sábado, 6 de junho de 2015

10º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO B

07 de junho de 2015

Leituras

         Gênesis 3,9-15
         Salmo 129/130,1-8
         2Coríntios 4,13-5,1
         Marcos 3,20-35


“AQUI ESTÃO MINHA MÃE E MEUS IRMÃOS”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo dos verdadeiros parentes de Jesus. A Igreja professa sua fé em Deus, fonte de todo o bem. Como explicar, então, e conviver com a existência do mal? A liturgia deste Domingo enfrenta esta questão e responde com a própria Palavra de Deus: “Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele”.

Celebramos a Páscoa de Jesus Cristo que se manifesta na vida de todas as pessoas e grupos que fazem o que é agradável a Deus.

Antífona de entrada: O Senhor é minha luz e minha salvação: a quem poderei eu temer? O Senhor é o baluarte de minha vida: perante quem tremerei? Meus opressores e inimigos, são eles que vacilam e sucumbem (Salmo 26/27,1-2).
           
2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Contemplando os textos

Primeira leitura Gênesis 3,9-15. Depois do pecado, Deus não acaba o diálogo com o homem: vai à procura dele, chama-o e fala com ele (versículos 8-9). O “homem”, envergonhado e amedrontado (versículo 10), procura lanças as culpas sobre a “mulher” (versículo 12) e esta sobre a “serpente” (versículo 13) que é a única a ser amaldiçoada por Deus (versículo 14).

Adão e Eva, antes amigos de Deus, agora se escondem. É o lado psicológico do pecado: o escrúpulo, o medo, a insegurança, o sentimento de culpa. Para designar o desequilíbrio emocional, resultante do pecado, o autor sagrado apresenta o casal com vergonha de comparecer nus diante do Senhor, com quem antes conversavam tão familiarmente, apesar da nudez. Ao sentimento de pudor une-se ao de remorso. Romperam-se as relações e Deus, juiz universal, pede contas, insinuando, porém, desde o início, como Criador e Pai que vai reatá-las, embora fora do paraíso. Ao pecado segue-se o julgamento divino, salientando-se a astúcia da Serpente. A proibição e respectiva ameaça foi dada diretamente a Adão. É a ele que Deus se dirige em primeiro lugar poucas palavras “onde estás”? Adão tenta justificar-se, culpando, traindo sua esposa e, afinal, responsabilizando o próprio Deus por lhe ter dado uma companheira tão frágil e tentadora. Inclusive parece querer diminuir sua culpa, dizendo que aceitaria da companheira apenas uma fruta. “Eis a soberba! Não aceita o pecado. Em lugar de humilde confissão, a desordem, a confusão”! (Santo Agostinho), PL 34,449).

A tragédia do pecado está quando queremos uma coisa que Deus não quer. Deus nos orienta para uma direção e nós não aceitamos, procurando outra direção. Em todas as épocas podemos fazer a mesma coisa que Adão e Eva. O autor olhou o presente e fez uma retroação.

O Senhor, então, se dirige à Mulher que, por sua vez, acusa a Serpente. A desculpa dela é mais procedente, pois reconhece ter sido ludibriada pelo Maligno. O juiz divino leva em conta essa diminuição, sem porém isentar a Mulher do pecado. É a história do homem: peca, não aceita, busca pretextos, culpa os outros, vai à procura de atenuantes... mas Deus lhe pedirás contas.

A Serpente é um ser inteligente e maldoso, que encarna o espírito do mal e conhece o preceito divino, instigando o homem a desobedecer-lhe. E, nessa desobediência, o livro sagrado vê a causa de todo mal. A cobra é talvez o animal que mais repugnância e aversão instintiva provoca. Com certeza é um bicho “maldito”; ela sempre foi num réptil por natureza, mas o autor sagrado, teologizando, vê nessa atitude e no “comer o pó” uma humilhação, um indício de abatimento e derrota, ao passo que o caminhar ereto é sinal de realeza; os ofídios, isto é, os animais que se assemelham à Serpente, não se nutrem de pó, como pensavam os antigos (Isaias 65,23.25; Salmo 71/72,9; Miquéias 7,17). “Comer o pó” simboliza a derrota da Serpente, não como simples animal, embora divinizado na cultura Cananéia, mas como símbolo do mal, autor como Adão e Eva, do pecado.

A serpente foi escolhida pelo autor sagrado para desempenhar o papel de tentador. As razões são várias. No Oriente Próximo principalmente no culto cananeu, com efeito, a serpente representa a divindade da fecundidade, tanto a dos campos quanto a das mulheres. E muitas mulheres, em Israel como nas nações vizinhas, de boa vontade recorriam ao culto da serpente pra garantir um casamento fecundo. Aos olhos de Israel era o símbolo de toda a iniqüidade e a origem principal da apostasia e superstição. Por isso a serpente pode simbolizar a narração da queda como quem atua como adversário de Deus. Chama-se “o mais astuto de todos os animais”, simbolizando a ciência secreta divinizada e da magia.

A descendência da Serpente, em sentido coletivo, é o conjunto das forças do mal que, aliadas à Serpente, lutam contra Deus. Paralelamente à descendência da Mulher, como coletividade, seriam as forças do bem que promovem o Reino de Deus e lutam contra seus inimigos, vencendo todos eles (cf. Apocalipse 11,19a; 12,1.3-6a.10ab), primeira leitura proclamada na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.

A maldição da Serpente esclarece uma constante do Primeiro Testamento. Quando Deus pune o homem, a condenação jamais é absoluta: um futuro permanece possível. De certo modo, esse relato destaca que Deus sempre se põe ao lado do ser humano. No momento mesmo em que amaldiçoa a Serpente, Deus abre o caminho para a esperança. Segundo Gênesis 2,8, as maldiçoes jamais têm a última palavra. Elas podem acumular-se uma após a outra (Gênesis 3,14-20; 4,11-14; 6,5-7.10), mas a bênção termina sempre por triunfar (Gênesis 8,21) e por orientar o sentido da história.
Jesus Cristo, e somente Ele, pode conhecer o bem e o mal e passar da vida à morte, mas à maneira de um Deus que triunfa sobre a morte por sua vida que ninguém pode tomar, e que vence o mal por um perdão sem medida.

A todas as pessoas que conhecem, depois de Adão, a morte e a vida, o bem e o mal, a Eucaristia oferece o fruto da árvore da vida que Adão não pode comer (versículo 22), a fim de que um pouco de vida divina neles lhes permitem justificar o mal e vencer a morte.

Salmo responsorial – Salmo 129/130,1-8. Salmo penitencial De profundis é utilizado na liturgia dos fiéis defuntos, não como lamentação, mas antes como expressão de confiança e de esperança. Também quem está mergulhado na sombra da morte ou passando por uma situação muito difícil, espera do Senhor “misericórdia, redenção” e vida (cf. versículo 7). O Salmo 129/130 é uma súplica individual, com convite à assembléia. Sete vezes é invocado o nome do Senhor no breve salmo.

A profundeza é temível para os israelitas, incompreensível, semelhante à morte e o Xeol. De sua profundidade humana o homem grita, e seu grito sobe até o céu A profundidade radical é o pecado, que distancia a pessoa humana de Deus, e o envolve em escuridão. Só de Deus pode vir o perdão, por isso a pessoa humana deve respeitar a Deus com respeito sagrado. Em sua ignorância e obscuridade o ser humano pode atravessar a obscuridade com seu grito; depois aguarda a resposta. Como a aurora devolve a luz, assim Deus enviará seu favor.

É preciso descobrir o rosto de Deus neste Salmo como o “aliado” do povo. O esquema do Êxodo (clamor, descida de Deus e libertação, resgate ou redenção) está bem presente neste Salmo. Deus se mostra, mais uma vez, o Deus da Aliança (a palavra “redenção” recorda o resgate de escravos. Mas há outros aspectos igualmente interessantes. Atingindo as profundidades da própria alma, o ser humano descobre sua fraqueza e miséria totais. Aí, então, clama. E o clamor se torna a expressão da alma e da vida. Prestando atenção no clamor, Deus desce para ver o que há em nossas profundezas. Surpreendentemente, Ele deixa de investigar as culpas da pessoa ou do povo, e se apresenta como aliado que se compadece. Sua resposta é perdão (versículo 4a), a graça e a redenção (versículo 7b). Ao invés de infundir medo por meio de castigos, infunde respeito ao pecador por meio do perdão (versículo 4).

A palavra “redenção” ecoou profundamente em Jesus. Em Mateus 1,21 se diz que Jesus irá salvar (isto é, redimir) seu povo dos seus pecados. Além disso, o episódio de Marcos 2,1-12 apresenta Jesus perdoando os pecados do paralítico. Cura-o pela raiz, devolvendo-lhe liberdade e vida.

A liturgia cristã ama este canto penitencial e está também no Ritual das Exéquias. Embora a Igreja e cada um dos cristãos tenham sido tocados já pela luz de Cristo, vivem na profundeza do mundo, e pecam. A redenção abundante de Cristo vai se realizando continuamente, muna expectativa contínua de redenção definitiva.

Embora tenhamos sido tocados pela luz de Cristo, vivemos ao mesmo tempo a pobreza de nossa condição humana. Com este salmo, gritamos a Deus, das profundezas de nosso pecado, contemplando a salvação que vai se realizando em nós gratuitamente.

NO SENHOR, TODA GRAÇA E REDENÇAO!

Segunda leitura – 2Coríntios 4,13-5,1. A fé descrita por Paulo ilumina o ver e o sentir, o falar e o rezar, a mente e o coração, o dia-a-dia e a esperança das pessoas. “Acreditamos e por isso falamos” (2Coríntios 4,13), estamos convictos de que “Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há de ressuscitar” (2Coríntiso 4,14); “Tudo é por vossa causa”, “tudo é graça” (cf. 2Coríntiso 4,15), “por isso não desanimamos” (4,16). A fé cristã consiste em “olhar para as coisas invisíveis” (cf. 2Coríntios 4,18), as que o Senhor constrói para nós (2Coríntios 5,1).

Paulo sabe ler com fé a sua situação triste e atribulada. Sabe que a “glória”, a “ressurreição e a redenção” passam através do sofrimento e da morte (cf. 2Corontios 4,7). O destino do Apóstolo segue as pisadas do destino de Jesus. A fé faz ver as coisas invisíveis aos olhos humanos (2Coríntios 4,18), a fé consiste em ver as coisas como Deus as vê. A lente divina que permite ver o que é invisível: Jesus Cristo morto e ressuscitado.

Da fé, consiste em ver tudo e todos à luz de Jesus Cristo, nascem as outras duas virtudes teologais: a caridade/graça, que se torna força para suportar as provações e “hino de louvor” para glória de Deus (2Coríntios 4,15); e a esperança/certeza de saber que nem tudo em nós é corruptível (2Coríntios 4,16) mas, pelo contrário, Deus está a construir para nós uma “habitação eterna” (2Coríntios 5,1).

Esse texto de Paulo mostra, então, a ressurreição do cristão como algo de futuro, excluindo que ela já tenha acontecido no batismo (cf. Colossenses 3,1-2,12), como significando um tempo cronológico no passado.

A parte física, corruptível do homem pode se consumir e sua força vital ser aniquilada, o homem interior, espiritual criado em nós no batismo, porém, é imortal, animado pela fé e o Espírito Santo. Cada dia de novo recriado pela força do amor de Deus, ele assume a imagem de seu Criador (cf. Colossenses 3,10) torna-se criatura. A esperança é portanto, maior que as tribulações, pois a força interior da graça levará à vida da glória, à salvação definitiva, tornando nosso corpo ação do Espírito Santo que o realimenta.

Hoje Paulo diria: se o nosso homem biológico caminha para a ruína, o nosso homem psicológico e espiritual se renova a cada momento da nossa caminhada cristã para o Reino definitivo.

A Eucaristia alimenta sem cessar a reconciliação da esperança teologal com a esperança humana. Com efeito, ela convida os cristãos à construção do Reino e purifica-os de seu egoísmo, colocando-os em condições para o mais lúcido exercício de seus recursos. Mas convida os cristãos ao mesmo tempo a mobilizar estes recursos, assim transfigurados, para a construção de uma cidade humana onde ele testemunhará, o mais possível, a vitória cotidiana sobre a morte e sobre o ódio.

Evangelho – Marcos 3,20-35. Em toda a primeira parte do Evangelho de Marcos (capítulos 1-8) surge uma pergunta que salta de página em página: quem é Jesus? Quem é esta pessoa que fala com autoridade e atua com poder? As suas palavras sacodem e fascinam, os Seus milagres colocam interrogações. Coloca medo o poder que demonstra até sobre os espíritos maus. Os discípulos têm dificuldade em compreender, mas permanecem junto do Mestre, a multidão oscila entre entusiasmo e curiosidade; mas no texto de hoje os escribas e os fariseus procuram desacreditá-Lo, apresentando-O como possuidor de um poder diabólico (cf. versículos 22-30). Os parentes, preocupados, procuram levá-Lo para casa (versículo 21).

Com argumentos convincentes (versículos 23-27) e libertando os endemoninhados (cf. Marcos 1,23-27), Jesus procura dar a entender que Ele é, mas sem encorajar falsas interpretações da Sua condição messiânica. São palavras dramáticas as que dirige a quem impugna a verdade conhecida (versículos 28-29), e mostram-se duras até as palavras dirigidas aos parentes (versículos 33-35). A fé é mais importante do que os próprios vínculos de sangue.

O pecado contra o Espírito Santo. A resposta de Jesus é um dos textos que melhor acentua a força de perdão presente em Deus. O discurso começa com a palavra hebraica “amen” (= “em verdade”) que tem um sentido afirmativo reforçado. O Cristo diz “aos homens tudo será perdoado, os pecados e até as blasfêmias” (versículo 28). Impossível perdoar mais!

Porém, diante de tanta bondade de Deus, há entretanto o famoso pecado contra o Espírito Santo que parece abrir uma exceção. O que significa exatamente? Conforme o contexto imediato, é o seguinte: quem atribuir, de má fé, às forças do mal o bem gerado por Jesus Cristo exclui-se a si mesmo do plano salvador de Deus. Não é Deus que recusa o perdão, é o pecador que recusa em acolher a salvação oferecida gratuitamente pelo Pai através do Espírito Santo que age em Jesus. É a própria pessoa que se fecha, radical e voluntariamente, por causa da cegueira e dureza de coração (Marcos 3,5). Tal recusa de conversão impede o perdão. Nisto entendemos a blasfêmia contra o Espírito Santo ou, em outras palavras, o pecado eterno (versículo 29).  

Os versículos de 31-35 relatam o verdadeiro parentesco de Jesus. Os três sinóticos contam este episódio, seja antes do ensino em parábolas (Mateus/Marcos, seja depois (Lucas).

Em Marcos, a chegada da mãe e dos “irmãos” (= os primos) de Jesus (cf. Mateus 12,46) constitui uma seqüência direta aos versículos 20-21. Jesus está pregando na casa de André e de Simão. Por causa da multidão, Maria e os outros familiares não podem falar pessoalmente com Jesus. Por causa disto, mandam alguém avisá-Lo de sua presença.

É um fato muito banal do qual Jesus vai aproveitar-se para mostrar que veio reunir todas as pessoas numa só família. A dureza aparente da sua resposta desaparece se considerarmos que Jesus está falando não com os membros da sua família, mas sim à multidão. Em termos atuais, Jesus diria que sua família não se restringe aos vínculos do sangue: reúne todos aqueles que fazem a vontade de Deus (parentes espirituais), o Pai de todos os homens e de todas as mulheres. Com efeito, o Espírito que o Filho veio trazer é um espírito de comunhão e participação no próprio Amor de Deus que se exerce soberanamente perdoando a todos. É só acreditar e agir de maneira conseqüente.

O ser humano foi criado livre: portanto, não pode ser o joguete de outras criaturas, mesmo espirituais. Foi isto que Cristo veio revelar libertando-se desta solidariedade cósmica que o envolvia como homem, e libertando seus irmãos do domínio das potencias do mal.

Esperando a clara manifestação desta vitória, o cristão se encontra envolvido por duas solidariedades opostas: ora ele cede ao pecado, e mergulha na primeira; ora escuta a Palavra e obedece a ela, e elabora, assim, a solidariedade do novo Reino.

Esta escuta da Palavra toma corpo na liturgia da Palavra e colocá-la em prática, na obediência, constitui o conteúdo do sacrifício espiritual oferecido na Eucaristia que contém os nutrientes para alimentar a nossa fé em nossa caminhada tão cheia de perigos.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

No Evangelho, os adversários de Jesus querem dizer que Jesus também tem uma inclinação para o mal, isto é, esta “ambivalência” que parece ser natural no ser humano: o bem e o mal. Ao dizer que ele está “possuído” por Belzebu, indagam sob qual inspiração Jesus age. Quem está por trás de seu trabalho, uma vez quer a mentalidade judaica via os demônios como seres pessoais, capazes de se relacionar com o homem e a mulher e influenciá-lo? Aqui encontramos a conexão com a primeira leitura. Adão e Eva se deixaram induzir pela palavra da Serpente, imagem usada no relato do Gênesis para personificar o mal. Jesus deixa claro na parábola para nós e, sobretudo, na conclusão da narrativa evangélica, que age sob o impulso/inspiração de Deus: “quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Jesus age como o “Novo Adão”, o ser humano totalmente novo, livre da inclinação para o mal porque é ciente de sua origem: o próprio Deus. Os cristãos, pela fé, sabem que estão ao lado de Jesus. Sabem que Ele – o Cristo Senhor – corresponde a seu “homem interior”, que sustenta suas atitudes em obediência à fé. Ressuscitados com Jesus, os cristãos têm a consciência de serem homens e mulheres pascais, cuja postura não pode ser quebrada pela inclinação ao mal, uma vez que esta foi definitivamente vencida.

A mensagem da liturgia da Palavra está cheia de esperança. Jesus é o redentor e o salvador de todos e de cada um, de cada pecado e de todos os pecados. Há um só obstáculo capaz de se opor à ação universal e redentora de Cristo: a recusa em reconhecê-Lo como Redentor, ou então não reconhecer a nossa necessidade Dele. Este é o pecado contra o Espírito Santo. Só a fé nos consente reconhecer o nosso pecado e nos dá a possibilidade da salvação.

A celebração é momento de firmar os passos neste caminho, de escutar a Palavra de Deus e discernir a sua vontade sobre nós, de nos confiar no Espírito Santo que suscita em nós o desejo de amar e servir.

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO

A liturgia expulsa de nós a inclinação para o mal

A celebração cristã do Dia do Senhor alimenta este “homem interior” em nós. Anima e mantém nossa atitude de fidelidade à vontade de Deus. Por isso, pedir inspiração que guie nossas ações é a única súplica admissível nesta celebração dominical. A liturgia exorciza, expulsa de nós toda e qualquer inclinação para o mal. É animador perceber como esta noção vai sendo amadurecida nos ritos e  nas preces da celebração dominical: a oração sobre as oferendas reza: “vede nossa disposição em vos servir e acolhei a nossa oferenda para que este sacrifício vos seja agradável e nos faça crescer na caridade”. De fato ao nos reconhecermos como povo convocado por Deus e reunido no Espírito de Cristo, somos curados da influência do “príncipe deste mundo”, pois ele perde o trono e é incapacitado como possível líder de nossos atos. É o próprio Senhor quem nos guia e preside: “Ó Deus, que curai os nossos males, agi em nós por esta Eucaristia, libertando-nos das más inclinações e orientando para o bem a nossa vida” (Oração depois da comunhão).

Avaliar nossa caminhada de fé

Ao regressar para nossas casas, para o convívio com os familiares, parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho é preciso verificar o que nos inspira a estar com eles. Quem, de fato, conduz nossos atos, estabelece nossas posturas e direciona nosso coração? Este é um exercício permanente que devemos fazer, revisando nosso caminhar. Conscientes de quem somos e do que queremos da vida, não nos dobremos à maldade! Não nos escondamos atrás de justificativas que fazem da maldade algo necessário ou irremediável, não façamos da mentira uma verdade.

5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

Muitas vezes vamos a uma celebração e não conseguimos avaliar a importância dela na nossa vida, o quanto ela faz a comunidade crescer do ponto de vista espiritual, psicológico. Não percebemos a dimensão missionária da liturgia que nos envia ao mundo. Isso porque vamos às celebrações por devoção, para conseguir alcançar graças, cura, solucionar problemas e só.

A celebração é o momento culminante da nossa vida, o kairós, de firmar nosso compromisso com Jesus, com a Igreja missionária. Mas é preciso acolher a Palavra de Deus, deixar que ela nos converta e transforme a nossa a nossa vida para fazer a vontade do Pai e servir aos irmãos e irmãs, sobretudo os doentes, os pobres, os abandonados. A celebração ao mesmo tempo que faz memória de Jesus, renova para nós a mesma compaixão que Ele teve das pessoas. Atualiza para a comunidade e cada um de nós, a prática de Jesus.

A força do Pai e do Filho Jesus, não estão na ostentação do poder econômico e político, mas na fraqueza daqueles que se organizam para um mundo melhor para vencer os males.

Reunidos em comunidade em torno da mesa da Palavra e do Altar, para celebrar a Divina Liturgia, peçamos ao Pai, no Filho e na unidade do Espírito Santo a mesma prece do salmista de hoje: “No Senhor ponho a minha esperança, espero em sua palavra”.

6- ORIENTAÇÕES GERAIS

1. Uma boa preparação da celebração inicia com um momento de concentração e oração, com abertura sincera à ação do Espírito Santo. É ele que move os corações e realiza as maravilhas do Pai em nossa vida.
2. Evitar muitos comentários e longos comentários durante a celebração. Não deve ter comentários para cada leitura. A liturgia fala por si.

3. A proclamação das leituras e das orações seja feita com “unção e solenidade”, pois é diálogo e encontro com o Senhor, santo e justo, que nos imanta com sua ternura e santidade.

4. A Oração Eucarística, momento da grande ação de graças e significativo proclamá-la com calma, com alegria e com o coração. A equipe de liturgia com o ministro presidente escolham a Oração eucarística e os responsáveis pelo canto preparem-se para cantar, com dignidade, as aclamações;

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo do Tempo Comum, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do 10º Domingo do Tempo Comum, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. Jamais os cantos devem ser escolhidos para satisfazer o ego de um grupo ou de um movimento ou de uma pastoral. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

A equipe de canto faz parte da assembléia. Não deve ser um grupo que se coloca à frente da assembléia, como se estivesse apresentando um show. A ação litúrgica se dirige ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Portanto, a equipe de canto deve se colocar entre o presbitério e a assembléia e estar voltada para o altar, para a presidência e para a Mesa da Palavra.

Antes da celebração, evitar a correria e agitação da equipe litúrgica e a equipe de canto, com afinação de instrumentos e testes de microfone. Tudo isso deve ser feito antes. A equipe de canto não deve ficar fazendo apresentação de cantos para entretenimento da assembléia É importante criar um clima de silêncio orante.

1. Canto de abertura.  Deus é minha salvação e baluarte: a quem temer? (Salmo 26/27/1-2). Para o canto de abertura, sugerimos este Salmo. “O Senhor é minha luz”, CD: Liturgia VI, melodia da faixa 12. As estrofes também estão articuladas com o Salmo 26/27. Outra ótima opção seria entoar que acreditamos que Jesus Cristo é a esperança do mundo porque nos revelou na força do Reino: “Um pouco além do presente, alegre o futuro anuncia”, CD: Cantos de Abertura e Comunhão, melodia da faixa 5. Como canto de abertura não podemos deixar de entoar um desses cantos que introduz a assembléia no mistério celebrado.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico III da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD: Liturgia VI, IX e CD: Cantos de Abertura e Comunhão gravado pela Paulus.

2. Ato penitencial. Nesse Domingo seria oportuno rezar ou cantar o ato penitencial da fórmula I do Missal Romano, página 393.

3. Hino de louvor. “Glória a Deus nas alturas...” Vejam o CD Tríduo Pascal I e II e também no CD Festas Litúrgicas, Partes fixas do Ordinário da Missa do Hinário Litúrgico III da CNBB e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria e outros compositores.

O Hino de louvor “Glória a Deus nas alturas” é antiqüíssimo e venerável, com ele a Igreja, congrega no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus e ao Cordeiro. Não é permitido substituir o texto desse hino por outro (cf. IGMR n. 53). O CD: Festas Litúrgicas I propõe, na faixa 2, uma melodia para esse hino que pode ser cantado de forma bem festivo, solista e assembléia. Ver também nos outros CDs que citamos acima.

4. Salmo responsorial 129/130. Temor e esperança em Deus. “No Senhor, toda graça e redenção”, melodia igual à faixa 5 do CD: Liturgia IX.

A função do salmista é de suma importância. Sua função ministerial corresponde à função dos leitores e leitoras, pois o salmo é também Palavra de Deus posta em nossa boca para respondermos à sua revelação. Por isso, o salmo dever ser proclamado do Ambão e, se possível, cantado.

5. Aclamação ao Evangelho. “Já não vos chamo, porque o servo não sabe o que faz o seu Senhor...” (João 15,15) “Aleluia... Diz o Senhor: “eu chamei vocês de amigos, pois os segredos do meu Pai lhes revelei”, CD: Liturgia IX, mesma melodia da faixa 6. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.

Esta aclamação é quase sempre “ALELUIA” (menos nas missas da Quaresma por seu um tempo penitencial). É uma aclamação pascal a Cristo que é o Verbo de Deus. É um vibrante viva Deus.

Preserve-se a aclamação ao Evangelho cantando o texto proposto pelo Lecionário Dominical. Ele ajudará a manifestar o sentido litúrgico da celebração, conforme orientações da Igreja na sua caminhada litúrgica.

6. Apresentação dos dons.  Outra opção seria o Salmo 115, “A vós, Senhor apresentamos estes dons: o pão e o vinho, aleluia!”, CD Liturgia VI, melodia da faixa 9.

7. O canto do Santo. Um lembrete importante: para o canto do Santo, se for o caso, sempre anunciá-lo antes do diálogo inicial da Oração Eucarística. Nunca quando o presidente da celebração termina o Prefácio convidando a cantar. Se o (a) comentarista comunica neste momento o número do canto no livro, quebra todo o ritmo e a beleza da ligação imediata do Prefácio como o canto do Santo.

8. Canto de comunhão. “Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Marcos 3,35). “Quem faz a vontade de Deus, Pai do céu”, CD: Liturgia VI, mesma melodia da faixa 7. Sem dúvida, este é o canto de comunhão mais adequado pra esse Domingo.

O Canto de Comunhão “Quem faz a vontade de Deus, Pai do céu”, do Hinário Litúrgico da CNBB, III, página 265 articula-se com a Liturgia da Palavra, o que permite estabelecer e experimentar a unidade das duas mesas, considerando a Liturgia um único ato de culto.

O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).

Forma de executar o Canto de Comunhão. A forma que a tradição litúrgica oferece para o Canto de Comunhão, a de um refrão tirado do texto do Evangelho do dia alternado por versos de um Salmo apropriado, foi mantida no 3º fascículo do Hinário Litúrgico da CNBB, nos cantos de Comunhão dos Anos A, B e C.

Esta forma dialogal ajuda os fiéis a receber o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo livres da necessidade de carregar livros de cantos ou folhas. Não é necessário que este canto se prolongue, sem interrupção, durante o ato de repartir o Corpo e Sangue do Senhor. Em certas oportunidades seria até vantagem interromper os versos por interlúdios instrumentais, tornando o canto menos maçante e favorecendo a interiorização.

8- ESPAÇO CELEBRATIVO

1. O lugar onde celebramos a Eucaristia é Casa da Igreja e antes disso é Casa da Palavra, pois é esta que, sacramentalmente, forja a comunidade dos cristãos. De certo modo, a construção de pedra é imagem da construção viva, da qual fala Paulo em suas cartas, que a Igreja, Corpo de Cristo. Neste sentido, é lugar de interlocução, de diálogo a partir das escrituras que são interpretadas pelos ritos. Assim, toda a celebração litúrgica é Palavra de Deus dirigida ao povo reunido. Mas também é resposta deste povo aos apelos que lhe são expressos.

2. A pergunta que nos vem é: como tornar nossos lugares de celebração, ambientes aptos à escuta da Palavra e à sua resposta por parte da Assembléia celebrante? Um dos meios é permitir que o silêncio se estabeleça. Que a equipe de celebração não fique tratando, à vista de todos, das questões que devem ser observadas e providenciadas, que os instrumentistas cheguem bem antes para afinar os instrumentos e passar o som, equalizando-o para não distrair as pessoas da oração pessoal antes da celebração.

3. O espaço da celebração deve expressar a acolhida que Jesus faz a todos como irmão, irmã e mãe.

4. Os castiçais com as velas, a cruz processional, as flores sejam preferivelmente colocados ao lado, deixando a mesa livre para que apareçam os sinais sacramentais do pão e do vinho. A toalha, caindo somente nas laterais, sem esconder totalmente a frente do altar, pode ser colocada para a celebração da Eucaristia, dando ênfase ao banquete que o Senhor nos prepara. Durante o dia, o altar pode permanecer desnudo ou com um ‘trilho’ na cor litúrgica do tempo (Guia Litúrgico Pastoral, páginas 105-106).

9. AÇÃO RITUAL

A acolhida afetiva e fraterna de todas as pessoas que chegarem para tomar parte na celebração comunitária;

Ritos Iniciais

1. É importante que não se diga nenhuma palavra antes da saudação: nem “Bom dia ou “Boa noite”, nem comentários ou introduções! Bom dia e boa noite não é saudação litúrgica. Primeiro devemos saudar a Trindade.

2. A pós a saudação o presidente ou o diácono ou outra pessoa pode dar o sentido litúrgico da celebração com estas palavras ou outras semelhantes:

Domingo dos verdadeiros parentes de Jesus. Recebemos de Jesus a palavra de que somos de sua família, e o chamado para cumprir a vontade de Deus e ser irmão, irmã e mãe do Senhor.

3. Em seguida fazer a recordação da vida, trazendo presente os fatos da  vida da comunidade, da cidade, do pais e do mundo

4. O Ato Penitencial na missa pode ser concebido como uma atitude de confiança e esperança na misericórdia do Senhor que socorre os seus na sua fraqueza e limitação. O amor visceral do Senhor (misericórdia, segundo Lucas 1,78) nos alcança. Essa é a experiência da piedade divina. Lembrando-nos que piedade é a tradução de “pietas” que em latim traduz o grego “eleos”, palavra conservada ainda no Kyrie “eleison”, significando o carinho de Deus para com suas criaturas e a confiança dessas em sossegar-se em seu aconchego.

5. Sugerimos o convite à penitência que está abaixo, página 391 do Missal Romano.

No dia em que celebramos a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, também nós somos convidados a morrer para o pecado e ressurgir para uma vida nova. Reconheçamo-nos necessitados da misericórdia do Pai.

Após uns momentos de silêncio, sugerimos para o Ato penitencial a fórmula I da página 393 do Missal Romano:

Senhor, que sois o caminho que leva ao Pai, tende piedade de nós.
Cristo, que sois a verdade que ilumina os povos, tende piedade de nós.
Senhor, que sois vida que renova o mundo, tende piedade de nós.

6. Cada Domingo do Tempo Comum é Páscoa semanal. Cantar de maneira festiva o Hino de louvor (glória).

7. Na Oração do Dia suplicamos a Deus que nos ajude a pensar o que é certo com a inspiração de Deus e realizar com a Sua ajuda.

Rito da Palavra
1. Antes de ler, é preciso primeiro mergulhar na Luz Palavra, rezar a Palavra. Pois “na liturgia da Palavra, Cristo está realmente presente e atuante no Espírito Santo. Daí decorre a exigência para os leitores, ainda mais para quem proclama o Evangelho, de ter uma atitude espiritual de quem está sendo porta-voz de Deus que fala ao seu povo”. Portanto, dar real importância à proclamação das leituras e do Salmo.

2. Para as preces, seria interessante que a equipe de liturgia preparasse, com antecedência, orações que contemplassem mais a realidade local. Como previsto, feitas do Ambão. A resposta às preces poderia ser: “Vem, com tua luz, ó Senhor Jesus!”

Rito da Eucaristia

1. Na Oração sobre as oferendas pedimos a Deus que acolha oferenda para que tenhamos disposição em servir e desejo de crescer na caridade.

2. Sugerimos que seja cantado o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum III, onde se diz que Deus vem em auxílio à nossa fraqueza com a sua divindade e contemplamos Cristo como vencedor da morte e do pecado. Pode ser também o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum I, onde contemplamos Cristo nos chamando das trevas às luz, fazendo-nos passar da morte à vida...

3. A Oração Eucarística II com o Prefácio I ou III dos Domingos do Tempo Comum manifesta mais claramente o mistério celebrado. Seguindo esta lógica, cujo embolismo reza: “Por ele vós nos chamastes das trevas à vossa luz incomparável, fazendo-nos passar do pecado e da morte à glória de sermos o vosso povo, sacerdócio régio e nação santa, para anunciar, por todo o mundo, as vossas maravilhas” (I). “Nós reconhecemos ser digno da vossa imensa glória vir em socorro de todos os mortais com a vossa divindade. E servir-vos de nossa condição mortal, para nos libertar da morte e abrir-nos o caminho da salvação, por Cristo, Senhor nosso” (III). O grifo no texto identifica aqueles elementos em maior consonância com o Mistério celebrado neste Domingo e que pode ser aproveitado na própria, ao modo de mistagogia. Ou a Oração Eucarística para Diversas Circunstâncias II “Deus conduz sua Igreja pelo caminho da salvação”, que apresenta a comunidade como peregrina neste mundo, sempre acompanhada de Cristo e orientada para o Reino.

4. Solenizar sempre a Oração Eucarística, a parte mais importante da celebração eucarística. Quem preside deve ter uma atitude orante e expressiva de identificação como mistério. A oração presidencial deve brotar do coração. Não pode ser uma simples leitura do Missal. Lembrar que a Oração Eucarística não é um discurso. Todo o nosso ser é convidado a subir com Cristo em direção ao Pai.

5. Valorizar o rito da fração do Pão, devidamente acompanhado pela assembléia com o canto profundamente contemplativo e orante do Cordeiro de Deus. O canto do Cordeiro de Deus, deve ser entoado por um(a) solista para não perder o seu caráter de Ladainha.

Ritos finais

1. Na Oração depois da comunhão lembramos, a Eucaristia que celebramos nos liberte do mal e oriente para o bem a nossa vida.

2. As palavras do rito de envio devem estar em consonância com o mistério celebrado: “Quem faz a vontade de meu Pai é minha mãe e meus irmãos”. Ide em paz e o Senhor vos acompanhe!”

3. É comum além, de entrar em procissão no início da celebração guiados pela cruz, também retirar-se do espaço sagrado em procissão, igualmente guiados pela cruz.

10- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não tardarão as acusações (louco, possesso, fora da lei). Assim a voz da ideologia dominante, condenando-nos, confirmará, por contraste, que andamos na trilha de Cristo tendo encontrado a vontade do Pai para o aqui e agora.

O objetivo da Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos

Pe. Benedito Mazeti

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