quinta-feira, 23 de outubro de 2014

30º DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

26 de outubro de 2014

Leituras

         Êxodo 22,20-26
         Salmo 17/18,2-4.47 e 51ab
         1Tessalonicenses 1,5c-10
         Mateus 22,34-40


“AMARÁS AO TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo dos dois mandamentos. Nesta Páscoa semanal, recordamos o jeito mais concreto de Jesus viver o amor total e a solidariedade para conosco, entregando-se e indo até o fim na opção pela vida.

Estamos reunidos para celebrar s Páscoa de Jesus e buscar a face de Deus, a qual se revela no rosto sofrido dos pobres e oprimidos. Amando esses irmãos sofredores, estaremos amando o próprio Deus. a celebração eucarística é a expressão do amor terno e misericordioso de Deus Pai para com cada um de nós.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Contemplando os textos

Primeira leitura – Êxodo 22,20-26. Esta leitura é a única de todo o novo Lecionário Dominical e Semanal de três anos, tirada do Código da Aliança (Êxodo 20,22-23,19). No Código constata-se toda espécie de leis sem determinado esquema: direito civil e penal (Êxodo 21,2-22,16), leis litúrgicas (20,24-26; 22,28.30; 23,10-19), religiosas (20,23; 22,19.27; 23,13b), sociais (22,17-25) e morais (23,1-9), em diferentes formas literárias.

Sem dúvida, estes versículos da liturgia de hoje, foram acrescentados ao Código da Aliança com a influência profética e, em particular, em seguida à reforma deuteronômica (Deuteronômio 10,18.19; 23,20-21; 24,10-13,17-18; 27,19).

O Código da Aliança contém as leis que Israel, libertado da escravidão e reunido no pé do Monte Sinai, deverá observar, para existir como povo santo, justo e solidário. Uma série de normas assegura proteção jurídica e social para as categorias mais fracas e pobres: o “estrangeiro” imigrado (versículo 20); a “viúva” e o “órfão” (versículos 21-22); o israelita que pede um empréstimo (versículo 24); o indigente reduzido ao ponto de “dar em penhor” a própria “capa” (versículos 25-26).

As medidas de proteção proíbem “prejudicar”, “oprimir”, “maltratar” (versículos 20-21. O sentido destas proibições gerais percebe-se mudando-as para exigências positivas, que são muito concretas. A primeira norma pede o respeito da diversidade étnica. A segunda solicita a prática da justiça, que deve ser no momento certo, imparcial e previdente para com quem perdeu todas as defesas (a viúva e o órfão, versículo 21). A terceira norma proíbe a “usura”, isto é, agiotagem e o “empréstimo com juros” ao concidadão em apuros (versículo 24). Um caso extremo é contemplado pela quarta norma: há quem se veja obrigado a dar em penhor a própria “capa”, para sobreviver durante um dia. A capa, que faz parte dos bens que não se podem penhorar e serve de esteira e de “cobertor”, deve ser devolvida, em todo caso, antes de anoitecer, quando o frio atormenta quem não tem roupa (versículos 25-26a).

Israel sabe muito bem aquilo que experimentou no Egito; deve recordar que o Senhor o libertou daquela situação de sofrimento. Portanto, o que o Senhor fez por Israel, ele é chamado a fazer em favor de todos os seus pobres. O Senhor quis fazer de Israel um só “povo de irmãos” e decidiu adotá-lo como Sua família. A norma que proíbe a usura e o empréstimo com juros (versículo 24) evidencia esta dupla relação de parentesco, fundado na Aliança e que supera as relações de consangüinidade, porque consiste na comunhão com Deus e com o companheiro na fé. O pobre que pede um empréstimo “é um do Meu Povo”, literalmente “um da Minha família”, a família do Senhor, e é ao mesmo tempo, do mesmo modo, alguém que “está contigo”, um irmão (versículo 24a). Devemos recordar que o pobre é parte de nós, sentimos como ele para sentirmos com ele. Renunciamos os caçulos e pretextos.

O “grito” do miserável e a cólera dos pobres serão a “cólera” do próprio Deus (versículos 22-23,26b) porque, para além de qualquer imaginação humana, Deus diz de Si mesmo: “Eu sou misericordioso” (versículo 26c). 

Esta legislação é promulgada no termo do longo combate dos profetas em favor da justiça social. São regras concretas para praticar o amor ao próximo. As perturbações econômicas da época são caracterizadas, sobretudo, pela passagem de uma economia rural, preservada pelas estruturas clássicas e familiares, para uma economia urbana na qual o indivíduo isolado não podia mais contar com recursos de seu clã para sobreviver. Os estrangeiros, as viúvas, os órfãos e numerosos pobres morriam de fome sem que seu meio social se preocupasse em vir ajudá-los.

Portanto, podemos saudar e contemplar nestes textos não só o começo das legislações sociais que honram as nações civilizadas atuais, mas também o começo de uma ajuda internacional aos países pobres sem pensar em juros, onde as nações ricas ainda têm muito a aprender. No atual momento da crise mundial, as nações devem se unir sem interesse lucrativo, mas na solidariedade.

Salmo responsorial – Salmo 17/18,2-4.47 e 51ab. É um salmo real ou régio, pois o tema central é a pessoa do rei, autoridade máxima em Israel no tempo da monarquia (iniciada por volta do ano 1030 antes de Cristo, com o rei Saul). Apesar de falar do rei somente no final (versículo 51), todo o salmo deve ser lido sob essa luz, e é com essa chave que adquire sentido. Ladainha densa, com dez invocações referidas à fortaleza do Senhor (versículos 2-4).

A profundidade espiritual da oração brota da releitura audaciosa de uma teofania, manifestação irresistível do Senhor. Deus mostra-se em todo o Seu poder e glória não para colocar medo, mas para salvar nem que seja um só indivíduo, o Seu protegido. A majestade de Deus se reveste de ternura pela pessoa humana, todas as vezes que na angústia pede auxílio. O reconhecimento do suplicante exprime-se num rosário de imagens, pesadas com cuidado, como quem conta moedas de ouro: “Minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador, meu protetor, minha defesa e meu salvador” (versículo 3). Tudo se resume num enlevo de amor espontâneo e sereno: “Eu vos amo, Senhor, minha força”.

O rosto de Deus no Salmo 17/18. Muitos pensam que os salmos reais mostram Deus aliado do rei, como se a monarquia fosse parte essencial do projeto de Deus. Lendo o Salmo descobrimos que Deus é aliado e defensor do seu povo, conduzindo o rei à vitória contra as agressões internacionais. De fato, esta era uma das tarefas mais importantes na vida dos reis no tempo da monarquia: ir à guerra para defender o povo contra as nações que ameaçassem a soberania de Israel.

O Novo Testamento afirma que Jesus é o Messias e que Nele foi selada para sempre a Aliança entre Deus e a humanidade. Mas Jesus não se apresentou como guerreiro valente que estraçalha povos e nações, reduzindo-os ao pó e pisando-os como se pisa o barro das ruas. Pelo contrário. Anunciando a proximidade do Reino (cf. Marcos 1,15), afirmou que o seu Reino não é deste mundo (João 18,36). Isso não quer dizer que o Reino seja algo previsto para os séculos futuros ou que, para entrar nele, devamos sair deste mundo e migrar para outro planeta. Jesus simplesmente quis dizer que o Reino Dele não se constrói a partir dos critérios e das relações desiguais deste mundo cruel em que vivemos. O Reino é para este mundo, mas tem propostas totalmente diferentes das propostas dos poderosos que dominam e escravizam.

Conclui com invocações típicas do hino, destacando a ação pessoa de Deus para com Davi seu ungido; e acrescenta a ação de graças, como ato público de reconhecimento.

EU VOS AMO, Ó SENHOR, SOIS MINHA FORÇA E SALVAÇAO.

Segunda leitura – 1Tessalonicenses 1,5c-10.  Paulo fazendo memória da evangelização da comunidade dos tessalonicenses, continua sua ação de graças pela fidelidade destes cristãos.

Nestes últimos domingos do Ano Litúrgico, a segunda leitura é tomada das Cartas aos Tessalonicenses, fortemente marcadas pela questão da proximidade da Parusia. Coloca os tessalonicenses como exemplo da generosa fé, na perspectiva do novo encontro como Senhor ressuscitado (versículos 9-10). Este exemplo se transforma para nós em exortação, ao aproximar-se o fim do Ano Litúrgico, acentuando-se a perspectiva final.

Merece atenção o versículo 6 onde Paulo da questão da imitação: “E vós tornastes imitadores nossos e do Senhor...”. A imitação consiste não tanto em ter abraçado a fé, mas, em viver esta fé por entre perseguições. Imitar Paulo vale porque é imitação de Cristo. “Sede meus imitadores, como eu mesmo o sou de Cristo”  (1Coríntios 11,1). No Apóstolo se encontra Cristo. O Primeiro Testamento exigia que os fiéis imitassem Deus: que sejam santos como Deus é Santo (Levítico 19,1-2). Ainda encontramos essa concepção no ensinamento de Jesus (Mateus 5,48; Lucas 6,36). Mas o que é característico do Novo Testamento é que “homens” podem ser imitados, pois se tornaram “sinais de Deus”. Assim, o cristão evidentemente é convidado a imitar Jesus (Lucas 14,25-35; Mateus 10,38; 16,24); mas o próprio Paulo não duvida em exigir que o imitem (1Tessalonicenses 2,14; 1Coríntios 4,16) e espera que os pagãos por sua vez imitem os cristãos (versículo 7). Outra passagem muito importante do Novo Testamento a respeito de imitar os cristãos está na Carta aos Hebreus 13,7-8. Neste trecho a imitação trata-se inclusive de cristãos que já passaram deste mundo para a eternidade. “Lembrai-vos dos vossos dirigentes, que vos anunciaram a Palavra de Deus. considerai como terminou a vida deles, e imitai-lhes a fé. Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje; ele o será para sempre”. O fato de imitar cristãos que já morreram não diminui a pessoa de Jesus Cristo porque Ele é Eterno. Imitar cristãos vivos ou mortos é imitar o próprio Cristo. Imitar a fé dos santos e santas que a Igreja canoniza é para incentivar o seguimento de Jesus Cristo que “é o mesmo ontem, hoje e por toda a eternidade” (Hebreus 13,8).

Portanto, é bíblico imitar a fé de São Paulo, de São Pedro, de Santo André, de São Simão, de Judas Tadeu, de São Francisco de Assis, de Santo Antonio, de Santa Teresa de Ávila, de São Benedito, de Santa Catarina de Sena, de São Charbel Maklouf dos São João XXIII e São João Paulo II, etc.

Paulo fala com admiração a respeito da fé dos tessalonicense que se “propagou por toda parte” (versículo 8b). À Palavra corresponde a “vossa fé em Deus” que se difundiu por toda parte da Macedônia e Acaia. “Fé em Deus” exprime o novo ser cristãos dos tessalonicenses (versículos 9-10), o conteúdo desta nova vida religiosa que, no fundo, é um serviço a Deus. No versículo 9 explica-se por que Paulo não necessita referir-se à conversão deles, pois trata-se de uma fé jubilosa, revela a ação de Deus passada adiante por todos, ressoando até os confins da terra. A conversão autentica é para servir. A religião é um serviço. O cristão continua servidor: o que vale é servir ao Deus verdadeiro. O Deus vivo e verdadeiro dos cristãos contrapõe-se aos ídolos, sem vida e mentirosos. O “Deus vivo” é denominação encontrada com muita freqüência no Primeiro Testamento. “Verdadeiro” aplica-se a Deus em João 7,28 e 17,9, aparecendo já em muitos trechos do Primeiro Testamento.

A religião cristã (versículo 10) se distingue da judaica pela esperança em Jesus Cristo e da religião pagã pelo culto do Deus vivo e verdadeiro. Este “esperar dos céus o seu Filho” no final da leitura (versículo 10a) abrange todo viver cristão que é como uma vigília, um viver na luz, despertos e ativos, até que chegue o Senhor. “Filho” tem sentido próprio de verdadeiro filho natural de Deus. “Do céu”: para aí subiu no mistério da Ascensão e daí virá ao encontro dos seus fiéis. “Ressuscitou”: Paulo atribui a ressurreição de Jesus ao Pai. A morte e a ressurreição resumem a própria vida de Jesus entre nós. É a fórmula da fé cristã que supõe conhecimento de todo o Evangelho.

Evangelho – Mateus 22,34-40. O Evangelho de hoje é continuação do capítulo 22 de Mateus, no qual encontramos três discussões de Jesus: com os herodianos, com os saduceus e com os escribas e fariseus. Eles se mantêm buscando desacreditar Jesus diante do povo, tentando deixá-lo em apuros. A questão que colocam é de cunho ético: “Qual o maior mandamento da Lei?”. Essa pergunta é feita em Jerusalém, na porta do Templo, isto é, no coração da espiritualidade e da religiosidade judaica. O ensinamento de Jesus quer mexer com pontos fundamentais da mentalidade judaica.

No Evangelho de hoje tentam fazer outra armadilha a Jesus com uma pergunta sobre a Lei. Os fariseus contavam com 613 preceitos da Lei: 365 proibições do que não se pode fazer e 248 mandamentos que precisavam ser realizados. Era necessário conhecer e praticar todos eles. Em casos de conflito, era necessário também estabelecer uma hierarquia entre os mais e os menos importantes. Os rabinos afirmavam que todos tinham a mesma importância. Alguns diziam que a observância do sábado era a síntese de toda a Lei. O profeta Miquéias diz: “Foi-te dado a conhecer o que é bom, o que o Senhor exige de ti: nada mais que respeitar o direito, amar a fidelidade e aplicar-te a caminhar com Deus” (6,8).

Não faltaram tentativas para catalogar todas estas leis conforme a importância das mesmas. Entre os rabinos não faltaram tentativas para sintetizar os demais mandamentos em um só, semelhante àquele que Jesus deu, citando Levítico 19,8: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. O Rabi Aquiba também citou Levítico 19,8 como Lei básica.

A novidade está na autoridade com que Jesus respondeu aos Seus interlocutores, equiparando o amor a Deus e ao próximo. Este novo relacionamento para com Deus renova também de vez o relacionamento com o próximo: são filhos do mesmo Pai e, portanto, irmãos. O apelo para converter-se ao Deus que é Pai é ao mesmo tempo um apelo para voltar-se ao próximo que é irmão.

O povo pobre não tinha acesso às informações da religião elitizada. Para os chefes da religião, o povo era impuro, pecador. Eles esperavam que Jesus respondesse que todos os mandamentos são igualmente importantes, excluindo assim os pobres da prática religiosa. Jesus vive no meio do povo, não participa da vida das elites que se incomodam com seus ensinamentos que promovem os pobres. Questionados pelos fariseus sobre qual seria o maior mandamento, Jesus responde unindo Deuteronômio 6,5 com Levítico 19,8, que falam dos dois amores fundamentais a Deus e ao próximo. A Lei e os Profetas significam toda a Sagrada Escritura e são resumidos no amor a Deus, como entrega total de si mesmo e amor aos irmãos como a si mesmo. Esses dois mandamentos são a expressão da vontade de Deus. É o resumo de toda a Bíblia.

Jesus nos propõe apenas um mandamento, que se expressa de duas maneiras: na comunhão amorosa com Deus e na alegria da comunhão fraterna. São dois momentos de uma única atitude. É como as duas faces de uma mesma moeda. O amor que Ele pede de nós engloba todo o coração (sentimento), toda a nossa alma (vida), todo o nosso espírito (entendimento).

3- A PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

A Palavra que Deus nos diz hoje é um alerta contra uma religião que separa a relação com Deus da vivência cotidiana e das relações humanas. Religião intimista e personalista sem compromisso com os irmãos. Jesus deixa claro que não existe um amor a Deus e outro ao próximo. Amar a Deus de todo o coração (sentimento), de toda a alma (vida) e de todo o entendimento (espírito) nos faz amar o próximo com a mesma intensidade. Portanto, é amar com todo o nosso ser, com todas as nossas forças.

Jesus está muito bem preparado pela Tradição, pela Escritura e pela caminhada de fé de seu povo; não precisa inventar uma resposta. Apenas cita o que o doutor da Lei sabe. É na vivência do segundo mandamento que se comprova a fidelidade ao primeiro e fundamental mandamento. É de amar que se trata em primeiro lugar, não de usar títulos, nem de realizar cerimônias ou de cumprir regulamentos. Tudo pode ser muito bom, mas o essencial é a comunhão amorosa e fiel com Deus e a atenção permanente às pessoas. São dois momentos de uma mesma atitude amorosa – Deus e o próximo –, é o mesmo amor, vindo da mesma fonte e a ela voltando.

No Evangelho de João, Jesus diz: “Eu vos dou um mandamento novo: amai-vos uns aos outros. Assim como eu vos amei, deveis vos amar uns aos outros” (João 13,34; 15,12). “Assim como o Pai me amou, também eu vos amei: permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, como, observando os mandamentos de meu Pai, eu permaneço em seu amor” (João 15,9). Jesus e o Pai nos amam de modo extraordinário. E amar o próximo “como a si mesmo” é amar com a mesma intensidade com que fomos e somos amados.

Não é possível ser fiel a Deus sem fidelidade ao povo. Os fariseus, às vezes, até desprezavam o povo, Jesus, o Mestre da justiça do Reino dos Céus no Evangelho de Mateus, garante que é necessário colocar-se diante de Deus e diante das pessoas, sem estabelecer prioridades ou graus de valor. É recomendável ler 1João 4,7-21, onde encontramos: “Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, e odeia seu irmão é um mentiroso. Com efeito, quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. E este é o mandamento que dele recebemos: aquele que ama a Deus ame também a seu irmão.

Nosso amor a Deus será uma ilusão se não for uma participação em seu amor e não se expressar no serviço à humanidade, como se revelou em seu Filho Jesus: Deus é amor total que se entrega à humanidade. “Em verdade eu vos declaro, todas as vezes que o fizestes a um destes mais pequeninos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes” (Mateus 25,40.45).

Deus não quer um amor etéreo e volátil. Ele nos garante, por meio das atitudes de Jesus, o Filho, que lhe ser fiel é sentir com o povo que sofre, ama e espera. É viver como Jesus viveu, entregue ao bem dos mais espezinhados e excluídos. Como vivemos a Palavra no dia-a-dia da nossa vida?

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO

O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis

A resposta de Jesus ao fariseu, que o interrogou com a intenção maliciosa, deve tê-lo deixado boaquiaberto, pelo fato de Jesus equiparar dois mandamentos que todos os mestres da lei entendiam como diferentes, separados e de níveis desiguais: o amor a Deus e ao próximo.

É verdade que o grande rabino Hillel, 20 anos antes de Cristo, ensinava: “Não faças a outro o que não queres para ti. Isto é toda a lei; o resto é comentário”. Jesus certamente conhecia muito bem essa interpretação, baseada em Levítico 19,18, mas foi bem mais além ao afirmar que o segundo mandamento (amar o próximo) é “semelhante” ao primeiro (amar a Deus): “Toda Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”, quer dizer toda a Escritura Sagrada.

Jesus Cristo pede o amor bem querer

A experiência pastoral mostra que muitos fiéis não têm a idéia clara sobre o amor que deles pede a fé cristã. Quantas vezes pessoas piedosas e bem intencionadas se queixam da antipatia que nutrem para com outras pessoas na comunidade.

Aqui também deve o pastor apelar para as várias facetas do amor. Antipatia ou simpatia propriamente não nascem do desamor ou do amor, mas, de certa afinidade, pré-conceito ou não-afinidade existente entre as pessoas; não constituem desamor ou amor. O ideal seria que ao nosso amor se juntasse também a simpatia; mas as duas realidades podem estar separadas sem se ferirem. Amor-sentimento geralmente anda unido à simpatia; acontece que ninguém é obrigado a amar o próximo com amor sentimento, sobretudo, porque o sentimento não é controlável, pode surgir ou desaparecer espontaneamente. Com certeza Jesus Cristo pede, sobretudo, o amor-bem-querer, que pode existir independentemente do sentimento de amor.

5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

A reunião litúrgica é a expressão do amor eterno e misericordioso de Deus Pai para conosco. E nós, seus filhos amados, unidos fraternalmente entre nós e em Cristo, manifestamos nosso amor a Ele, na total entrega de nossa vida aos irmãos.

Celebramos porque amamos. Mais do que uma obrigação, a liturgia é exigência do amor gratuito, expressão de ternura e amorosa cumplicidade.

O Pai nos tira da dispersão e nos reúne num só Corpo em Cristo. Amorosamente, Ele nos entrega seu Espírito, na Palavra e na Eucaristia, fazendo-nos passar da morte para a vida. E nós, num só coração e numa só alma, acolhemos sua proposta, renovando a ação de graças e na alegria do Espírito uma Aliança de amor e compromisso, como rezamos na oração sobre as oferendas: “Seja para a vossa glória a celebração que realizamos”. Na celebração encontram-se e realizam-se os dois movimentos do único mandamento do Amor.

Suplicamos que seu Espírito nos fortaleça para cumprirmos esse mandamento do amor, no meio de tantos conflitos e tensões em nosso dia-a-dia. “que os vossos sacramentos produzam em nós o que significam, a fim de que um dia entremos na posse do mistério que agora celebramos”, rezamos na oração depois da comunhão.


6. ORIENTAÇÕES GERAIS

1. O ensaio de cantos com a assembléia, seguido de um momento de silêncio e oração pessoal, ajuda a criar um clima alegre e orante para a celebração.

2. Valorizar os momentos de “silêncio” durante a celebração (no início da celebração, após cada leitura e o canto do salmo, após a homilia, após a comunhão...) para que o louvor bote do coração e da vida, não só dos lábios. Privilegie-se o silêncio como expressão de intimidade pessoal e comunitária com o mistério celebrado.

3. Quem preside pode aproveitar algumas orações indicadas para a Celebração pela “Evangelização dos Povos”, apresentada pelo Missal Romano.

4. Dia 28, celebramos a festa litúrgica dos apóstolos Simão e Judas Tadeu.

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do 18º Domingo do Tempo Comum, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. A função da equipe de canto não é simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 18º Domingo do Tempo Comum. Os cantos devem estar em sintonia com o ano litúrgico, com a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

A equipe de canto faz parte da assembléia. Não deve ser um grupo que se coloca à frente da assembléia, como se estivesse apresentando um show. A ação litúrgica se dirige ao Pai, por Cristo, no Espírito Santo. Portanto, a equipe de canto deve se colocar entre o presbitério e a assembléia e estar voltada para o altar, para a presidência e para a Mesa da Palavra.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, inseri-la no mistério celebrado (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico III da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD: Liturgia VII e CD: Cantos de Abertura e Comunhão e Ofício Divino das Comunidades.

1. Canto de abertura.  “Buscar sem cessar a Deus na alegria” (Salmo 104/105,3-4), articulado com as estrofes são do Salmo 129/130: “No Senhor minha alma espera eu confio em sua Palavra”. A Antífona de Entrada proposta pelo Missal Romano é tirada do Salmo 104/105. A CNBB em seu Hinário III propõe uma versão muito boa e popular: “Exulte de alegria quem busca a Deus”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 14. As estrofes são do Salmo 129/130: “No Senhor minha alma espera eu confio em sua Palavra”.

Não se trata de uma questão fixa. Como alternativa para este canto do Hinário Litúrgico da CNBB, preferível de antemão, mas não exclusivo, sugerimos “Canta, meu povo! Canta o louvor de teu Deus!”, do Pe. Geraldo Leite e está no CD: Festas Litúrgicas II, melodia da faixa 15. O canto traz uma bela estrofe (a segunda) baseada na Primeira Carta de João (1João 3,14): “Nós somos transportados da morte à vida, pelo amor dos irmãos”. O amor a Deus e ao próximo são inseparáveis. Além de ser um canto alegre e vibrante, seu texto se harmoniza com o Evangelho e com o Mistério celebrado neste Domingo. Outra opção é o canto: “Nós somos o povo de Deus, um povo que vai caminhando”, CD: Cantos de Abertura e Comunhão, melodia da faixa 8.

Evitar correria e barulho dos instrumentos, agitação antes da celebração. O clima orante no início da celebração favorece que as pessoas clamem por uma palavra de sabedoria.

2. Hino de louvor. “Glória a Deus nas alturas.” Vejam o CD Tríduo Pascal I e II e também no CD Festas Litúrgicas I; Partes fixas do Ordinário da Missa do Hinário Litúrgico III da CNBB e também a versão da CNBB musicado por Irmã Miria Reginaldo Veloso e outros compositores.

O Hino de Louvor, na versão original e mais antiga, é um hino cristológico, isto é, voltado para Cristo, que exprime o significado do amor do Pai agindo no Filho. O louvor, o bendito, a glória e a adoração ao Pai (primeira parte do Hino de Louvor) se desdobram no trabalho do Filho Único: tirar o pecado do mundo, exprimindo e imprimindo na história humana a compaixão do Pai. Lembremo-nos: o Hino de Louvor não se confunde com a “doxologia menor” (Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo). O Hino de Louvor encontra-se no Missal Romano em prosa ou nas publicações da CNBB versificado numa versão que facilita o canto da assembléia.

3. Refrão para motivar a escuta da Palavra: “Senhor, que a tua Palavra, transforme a nossa vida/ Queremos caminhar com retidão na tua luz”.

4. Salmo responsorial 17/18. Deus é aliado e defensor do seu povo.  “Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação”. CD: Liturgia VII, melodia igual a faixa 10.

O Salmo responsorial é uma resposta que damos àquilo que ouvimos na primeira leitura. Isto mostra que o salmo é compromisso de vida e ele também atualiza e leitura para a comunidade celebrante. Primeira leitura, Palavra proposta e salmo Palavra resposta. Por isso deve ser cantado da Mesa da Palavra (Ambão) por ser Palavra de Deus. Valorizar bem o ministério do salmista.

5. Aclamação ao Evangelho. Amar Cristo e ser amado pelo Pai. (João 14,23). “Aleluia... Se alguém me ama, guardará minha palavra”, CD: Liturgia VII melodia da faixa 11. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.

6. Apresentação dos dons. A escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve gerar na assembléia o amor ao próximo que se concretiza na partilha para com os irmãos, sobretudo, os mais necessitados.  A partilha nos torna sinal vivo do Senhor. O canto de apresentação das oferendas, conforme orientamos em outras ocasiões, não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração, no Mistério celebrado neste Domingo. A melhor opção é o canto que cantamos na Quinta-Feira Santa “Onde o amor e a caridade, Deus aí está”, CD: Tríduo Pascal I, melodia da faixa 8.

7. O canto do Santo. Um lembrete importante: para o canto do Santo, se for o caso, sempre anunciá-lo antes do diálogo inicial da Oração Eucarística. Nunca quando o presidente da celebração termina o Prefácio convidando a cantar. Se o (a) comentarista comunica neste momento o número do canto no livro, quebra todo o ritmo e a beleza da ligação imediata do Prefácio como o canto do Santo.
8. Canto de comunhão. “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento”, Mateus 22,37. Somos felizes quando a exemplo de Jesus, amamos o próximo de coração sincero. “Teu Deus e Senhor amarás de todo esse teu coração”, CD: Liturgia VII, melodia da faixa 13 exceto o refrão. A liturgia oferece outra ótima opção. Alguns cantos do antigo repertório não precisam ser esquecidos, mas resgatados, à medida em que ajudam a manifestar o Mistério celebrado. “Com amor eterno eu te amei, dei a minha vida por amor, agora vai também ama teu irmão”, Caderno Caminha e Canta! Melodia da pág. 2. Segue a partitura.

O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).

Forma de executar o Canto de Comunhão. A forma que a tradição litúrgica oferece para o Canto de Comunhão, a de um refrão tirado do texto do Evangelho do dia alternado por versos de um salmo apropriado, foi mantida no 3º fascículo do Hinário Litúrgico da CNBB, nos cantos de Comunhão dos Anos A, B e C.

8- O ESPAÇO CELEBRATIVO

Usar, no arranjo, flores coloridas, a fim de demonstrar a harmonia desejada para o Reino (evitar excessos, mas caprichar na harmonia).

9. AÇÃO RITUAL

Celebramos a Páscoa de Jesus que continua se realizando no testemunho de pessoas e de comunidades que vivem de diversos modos o amora Deus e aos irmãos.

Atenção especial à acolhida (primeiro sinal da disposição de amar ao próximo). Destacar para esta função, pessoas da equipe de celebração ou missionários da comunidade ou aqueles que trabalham em terras distantes e estão na celebração.

Para criar um clima fraterno e orante antes da começar a celebração cantar este refrão: “Onde reina o amor, fraterno amor/Onde reina o amor, Deus aí está”, Ofício divino das Comunidades.

Ritos Iniciais

1. A saudação presidencial, já predispondo a comunidade, pode ser a fórmula “d” do Missal Romano (Romanos 15,13). Depois disso é que se propõe o sentido litúrgico e não antes do canto de entrada.

O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

2. Após o sinal da cruz e a saudação do presidente, as comunidades que já deixaram de fazer comentário antes do canto de abertura, porque entenderam o rito da Igreja e a primazia da saudação (Palavra de Deus que nos convoca), podem propor o sentido litúrgico com palavras semelhantes a estas:

O amor de Deus se concretiza no amor aos irmãos. Quem ama os irmãos, sobretudo os mais fracos, sendo próximo a eles e atento às suas necessidades, entendeu a Lei de Deus e está também mais próximo da vivência autêntica da religião. A plenitude do culto a Deus tem sua expressão maior em Jesus, que ofereceu sua vida por amor.

3. Em seguida, abrindo para a recordação da vida, com acontecimentos que marcaram a semana que passou: fatos tristes e alegres da comunidade, do país e do mundo que são as manifestações da Páscoa do Senhor na vida. Fazer de maneira orante e não como noticiário. A equipe pode criativamente ajudar a comunidade a recordar acontecimentos e pessoas em que se reconhece hoje a passagem libertadora de Deus. Lembrar o nome de irmãs e irmãos da comunidade ou da diocese, sejam eles leigos(as), sejam religiosos(as) e padres, que estão prestando serviço missionário em alguma parte do Brasil e do mundo.

4. Cada Domingo é Páscoa Semanal, canta com exultação o Hino de louvor (glória).

5. A oração do dia oferece um pensamento digno de meditação: “Dai-nos amar o que ordenais”. Geralmente, gostaríamos de que Ele ordenasse o que amamos.

Rito da Palavra

1. Cada vez mais, cai em desuso os chamados “comentários” antes das leituras.. São, inclusive, dispensáveis, sendo preferível o silêncio ou um refrão meditativo que provoque na assembléia aquela atitude vigilante para a escuta e conseqüentemente acolhida da Palavra de Deus.  Para abrir a Liturgia da Palavra, seria oportuno um breve refrão meditativo. Sugerimos este refrão: “Senhor que a tua Palavra, transforme a nossa vida, queremos caminhar com retidão na tua luz”.

2. A escuta da Palavra seja preparada por um refrão meditativo que pode ser retomado após a homilia: “Deus é amor, arrisquemos viver por amor. Deus é amor, Ele afasta o medo”, da comunidade de Taizé, gravado no CD: “Coração confiante”, editora Paulinas.

3. Por ser o encerramento do mês das missões, ouvir, na homilia ou em outro momento adequado da celebração, o testemunho de alguém que atuou na missão ou em quem a missão produziu algo novo em sua vida.

4. Nas preces, lembrar os missionários e missionárias que dedicam suas vidas ao trabalho missionário junto aos mais pobres em nosso país e no mundo.

Rito da Eucaristia

1. A preparação dos dons tem uma finalidade prática, expressa na procissão com que o pão e o vinho são trazidos ao altar. Segundo o costume das refeições judaicas, bendiz-se a Deus pelo alimento básico, o pão, e pela bebida mais significativa, o vinho. Evitar chamar este momento de “ofertório”, pois ele acontece após a narrativa da ceia (consagração).

2. Fazer a coleta para as missões, imprimindo um sentido e uma ação mais celebrativa ao rito de se fazer as ofertas – talvez motivar as pessoas sobre o sentido da oferta deste domingo. 

3. A oração sobre as oferendas destaca que os dons colocados no Altar sejam para a glória de Deus. Toda a liturgia é em honra do Senhor.

4. Os prefácios deveriam ser escolhidos sempre em consonância com o Mistério celebrado em cada ocasião, evitando a escolha dos textos genéricos. Para tanto, deve-se observar o conteúdo do embolismo, parte central do Prefácio. Além de ter o núcleo desta parte da Oração Eucarística, será aí que encontraremos maior ou menor sintonia com as outras partes da celebração, no que se refere aos focos do Mistério celebrado: leituras bíblico-litúrgicas, eucologia e demais elementos como hinos, antífonas, etc.

5. Seguindo esta lógica, sugerimos que se escolha o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum IV, cujo embolismo reza: “Compadecendo-se da fraqueza humana, ele nasceu da Virgem Maria. Morrendo no lenho da Cruz, ele nos libertou da morte. Ressuscitando dos mortos, ele nos garantiu a vida eterna”. Outra opção é o Prefácio dos Domingos do Tempo Comum VII, cujo embolismo reza: “De tal modo amastes o mundo, que nos enviastes como Redentor, vosso próprio Filho em tudo semelhante a nós, exceto no pecado. Amando-o até o fim, amastes nele a nossa humilde condição. E Ele, na obediência até à morte, restaurou o que nossa desobediência fizera perder”. O grifo no texto identifica aqueles elementos em maior consonância com o Mistério celebrado neste Domingo e que pode ser aproveitado na própria, ao modo de mistagogia.

6.   Na Oração Eucarística a solidariedade missionária é alegre e festiva. Dar maior atenção a toda a liturgia eucarística como ação de graças – dom gratuito que Jesus Cristo faz de sua vida ao Pai pela libertação da Humanidade: cantar o prefácio (ou a louvação da celebração da Palavra), o santo as aclamações e o Amém final da Oração Eucarística. Evitem-se cantos e gestos devocionais e individualistas (“Bendito, louvado seja”, “Deus está aqui”, “Eu te adoro, hóstia divina” etc.).

Ritos Finais

1. Na oração depois da comunhão pedimos a Deus que os sacramentos produzam em nós o que significam e um dia entremos em plena posso do Mistério celebrado. Nos dá o sentido escatológico da celebração eucarística.

2. Para a bênção final, como envio em missão, usar o texto da bênção para o Tempo Comum IV, que retoma o Evangelho de hoje. Suplicamos a Deus que nos conserve ricos em esperança, fé e caridade, possamos praticar o bem e chegar felizes à eternidade.

3. As palavras do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Agora vai também ama teu irmão. Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.
4. É comum além, de entrar em procissão no início da celebração guiados pela cruz, também retirar-se do espaço sagrado em procissão, igualmente guiados pela cruz.

10- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Amar como Jesus amou ao Pai e ao próximo é amar em plenitude. Ao lado de tanto ódio, de tanto egocentrismo, de tanta vingança, existe também muito amor. E se não existisse, ficaria o apelo de Jesus aos seus discípulos: amai-vos como eu vos amei. O desafio lançado por Jesus continua vivo.  

O objetivo da Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
           

Pe. Benedito Mazeti

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