senhor, caminhando na fé e não na visão de Deus. “Habitar junto do Senhor” será a recompensa a quem tiver feito o bem quando estava no corpo, colocando-se na caminhada ascendente da história, como quem deixa o exílio e volta para a pátria. A história tem sentido e a pós-história pode ser o seu grau máximo de plenitude!

Evangelho – Marcos 4,26-34. No Sermão em Parábolas Marcos apresenta três parábolas: a do semeador (4,3-9), da semente que cresce (4,26-29) e a do grão de mostarda (4,30-32). Estas últimas são ligadas como em Mateus 13,31-33 e Lucas 13,18-21 as parábolas do grão de mostarda e do fermento. Nestas parábolas Jesus não compara o Reino de Deus com o próprio grão de mostarda ou com a semente, mas com aquilo que acontece ao grão e à semente ou, melhor ainda, com a árvore que desenvolve do grão e a colheita produzida pele semente. A questão está no contraste entre o início aparentemente insignificante e o fim impressionante. De fato destaca-se, no caso do grão de mostarda, tanto a pequenez do início como o tamanho final. Os três evangelistas narram com particularidade que as aves vêm abrigar-se nos seus ramos. Trata-se de uma imagem bíblica, usada por Daniel (4,9.11.18) e Ezequiel (17,23; 31,6), onde uma árvore que abriga os pássaros simboliza um Reino grande que abrange todos os povos.

Na parábola da semente pode-se destacar a descrição detalhada do processo de crescimento como portadoras de uma mensagem secundária. O lavrador a ela assiste “sem que ele saiba como” a semente germina e cresce “por si mesma”. Esta parábola acentua de maneira especial que a vinda do Reino é misteriosa. Por uma referencia implícita a Joel 4,13 em Marcos 4,29: “o homem mete a foice, porque o tempo da colheita chegou” a palavra colheita ganha o sentido simbólico que muitas vezes tem no Primeiro Testamento e no Novo Testamento, o significado de “juízo final”. Em Apocalipse 14,15.18.20; 19,15 refere-se ao mesmo texto de Joel 4,13 neste sentido.

Na parábola do lavrador paciente (versículos 26-29), o Reino de Deus é comparado ao lento crescimento da semente até sua colheita e, ao mesmo tempo, com a falta de atuação prolongada do lavrador antes da difícil exaltada colheita (aliás, descrita a partir de Joel 4,13; cf. também Apocalipse 14,14-16). Esta colheita, como quer toda a Bíblia e a referência de Joel, certamente designa o julgamento de Deus inaugurando o seu Reino definitivo. Em outras palavras, Deus é o lavrador que não tardará a agir, e de maneira tão espetacular quanto um trabalhador na colheita.
Jesus é atacado pelos judeus: se Ele é o Messias, que forneça, pois, sinais precursores do Reino! Jesus lhes responde que não há sinais que não há sinais extraordinários: Deus deixa sua semente crescer lentamente.

A parábola do pequeno grão de mostarda alimenta a confiança em Deus acentuando o contraste entre os humildes inícios do Reino (versículo 31) e a grandeza de sua tarefa escatológica (versículo 32, onde o tema do ninho é tomado das escatologias judaicas consagradas à incorporação dos pagãos no povo de Deus; cf. Ezequiel 17,22-24), “Estenderá ramos, produzirá frutos, tornar-se-á um cedro magnífico. Todos os tipos de aves ali habitarão; eles habitarão à sombra de seus ramos” (cf. Ezequiel 31,6 e Daniel 4,12-21. O Reino de Deus é uma árvore frondosa, larga e acolhedora.  Nas colinas do mar da Galiléia, o pé de mostarda atingia três metros de altura, ou mais; porém sua semente é minúscula. Por este relato, Jesus sem dúvida quis responder à oposição daqueles que não concordavam com a pequenez de seus meios à glória do Reino esperado, e que ridicularizavam a pobreza e a ignorância dos discípulos de Jesus, comparadas com o cortejo triunfal que devia inaugurar os últimos tempos.

Na realidade, no pequeno já age o que é grande: num mundo que não conhece o Reino, ele já está atuando. No coração do mais endurecido pecador, uma pequena claridade pode ainda despertar e tornar-se glória e fogo devorador! Trata-se de levar Deus a sério, apesar de todas as aparências.

A parábola ensina que o Reino de Deus vem com a mesma certeza com que a semente uma vez semeada germina e cresce e produz frutos. Esta certeza que, apesar das aparências em contrário de fragilidade e hostilidade, o Reino de Deus está chegando na pessoa, na mensagem e na missão de Jesus e que este começo a consumação, inspira nos cristãos a mesma atitude que marca a do lavrador. Ele, sintonizado com as forças e mistérios da natureza, segue o seu ritmo: deita-se e se levanta, até que chegue a hora da colheita. Da mesma maneira, quem estiver sintonizado com as forças e mistérios do Reino não se deixa desanimar nem paralisar pelas forças contrárias. “Não tenhais medo, não desanimeis, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar-vos o Reino” (Lucas 12,32).

Cada uma das parábolas tem o seu colorido próprio: a parábola da semente significa o Reino em intensidade e a do grão de mostarda o Reino em extensão.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

A Palavra deste domingo nos orienta que em meio a oposições, hostilidades e resistências é preciso continuar semeando. É o que Jesus fez e o que devem fazer os cristãos de todos os tempos. O processo é lento. Para os apressados e os que querem tudo pronto, essa parábola é um alerta. E necessário deixar espaço para o Espírito Santo agir na história. Quando nossas comunidades estão sufocadas pela burocracia, legalismo e estruturas estreitas, a semente do Reino não pode crescer.

A Palavra de hoje também nos incentiva à fé na ação de Deus na história, tornando-a presente cheia de sentido, plena do Reino, aberta a toda a humanidade. Chama-nos à esperança no processo lento do crescimento da semente e do broto do Reino, frágeis e pequenos, mais resistentes pela ação constante de Deus.

O Reinado de Deus não crescerá por puro esforço humano, nem se desenvolverá com força e violência; seu desenvolvimento é misterioso como o crescimento da semente plantada no silêncio e escuro da terra. Exige esperança e paciência, como acontece com quem prepara e planta a terra. Embora cultivemos o terreno, plantemos e cuidemos, a vitalidade, a capacidade de crescer se encerra na semente. O poder escondido e misterioso da vida acontecerá a seu ritmo. Foi Deus quem inseriu a força vital e continua agindo na semente. É Deus quem faz crescer o Reino (Tiago 5,7; 1Coríntios 3,67).

Há os que identificam Reino de Deus com a Igreja. Estes apenas dizem uma meia-verdade. A Igreja não se identifica totalmente com o Reino; o Reino está nela, mas também fora dela; a Igreja é o maior sacramento do Reino de Deus, vale dizer, o maior sinal e instrumento do Reino de Deus. Reino de Deus é o desígnio de amor e felicidade que Deus vai construindo lentamente ao longo da história humana. A criação é o lugar de realização do Reino de Deus; a Igreja se encontra dentro da criação. Este desígnio vai se realizando, apesar dos fracassos humanos que não conseguem, entretanto, desviar do rumo da viagem. Tudo o que de grande, de bom, de belo, de virtuoso, de justo, de santo, de sábio e de honesto se construir entre as pessoas, desde os seus primórdios mais escuros até nas civilizações mais distantes de hoje, é concretização do Reino de Deus e realização do desígnio de Deus acerca de sua criação. Não cabe ao ser humano destruir este desígnio de Deus. Ele é infalível e sempre virtuoso. O que as pessoas podem, é furtar-se, não querer entrar na procissão de Deus e trabalhar contra. Mas isso não estraga o desígnio divino, apenas prejudica a própria pessoa humana.

Ele foi plantado na terra pelo mistério da Encarnação, vida e ação de Jesus Cristo. Ele crescerá em direção ao projeto indestrutível de Deus. O acontecimento “Jesus Cristo” jamais será apagado da história. Esta é a nossa fé e nossa esperança inquebrantáveis. O mundo, muitos homens e seus projetos, podem recusar a realidade trazida por Jesus de Nazaré, mas não será capaz de destruí-la jamais!

Jesus de Nazaré e seu projeto são sementes de mostarda, pequenas, mas fecundas. Ele é o novo ramo de cedro; é a árvore frondosa, nascida de pequena semente verde, e onde todos podem se abrigar, principalmente os pobres, os doentes, os idosos, e os abandonados.

Nossa esperança não é um risco, mas uma certeza. Jesus é o Senhor da história humana, sua meta final, mesmo que os projetos dos grandes e opressores da terra teimem em desmentir essa verdade esperançosa. A luta da comunidade cristã para a transformação do mundo não é medida pelos êxitos e fracassos imediatos, porém pela confiança com que contempla e adere ao seu único Senhor e caminha fielmente sobre os seus passos.

A Palavra de Deus deste domingo ajuda a nos desligarmos da ideologia de um Reino de Deus ostensivo, de uma religião triunfalista, que se anuncia com ufanismo, sucesso, grandeza visível e numérica. E nos convida a dedicarmos à missão e ao serviço na comunidade que cresce organicamente, a partir do que é pequeno e às vezes até invisível ao mundo.

O Reino de Deus está crescendo dentro do mundo. Não sabemos a que altura está o seu crescimento. Jesus disse que “quando as espigas estão maduras o homem mete a foice, porque o tempo da colheita chegou” (Marcos 4,29). Então será o fim e Deus terá levado a sua criação para o termo feliz em sua eternidade. Devemos ajudar a madurar o Reino pela nossa vida honesta, procurando sempre o melhor. Cada ser humano resume, em pequeno, o que acontece, em grande com a história. Quando estivermos pessoalmente maduros podemos ser colhidos por Deus; podemos partir para a posse do Reino. Nossa vida deve marchar para uma perfeição cada vez mais completa. Tomara, que por nossas virtudes, o Reino se acelere e a criação chegue antes ao ponto que Deus lhe apontou”!

A celebração litúrgica, fazendo memória de Jesus que venceu o fracasso e a morte pelo amor, é momento forte para despertar a esperança de que um novo mundo é possível, a esperança de que Deus nos dará a vitória, apesar de todos os sinais contrários.

Quais são os sinais de esperança que nossa comunidade planta e ajuda a crescer?

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO

A experiência da Palavra de Deus

O versículo da Aclamação ao Evangelho nos oferece uma primeira aproximação da narrativa evangélica: “Semente é de Deus a Palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou”. A partir deste trecho de explicação alegórica, tirado do Evangelho de Lucas 8,11, podemos concluir que o Reinado de Deus se dá onde é realizada a experiência de sua Palavra. A primeira parábola fala deste ato fecundante de Deus que, ao depositar a semente na terra, permite que ela germine e frutifique. Utilizando a lógica da alegoria, apresentada no versículo da aclamação ao Evangelho, percebemos que a semente que se torna planta apta à colheita ou a grande hortaliça, maior que todas as outras (2ª parábola), é a Palavra de Deus lançada na terra. Pode-se dizer: a Palavra de Deus no ventre do mundo, da criação e da história humana. Uma Palavra que também é lançada no momento da celebração, isto é, ela se faz celebração. Aplicando estas noções ao Evangelho que compara o Reinado de Deus a uma semente que, fincada na terra, desenvolve-se em plenitude, concluímos que esse Reinado acontece quando as pessoas escutam a Palavra do Senhor. Quando vivem segundo sua soberania e se tornam, elas mesmas, frutos da Palavra.

O Reinado de Deus em nosso meio

Insistindo, ainda na oração do dia, seria importante perceber o quanto ela, de fato, insere-nos no caminho a ser percorrido na celebração deste Domingo, cuja culminância no rito de comunhão é apresentada com as seguintes palavras: “esta comunhão prefigura a união dos fiéis no vosso amor; fazei que realize também a comunhão na vossa Igreja”. Aquilo que se espera do Reinado de Deus deve ter ressonâncias óbvias na vida fraterna, em nosso mundo, em nosso corpo mortal, se quiséssemos usar a expressão do Apóstolo Paulo. Uma celebração eucarística que não nutrisse em nós o gérmen do homem e mulher novos, que nos foram concedidos por Deus no batismo, seria idolatria. Sair da assembléia dominical da mesma fora que entramos não é uma experiência que se possa dizer “de Deus”. Não, pelo menos, do Deus anunciado por Jesus. Pois, o Reinado de Deus, mais do que aqui e ali, “está no meio de nós!”
5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

Na celebração, fazemos memória de Jesus que, como pequeno grão, aceitou ser lançado na terra pelo Pai, assumindo a miséria humana; e, na força amorosa do Espírito, rompeu-se e desabrochou vitorioso no mistério de sua Páscoa. Inaugurou um Reino de muitos, aberto a todos, a partir dos pequenos, eliminando os limites de espaço e de tempo.

Por isso, confessamos confiantes e humildes nossa fragilidade e pequenez. Mas nos alegramos porque nos reúne em seu amor, como povo consagrado para o serviço de seu Reino.

Bendizemos ao Pai por tantos sinais do Reino presentes entre nós. Suplicamos que o Senhor multiplique o pouco que somos segundo a medida de seu amor.

Damos graças unindo-nos a todos que se fizeram sementes do Reino, dando sua vida na radicalidade de sua fé a serviço da vida dos irmãos e irmãs.

6. ORIENTAÇÕES GERAIS

1. A equipe de liturgia deve preparar bem os textos bíblicos (leituras, salmo responsorial e Evangelho) e as orações indicadas para esta celebração, que se encontram no Missal Romano, página 335.

2. Proclamar bem as leituras e o canto do Salmo, de maneira que a comunidade participe do diálogo de Aliança com o Senhor, acolhendo e respondendo com fé e humildade à Palavra proclamada.

3. O repertório litúrgico para este domingo está nos CDs Liturgia VI; Liturgia IX e CD: Cantos de Abertura e Comunhão, produzidos pela Paulus.

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do Tempo Pascal, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. A função da equipe de canto não é simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 11º Domingo do Tempo Comum. Os cantos devem estar em sintonia com o Ano Litúrgico, com a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

A equipe de canto faz parte da assembléia. Não deve ser um grupo que se coloca à frente da assembléia, como se estivesse apresentando um show. A ação litúrgica se dirige ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Portanto, a equipe de canto deve se colocar entre o presbitério e a assembléia e estar voltada para o altar, para a presidência e para a Mesa da Palavra.

Antes da celebração, evitar a correria e agitação da equipe litúrgica e a equipe de canto, com afinação de instrumentos e testes de microfone. Tudo isso deve ser feito antes. A equipe de canto não deve ficar fazendo apresentação de cantos para entretenimento da assembléia É importante criar um clima de silêncio orante.

1. Canto de abertura.  Senhor, ouve minha voz  (Salmo 26/27/7-9). Para o canto de abertura, sugerimos este Salmo. “O Senhor é minha luz”, CD: Liturgia VI, melodia da faixa 12. As estrofes também são do Salmo 26/27. Outra ótima opção seria entoar que acreditamos que Jesus Cristo é a esperança do mundo porque nos revelou na força do Reino: “Um pouco além do presente, alegre o futuro anuncia”, CD: Cantos de Abertura e Comunhão, melodia da faixa 5. Como canto de abertura não podemos deixar de entoar um desses cantos que introduz a assembléia no mistério celebrado.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico III da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD: Liturgia VI, IX e CD: Cantos de Abertura e Comunhão gravado pela Paulus.

2. Ato penitencial. Nesse Domingo seria oportuno rezar ou cantar o ato penitencial da fórmula 5 do Missal Romano página 394.

3. Hino de louvor. “Glória a Deus nas alturas...” Vejam o CD Tríduo Pascal I e II e também no CD Festas Litúrgicas, Partes fixas do Ordinário da Missa do Hinário Litúrgico III da CNBB e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria e outros compositores.

O Hino de louvor “Glória a Deus nas alturas” é antiqüíssimo e venerável, com ele a Igreja, congrega no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto desse hino por outro (cf. IGMR n. 53). O CD: Festas Litúrgicas I propõe, na faixa 2, uma melodia para esse hino que pode ser cantado de forma bem festivo, solista e assembléia. Ver também nos outros CDs que citamos acima.

4. Salmo responsorial 91/92. “O justo cresce como a palmeira, eleva-se como o cedro do Líbano”. “Como é bom agradecermos ao Senhor”, melodia igual à faixa 5 do CD: Liturgia IX.

A função do salmista é de suma importância. Sua função ministerial corresponde à função dos leitores e leitoras, pois o salmo é também Palavra de Deus posta em nossa boca para respondermos à sua revelação. Por isso, o salmo dever ser proclamado do Ambão e, se possível, cantado.

5. Aclamação ao Evangelho. A semente da Palavra. (Lucas 8,11) “Aleluia... Vem abrir nosso coração, Senhor!”, CD: Liturgia IX, melodia da faixa 7. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.

Preserve-se a aclamação ao Evangelho cantando o texto proposto pelo Lecionário Dominical. Ele ajudará a manifestar o sentido litúrgico da celebração, conforme orientações da Igreja na sua caminhada litúrgica.

6. Apresentação dos dons.  A Palavra semeada em nosso coração, nos chama à conversão. A prova da conversão é a partilha. Devemos ser oferenda com as nossas  oferendas. “Bendito e louvado seja o Pai nosso criador”, CD: Liturgia VI, melodia da faixa 14.

7. O canto do Santo. Um lembrete importante: para o canto do Santo, se for o caso, sempre anunciá-lo antes do diálogo inicial da Oração Eucarística. Nunca quando o presidente da celebração termina o Prefácio convidando a cantar. Se o (a) comentarista comunica neste momento o número do canto no livro, quebra todo o ritmo e a beleza da ligação imediata do Prefácio como o canto do Santo.

8. Canto de comunhão. “O Reino de Deus é como um grão de mostarda, que ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes da terra” (Marcos 4,31). “O Reino de Deus, qual grão de mostarda, se faz grande arbusto, das aves pousada”, CD: Liturgia VI, mesma melodia da faixa 7. Sem dúvida, este é o canto de comunhão mais adequado pra esse Domingo.

O Canto de Comunhão “O Reino de Deus, qual grão de mostarda”, do Hinário Litúrgico da CNBB, III, página 265 gravado pela Paulus, articula-se com a Liturgia da Palavra, o que permite estabelecer e experimentar a unidade das duas mesas, considerando a Liturgia um único ato de culto. O canto de comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do dia. Esta é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no Evangelho nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom” com o qual o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando estes conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a unidade entre a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia.

8- ESPAÇO CELEBRATIVO

            1. Prepara o espaço da celebração bem festivo, porque cada domingo é Páscoa semanal. Não ofuscar as duas mesas principais: mesa da Palavra e o altar.

            2. A cor litúrgica é o verde nos paramentos no ambão. Pode-se também destacar o verde na mesa do altar.

3. Colocar próximo à mesa da Palavra, um arranjo e sementes de plantas próprias do lugar, as quais poderão ser distribuídas no final da Missa para serem levadas para casa.

9. AÇÃO RITUAL

Fazer uma fraterna e alegre acolhida aos irmãos que chegam para a celebração.

Ritos Iniciais

1. É importante que não se diga nenhuma palavra antes da saudação: nem “Bom dia ou “Boa noite”, nem comentários ou introduções! Bom dia e boa noite não é saudação. Primeiro devemos saudar a Trindade.

2. A pós a saudação o presidente ou o diácono ou outra pessoa pode dar o sentido litúrgico da celebração com estas palavras ou outras semelhantes:

Domingo da parábola das sementes. Escutando de Jesus a parábola das sementes, que cresce por si, e do pequeno grão de mostarda que depois se desenvolve, somos fortalecidos na confiança do seu amor. Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na vida dos pequenos que se deixam guiar pela força de Deus.

3. Em seguida fazer a recordação da vida, trazendo presente os fatos da vida da comunidade, da cidade, do pais e do mundo, mas em forma orante.

4. O Ato Penitencial na Missa pode ser concebido como uma atitude de confiança e esperança na misericórdia do Senhor que socorre os seus na sua fraqueza e limitação. O amor visceral do Senhor (misericórdia, segundo Lucas 1,78) nos alcança. Essa é a experiência da piedade divina. Lembrando-nos que piedade é a tradução de “pietas” que em latim traduz o grego “eleos”, palavra conservada ainda no Kyrie “eleison”, significando o carinho de Deus para com suas criaturas e a confiança dessas em sossegar-se em seu aconchego. Não confundir o Ato penitencial com pedidos de perdão.

5. Sugerimos que a motivação para o Ato Penitencial seja a fórmula I da página 390 do Missal Romano:

O Senhor Jesus, que nos convida à mesa da Palavra e da Eucaristia, nos chama à conversão. Reconheçamos ser todos pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai.

Após um momento de silêncio, usar a fórmula 5 do Missal Romano, página 394:

Senhor, que sois a plenitude da verdade e da graça,
Cristo, que nos tornastes pobre para nos enriquecer,
Senhor, que viestes para fazer de nós um povo santo,

6. Cada Domingo é Páscoa semanal, cantar de maneira festiva o Hino de louvor (glória).

7. Na Oração do Dia tomamos consciência de que sem Deus, o homem, na sua fraqueza, não pode nada; precisa da graça para querer e agir conforme a vontade de Deus.

Rito da Palavra

1. Motivar para um momento de silêncio após a homilia, relacionando-o ao silêncio da semente que germina embaixo da terra. Em seguida um(a) solista entoa, alternando com a assembléia, em forma de responso: “A Palavra do Pai do céu/ É semente que cai no coração” (bis). Prepara bem teu terreno,/ Cuida da tua plantação!” (bis). Está no Ofício Divino das Comunidades nº 307, página 424.

2. As preces, como ressonância da Palavra proclamada, sejam elevadas do Ambão, evitando-se formas indiretas: “para que...”, “pela nossa...”, “a fim de que...”. recordem o aspecto memorial e a suplica seja feita com base no que foi recordado. São formas de se valorizar a Palavra na celebração. Por exemplo: Jesus, Divino Semeador, a vossa Palavra foi espalhada qual semente pelo mundo, dai-nos a graça de cultivá-la e, dando frutos de justiça em nossa comunidade, seja compartilhada em todos os ambientes nos quais nos fazemos presente. A aclamação da assembléia deve ter caráter de súplica, como por exemplo: “Atendei-nos, Senhor”.

Rito da Eucaristia

1. Na procissão das oferendas, além do pão e do vinho, levar uma porção de sementes que, no final da celebração, poderão ser abençoadas e distribuídas para quem quiser plantá-las.

2. Na Oração sobre as Oferendas, contemplamos o pão e o vinho como alimento de renovação da vida cristã.

3. A Instrução Geral do Missal Romano (IGMR) nos ensina no número 74: “o canto da preparação das oferendas acompanha a procissão das oferendas e se prolonga pelo menos até que os dons tenham sido colocados sobre o altar”. Na celebração de hoje, que o canto termine neste momento, a fim de que a assembléia acompanhe as duas belas orações de apresentação, com as quais o presidente da celebração bendiz a Deus pelos dons: “Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo pão que recebemos da vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano, que agora vos apresentamos, e para nós se vai tornar o pão da vida.” E “bendito sejais, Senhor Deus do universo, pelo vinho que recebemos de vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano, que agora vos apresentamos a para nós vai tornar o vinho da salvação”. Outra opção é não ter canto nesse momento e assembléia acompanhar em silencio contemplativo as duas orações.

4. Sugerimos o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum IX, página 436 do Missal Romano. A assembléia está reunida para escutar a Palavra de Deus e repartir o Pão consagrado. Pode ser também o Prefácio Comum VI, onde contemplamos Cristo como Palavra viva, isto é, Palavra fecunda, página 461 do Missal.

Ritos Finais

1. Na Oração depois da comunhão suplicamos que a comunhão eucarística sacramento da união dos fiéis, nos mantenha no amor de Deus e na comunhão da Igreja.

2. Antes da bênção final, fazer a bênção das sementes:

Pres: “Ó Deus da vida, fazei frutificar toda boa semente e toda obra boa. Abençoai estas sementes símbolos do vosso Reino, para que cresçam e produzam abundantes frutos. Com elas, cresça também o nosso compromisso de orientar toda a nossa vida no serviço do vosso Reino e nossa vida seja uma constante ação de graças. Por Cristo, nosso Senhor. Amém”. Em seguida distribuir as sementes.

Dar a bênção solene do Temo Comum V, Missal Romano, página 526.

3. As palavras do rito de envio devem estar em consonância com o mistério celebrado: “Sejam semeadores da Palavra de Deus”. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!”

4. Após a bênção final, com a exemplo da Liturgia das Horas, caberia muito bem uma saudação a Mãe do Senhor que acolheu a Semente do Verbo no seu ventre fecundo.

10- CONSIDERAÇÕES FINAIS

A semente lançada na terra, que vai germinado, crescendo, expandindo-se, é nossa atuação como discípulos missionários em meio a uma sociedade que nem sempre atende os valores evangélicos. Nossa atuação deve visar sobretudo sobre os ensinamentos de Jesus Cristo, para que todos possam conhecê-Lo e entrar no Seu seguimento.

Celebremos a Páscoa semanal do Senhor manifestando o seu Reino.

O objetivo da Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
           
Pe. Benedito Mazeti


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