07 de dezembro de 2014
Leituras
Isaias 40,1-5.9-11
Salmo 84/85,9-14
2Pedro 3,8-14
Marcos 1,1-8
“PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR,
ENDIREITAI SUAS ESTRADAS”
1- PONTO DE PARTIDA
Domingo de
João Batista. Iniciamos a segunda semana do Advento. É graça de Deus estarmos
aqui reunidos, como irmãos e irmãs, trilhando um mesmo caminho: o caminho de
Jesus. Deus nos chamou. Atendemos o seu convite e aqui estamos congregados em
torno da sua Palavra que ilumina e orienta em nosso caminhar. É preciso
preparar o caminho do Senhor.
A segunda vela
que acendemos na Coroa do Advento nos ilumina e ajuda a perceber que estamos a
caminho, peregrinando rumo a um futuro bom que nos espera. Mas, até lá, temos
ainda um longo caminho a percorrer.
2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA
Primeira leitura – Isaias 40,1-5.9-11. Esses
versículos, como todo o capítulo 40, devem ter sido escritos pelo fim do
exílio. Aqui Deus ordena ao profeta que console seu povo porque o castigo que
havia merecido por seu pecado tinha sido descontado. E não só. Mas havia sido
pago em dobro daquilo que merecera.
Os versículos
3 e 4 é uma outra pessoa que fala. Provavelmente trata-se de um anjo que grita
em nome de Deus. Naquela época os governos não se preocupavam muito com as
estradas. Por ocasião de expedições militares os habitantes da região eram
convidados a consertar pelo menos sumariamente a estrada para que o exército
pudesse passar.
Nos versículos
9 a 11 a cena muda repentinamente. Agora o anunciador está em Jerusalém e aí
deve anunciar com voz forte: “Eis o vosso Deus, eis que o Senhor Deus vem...” A
experiência dolorosa e triste do exílio na Babilônia fez o povo judeu vacilar a
fé no Deus de bondade que tantas maravilhas no passado havia feito em favor de
Israel. Agora se anuncia o júbilo que este Deus retorna com todo o seu poder e
com os frutos de sua vitória. E mais: ele vem com as demonstrações mais belas e
tocantes de seu amor. Será como um pastor que reúne os animais dispersos,
carrega no colo os cordeiros e conduz lentamente as ovelhas com crias:
expressões maravilhosas do amor e da ternura de Deus para com seu povo. O
versículo 11 retoma o conceito de uma vinda do Senhor em doçura, ao invocar a
imagem do bom pastor que recolhe os cordeiros, faz repousar as ovelhas mães
(Ezequiel 34,23-24; Lucas 15,4-5) e guia seu rebanho ao longo do Êxodo.
Salmo responsorial – Salmo 84/85,9-14. Paz,
para o povo da Bíblia, é plenitude de bens e de vida. A salvação está próxima e
a glória de Deus vai habitar outra vez na terra (versículo 10). O universo
inteiro vai participar de uma grande coreografia. É a dança da vida que está
para começar. Já se formam os pares: Amor e Fidelidade, Justiça e Paz,
Fidelidade e Justiça (versículos 11-12). É uma coreografia universal, pois da
terra brota a Fidelidade, e do céu brota a Justiça. A coreografia do universo
inicia uma grande procissão que percorre a terra. À frente vai a Justiça, atrás
segue o Senhor e, depois Dele, a Salvação (versículo 14). Como isso vai se
concretizar? Na troca de dons. O Senhor dá chuva à terra, e a terra dá fruto
(versículo 13), para o povo viver e celebrar sua fé, alegrando-se com Deus.
Tudo leva a
crer que o Salmo surgiu em tempo de seca (versículo 13a) e fome. Sem a terra
produzindo seus frutos, o povo está sem vida e não tem motivo para festejar. É,
portanto, um clamor pela vida que brota da terra. Pede-se que Deus responda com
a salvação, dê chuva à terra, para que a terra dê frutos e vida para o povo
celebrar. Surgirá, então, uma grande celebração, a festa da vida, abraçando
todo o universo: uma dança que envolve Deus e o povo, o céu e a terra, dando
início à procissão da vida. Deus caminha com seu povo, precedido pela Justiça e
seguido pela Salvação.
O Salmo revela
o rosto de Deus. Amor e Fidelidade, Justiça, Paz e Salvação são as características
do rosto desse Deus que caminha com seu povo. Ele habita o céu, mas da terra
faz brotar a Fidelidade (versículo 12). Fidelidade e Justiça enlaçam céu e
terra em perfeita harmonia.
Além disso, o
Salmo mostra que o Deus de Israel está ligado à terra, símbolo da vida. Entre
Deus e a terra há um diálogo aberto e uma troca de bens. Deus dá a chuva, e a
terra dá alimento ao povo; o povo, por sua vez, festeja com Deus, oferecendo os
primeiros frutos.
É fundamental
estabelecer algumas relações deste Salmo com Jesus. Ele é o Amor e a Fidelidade
de Deus para a humanidade (João 1,17), o verdadeiro Caminho para a Vida (João
14,6). O velho Simeão, ao tomar o Menino Jesus no colo, afirma estar vendo a
glória divina habitando no meio do povo (Lucas 2,32). Jesus perdoou pecados e,
em lugar de ira, mostrou-se misericordioso, manso e humilde de coração para com
os pequenos e pobres, restaurando a vida dos que eram oprimidos.
MOSTRAI-NOS, Ó
SENHOR, VOSSA BONDADE
E A VOSSA
SALVAÇAO NOS CONCEDEI!
Segunda leitura – 2Pedro 3,8-14. A Segunda Carta de Pedro aborda o
problema escatológico. Devido os falsos mestres (2-3,7), Pedro sugere que a
demora da Parusia faz parte do plano de Deus e justifica-se por três razoes: a
medida do tempo é diferente para as pessoas e para Deus (versículo 8): “para o
Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia”, trazendo presente o
Salmo 89,4; que afirma que Deus se guia pela misericórdia (3,9): “O Senhor não
retarda a promessa, como alguns pensam, mas usa de misericórdia para convosco...
pois não deseja que alguém se perca. Ao contrário, quer que todos venham a
converter-se”; a demora de Deus não deve ser motivo para leviandades, como se
Ele não viesse mais (versículo 10). Com efeito, uma é a medida divina do tempo,
outra é a medida humana. Deus está acima do tempo. Nos ritos iniciais da
Vigília Pascal, quando o presidente da celebração prepara o acendimento do
Círio Pascal, ele faz uma oração em que afirma que a Cristo pertence o tempo e
a eternidade: “A Ele o tempo e a eternidade”.
Pedro nega
deste modo o próprio fundamento das acusações lançadas pelos falsos mestres a
respeito de um afastamento de Deus do mundo, e reafirma a certeza do juízo do
Senhor, descrevendo a Sua vinda como a de um ladrão e, nos termos comuns
apocalípticos, duma convulsão cósmica (versículos 10-13).
Se a volta de
Cristo demora, não é fraqueza ou infidelidade divina, mas paciência,
misericórdia (cf. Eclesiástico 35,19-26). Ele quer que todos, inclusive os
hereges, se salvem e ninguém se perca (cf. Êxodo 34,6; Romanos 11,32; 1Timóteo
2,4; 1João 2,2). Aqui a insistência, recai não tanto sobre a iminência, mas
sobre o inesperado da volta do Senhor.
Tudo em estilo
apocalíptico. Após ter anunciado o fim do mundo, juízo e condenação, Pedro
passa a uma exortação: portanto, deve-se andar vigilante e preparado, sem se
deixar desviar da reta doutrina, porque tudo isso se realizará. Se há demora, é
desígnio divino. A decadência do mundo e a certeza da volta do Senhor (Parusia)
motivam os cristãos para a santidade. O mundo e as pessoas serão transformados.
Serão salvos os que temem a Deus, como outrora no dilúvio.
A vinda do
Senhor e o fim do mundo não precisam aterrorizar-nos, mas despertar em nós a
esperança e a expectativa alegre, como fossem um banquete festivo (cf. Apocalipse
20-22; Atos 2,15ss; 3,24ss; 4,30ss).
Evangelho – Marcos 1,1-8. No cabeçalho
de seu livrinho Marcos colocou, quase a modo de título, a expressão “Início do
Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Deve-se dar a esta expressão todo o
seu valor original, que se gastou demais no decorrer dos séculos, a saber:
boa-nova. Boa-Nova era, naquele tempo do Império Romano, a notícia de uma
grande vitória, ou do nascimento ou da tomada de posso de um imperador. Tal
boa-nova era, por anunciadores especiais, isto é, arautos, levada aos mais
remotos cantos do Império.
Na Bíblia a
boa-nova é reservada para aqueles anunciadores especiais que têm a feliz missão
de anunciar que Deus vem salvar o seu povo de humilhação, opressão e
exploração, como outrora, nos tempos de Moisés, salvou o seu povo da
humilhação, opressão e exploração decorrentes da escravidão do Egito (cf.
Isaias 40,9; 41,27; 52,7; 61,1). Especialmente o texto de Isaias 40, 9 é
importante, porque Marcos 1,3 cita explicitamente Isaias 40,3!
Para Marcos
coube a João Batista ser o arauto que recebeu a feliz missão de anunciar que
Deus estava chegando para salvar. A sua pregação é, por isso, o “inicio da
Boa-Nova” (1,1a). Sempre conforme Marcos, a pregação da Boa-Nova começa com
João Batista (1,1ss), ressoa na pregação de Jesus (1,14s) e pela pregação da
Igreja se espalha pelo sobre o mundo inteiro (Marcos 13,10; 14,19).
“Pregadores” ou “arautos” desta Boa-Nova são, conforme ele, João Batista
(1,4.7), Jesus (1,14.38), os Doze (3,14; 6,12) e os missionários e pregadores
da Igreja (Marcos 13,10; 14,9). A atuação de todos eles faz de todo o período a
partir de João Batista até a Igreja espalhada sobre a face da terra, tempo de
salvação.
Os “moradores
da região da Judéia e da cidade de Jerusalém” (versículo 5), que procuravam
João Batista para ouvir a sua mensagem e receber a graça do arrependimento e do
perdão, parecem agora atender àquela “voz do deserto” (versículo 3 e Isaias
40,3), escolhida por Deus “para anunciar a Boa-Nova a Jerusalém” e “para dizer
às cidades de Judá: ‘Eis o vosso Deus!” (Isaias 40,9).
Também a
“pregação do batismo de conversão para a remissão dos pecados” aparece na
pregação de Marcos como cumprimento daquela Boa-Nova, prevista por Isaias 40,2:
“Animai Jerusalém, dizei-lhe bem alto... que sua falta está expiada”. Aquele cuja vinda João Batista anuncia não é
o Juiz do mundo que batizará com fogo (cf. Mateus e Lucas), mas o Salvador
Jesus Cristo, que batizará com o Espírito Santo (versículo 8).
Também na
versão de Marcos João Batista permanece uma grande figura. Merece ser comparado
com o anjo do Senhor que acompanhava o povo de Deus no deserto (cf. Êxodo
23,20) ou com Elias (compare-se versículo 6 com 2Reis 1,8). Em comparação,
porém, com Aquele cujo caminho preparava, ele não passa de um simples servo,
que nem é digno de prestar aquele serviço de escravo, a quem não se podia
obrigar um escravo hebreu, conforme a tradição da Mishbá.
As vozes dos
profetas (versículos 2-3) unem-se agora na única “voz” do precursor. João
Batista convida toda a Judéia e toda a Jerusalém à conversão (versículos 4-8),
para acolher solicitamente Aquele que é “mais forte do que ele” e que, como
tal, continuará, com a força do Espírito Santo, a conversão daqueles que são
agora batizados na água do arrependimento. O “mais forte” guiará, ao longo do
Evangelho, o caminho de conversão dos discípulos para a compreensão da
“fraqueza” da Cruz (Marcos 15,29-32), preparando-os para enfrentar,
precisamente com as palavras do Espírito, o tempo da perseguição (Marcos
13,11-13) e anunciar a todos os povos (Marcos 13,10) a nova força que vence
misteriosamente na fraqueza.
3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA
No contexto do
Advento entra, hoje, a figura de João Batista, anunciando a chegada de uma
alternativa, de um novo caminho para o povo pobre. E esse caminho é Jesus de
Nazaré, o Messias Filho de Deus.
João prega um
batismo de conversão para o perdão dos pecados. Convida a assumir uma nova
história: “Abandonai o jogo dos poderosos! Preparai o caminho do Senhor! Então tudo
vai endireitar-se”. Esta é a saída. Para ter vida e liberdade, faz-se
necessário voltar atrás, converter-se: aceitar e assumir a novidade que está
para chegar. O batismo era um sinal que marcava a decisão das pessoas de
“mergulhar de cabeça” no novo caminho: o caminho de Jesus. O batismo marcava o
início de uma nova história. “O batismo não só purifica dos pecados. Faz
renascer o batizado, conferindo-lhe a vida nova em Cristo, que o incorpora à
comunidade dos discípulos missionários de Cristo, à Igreja, e o faz filho de
Deus, e lhe permite reconhecer a Cristo, como Primogênito e Cabeça de toda a
humanidade” (Documento de Aparecida).
João Batista
tem clareza de quem é Jesus: “Depois de mim virá alguém mais forte dom que eu.
Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias”.
O sentido do
Advento e do Natal não é algo sentimental como vemos na sociedade hoje e em
muitas pessoas: chorar de emoção por causa de uma criancinha. É alegrar-se
porque Aquele que podemos chamar de “Filho de Deus” veio (e sempre vem!) viver
no meio de nós para, com seu exemplo e sua sabedoria, lucidez e entrega de
vida, mostrar concretamente o que significa o bem.
Eis a razão
porque rezamos no início da celebração: “Ó Deus todo-poderoso e cheio de
misericórdia, nós vos pedimos que, nenhuma atividade terrena nos impeça de
correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela vossa sabedoria,
participemos da plenitude de sua vida” (Oração do dia).
4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO
Sempre que
celebramos a Eucaristia revivemos a história de nossa salvação. Ela é memória
dos atos salvadores de Deus, tornando-os sacramentalmente presentes para nós na
dinâmica celebrativa, em que o próprio Filho de Deus é o principal ministro. Se
no cativeiro do povo de Deus, no exílio, brilha o anúncio profético da
libertação, também na história trágica da Cruz mais ainda resplandece o brilho
pascal da salvação de Deus.
Palavra de Deus e Eucaristia, centros dinâmicos de um mesmo mistério
Na Palavra de
Deus proclamada, ouvida e assimilada, para ser então vivida, e na mesa da
convivência da Eucaristia, o mistério de nossa salvação se torna, pois, vivo e
existencial. Assim, celebrando o memorial da morte e ressurreição do Senhor,
vamos construindo uma nova história, plasmada numa vida de comunhão, na qual a
prática da justiça e do amor de deus é sempre nota expressiva.
Limpar o terreno do nosso coração
Para
celebrarmos devidamente o Advento, desejando e preparando a vinda do Senhor, é
preciso tirar do coração tudo o que possa nos impedir de perceber e acolher o
Senhor, como rezamos na Oração do dia. É preciso também permitir que Deus
transforme nossa existência humana em história de salvação, para que saibamos
nos servir dos bens terrenos, mas voltados, sempre, para os bens eternos
(Oração depois da comunhão).
Nesse sentido
é que entendemos a aclamação memorial da Oração Eucarística que diz: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte,
e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Ele vem ao nosso
encontro para depois nos acompanhar pelos caminhos da vida, conforme nos ensina
os Ritos Finais... não deixemos de “buscá-Lo”...
5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA
Novamente nos
perguntamos: qual o mistério que celebramos, agora, neste segundo domingo do
Advento?
Anuncia-se a
salvação para toda a humanidade. Aquilo que foi anunciado por Baruc ao povo de
Israel, aquilo que foi anunciado por João Batista, realiza-se em Jesus Cristo,
realiza-se hoje na Igreja e pela Igreja. Já tem início o dia do Senhor, que um
dia chegará a todo o esplendor. A comunidade cristã reúne para a celebração da
Eucaristia até que Ele venha. Sua vinda transforma o hoje em dia do Senhor. A
comunidade eucarística transforma-se em voz que anuncia a preparação do caminho
para a vinda do Senhor, assumindo a tarefa de aplainar as suas veredas pela
prática da justiça e do amor. Através dela, todas as pessoas poderão ver a
salvação de Deus. Ela está preparando o dia de Cristo Jesus. É advento!
Celebrar a
Eucaristia é reviver a presença do Deus que é Pai libertador, que salva em
Cristo Jesus. A comunidade cristã que celebra o memorial da morte e
ressurreição de Cristo é convidada ao
discernimento: só o amor dinâmico que conduz à prática da solidariedade e da
justiça é capaz de atualizar a vinda de Jesus.
Com toda razão
depois de nos alimentarmos com o “pão espiritual” (isto é, este mesmo Jesus
agora feito pão e vinho), supliquemos a nosso Deus que, pela participação nesta
Eucaristia, Ele nos ensine “a julgar com sabedoria os valores terrenos e a
colocar nossas esperanças nos bens eternos” (Oração depois da comunhão).
Que a Palavra
de Deus ouvida e a Eucaristia celebrada, neste tempo tão importante de Advento,
nos ajudem e nos preparem para o que está por vir, a fim de vivermos e
celebrarmos dignamente a vinda do Salvador e para que possamos festejar um dia,
com todos os justos, sua vinda gloriosa e definitiva, na plenitude eterna.
6- ORIENTAÇÕES GERAIS
1. A cor própria do
Tempo do Advento é o roxo. Lembra-nos que é período de recolhimento, de contida
alegria, de expectativa e preparação. Não cantaremos o Hino de Louvor (a não
ser nas solenidades e festas, e em alguma celebração especial); fica reservado
para a noite de Natal, quando juntamos nossa voz à dos anjos para dar glória a
Deus pela salvação que realiza em nosso meio. O Aleluia..., no entanto,
continua ressoando.
2. Atenção: Não se
canta e nem se reza o glória.
3. Os instrumentos
musicais (órgãos, violão, teclado e outros) sejam usados com moderação,
conveniente ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena
alegria do Natal do Senhor. O mesmo vale para as ornamentações com flores:
discrição, comedimento, expressando o tempo de espera por algo bom que vai
chegar.
4. É importante
lembrarmos às comunidades a Coleta Campanha para a Evangelização, que será
realizada no 3º Domingo do Advento, nos dias 13 e 14 de dezembro de 2014. A
Campanha para a Evangelização 2014, com o lema: “Cristo é a nossa paz” (Efésios
2,14), inicia-se na Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, e se entende
até o 3º Domingo do Tempo do Advento, quando é realizada a Coleta Nacional para
a Evangelização. A Campanha para a
Evangelização é, na Igreja do Brasil, uma resposta firme e significativa de
todos aqueles que acreditam e assumem a responsabilidade evangelizadora. A
Boa-Nova da salvação deve chegar a todos os cantos de nosso país: das grandes
cidades às pequenas aldeias, das periferias às comunidades rurais, alcançando
as crianças, os jovens, os adultos, os ricos e os pobres, de modo especial a
todos aqueles que sofrem. Nossa generosidade seja uma oferta viva ao Cristo,
que por nós se encarnou no ventre da Virgem Maria.
5. Lembrar que no
dia 08 de dezembro, é a Solenidade da Imaculada Conceição.
7-
MÚSICA RITUAL
O canto é
parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para
animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas,
executados com atitude espiritual e,
condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério
celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do Tempo do Advento, é
preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser
cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério
celebrado. A função da equipe de canto não é
simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 2º
Domingo do Advento. Os cantos devem estar em sintonia com o Ano Litúrgico, com
a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que
toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de
uma pastoral ou de um movimento.
Ensina a
Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além
de unir a assembléia, “inseri-la no mistério celebrado” (IGMR nº 47). Nesse
sentido o Hinário Litúrgico I da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão
gravados no CD: Liturgia VIII, Advento – Anos B e C. Encontramos também no
Ofício Divino das Comunidades ótimas opções.
1. Canto de abertura. Boa-Nova para Sião; o Senhor vem!! (Isaias
30,19.30). Para este segundo Domingo do Advento é muito oportuno o canto “Senhor,
vem salvar teu povo das trevas da escravidão.”, CD: Liturgia VIII, melodia da
faixa 3. É um canto de inspiração bíblica que destaca a nossa esperança em
Cristo que vem nos libertar de todo tipo de escravidão. Ele é o Deus irmão que
marcha à nossa frente porque é nosso Caminho e Luz que nos conduz ao Pai.
2- Canto para o acendimento das velas da
Coroa do Advento. “Acendamos a lamparina”, CD, Cristo, Clarão do Pai, melodia
da faixa 2, Paulus. Ver no google.
3- Ato penitencial - O Ato
penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal
Romano, página 395. A música ver no CD, Campanha da Fraternidade 2013, melodia
da faixa 4.
4. Salmo responsorial 84/85. “Vem
mostrar-nos teu amor”. “Mostrai-nos,
ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei!”, CD: Liturgia VIII, música
da faixa2.
Para a
Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido
cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele
reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e
fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo
responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve
ser cantado da mesa da Palavra.
Para a
Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido
cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele
reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e
fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo
responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve
ser cantado da mesa da Palavra. De cunho lírico, deve normalmente ser cantado,
pelo menos o refrão, que neste caso é intercalado com a leitura calma do salmo.
Deus fala e a comunidade responde na fé, na esperança e no amor. Além da
resposta, o Salmo atualiza a primeira leitura para a comunidade celebrante. Valorizar
bem o ministério do salmista.
5. Aclamação ao Evangelho. Preparar
o caminho para o Senhor (Lucas 3,4.6) “Aleluia... Voz que clama no deserto:..”,
CD: Liturgia VIII, música igual a faixa 9. O canto de aclamação ao evangelho
acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.
A aclamação ao
Evangelho é um grito do povo reunido, expressando seu consentimento, aplauso e
voto. É um louvor vibrante ao Cristo, que nos vem relatar Deus e seu Reino no
meio das pessoas. Ele é cantado enquanto todos se preparam para ouvir o
Evangelho (todos se levantam, quem está presidindo vai até ao Ambão).
6- Refrão para a resposta das preces
R: Vem, vem,
Senhor Jesus, vem,/ Vem, bem-amado Senhor! (bis); Hinário Litúrgico I, página
88-89.
7. Apresentação dos dons. A
escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve despertar na assembléia a
atitude de preparar os caminhos do Senhor. A partilha nos torna sinal vivo do
Senhor. O canto de apresentação dos dons, conforme orientamos em outras
ocasiões, não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se
celebra acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração. Podemos
entoar: “A nossa oferta apresentamos no altar”, CD: Liturgia IV, música da
faixa 4; “Pão e vinho apresentamos com louvor..., do Pe. José Weber, Hinário
Litúrgico da Arquidiocese de Campinas; “É tempo do meu Advento... Isaias”,
Hinário Litúrgico I, página 70.
8. Canto de comunhão. “Ó Deus,
faze-nos voltar, que a tua face se ilumine e seremos salvos” (Salmo 79/80,4). “Convertei-nos, Senhor Deus do mundo
inteiro, sobre nós a vossa face iluminai! Se voltardes para nós seremos salvos,
vós que sobre os anjos todos assentais”, CD: Liturgia VIII, música da faixa 4.
Este canto retoma o Evangelho na comunhão de maneira autentica. Veja orientação
abaixo.
O canto de
comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do Segundo Domingo do Advento.
Esta é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no
Evangelho nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom”
com o qual o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando
estes conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a unidade entre a mesa da Palavra e a mesa da
Eucaristia. Neste segundo Domingo somos chamados a entrar num processo
contínuo de conversão para que possamos preparar de maneira autentica os
caminhos do Senhor. Isto significa que comungar o corpo e sangue de Cristo é
compromisso com o Evangelho proclamado. Portanto, o mesmo Senhor que nos falou
no Evangelho, nós o comungamos no pão e no vinho. É de se lamentar que muitas
vezes são escolhidos cantos individualistas de acordo com a espiritualidade de
certos movimentos, descaracterizando a missionariedade da liturgia. Toda
liturgia é uma celebração da Igreja e não existem ritos para cada movimento e
nem para cada pastoral. Cantos de adoração ao Santíssimo, cantos de cunho
individualista ou cantos temáticos não expressam a densidade desse momento. Tipos de cantos que devem ser evitados
numa celebração eclesial: “Eu amo você meu Jesus”; “Eu quero subir”, “Ti olhar,
ti tocar”.
O fato de a
Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a
profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e
evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um
compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e
do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).
9. Canto de louvor a Deus após a
comunhão: Durante o Tempo do Advento omite-se este canto
8- ESPAÇO CELEBRATIVO
1. Durante o
tempo do Advento, como já é costume, tem destaque a Coroa do Advento. Evite-se
utilizar flores e matérias artificiais e espalhafatosos, muitas vezes típicos
da linguagem comercial: pisca-pisca, festões, papai Noel, etc. Fiel à sua
origem, a Coroa do Advento é confeccionada apenas com galhos verdes em forma
circular, símbolo do eterno que mergulha e se deixa entrever no tempo. A nossa exagerada criatividade fez a coroa tomar outras formas e, conseqüentemente,
perder seu sentido. As quatro velas acesas uma a cada domingo, de forma
crescente, anunciam que a Luz vence as Trevas. Proclamam o porvir da Páscoa do
Natal. A Coroa pode ser colocada próximo ao altar ou da mesa da Palavra.
2. Preparar o
espaço celebrativo. A mesa da Palavra receba também destaque semelhante à mesa
eucarística: toalhas, cor litúrgica (roxo). Os enfeites não podem ofuscar as
duas mesas principais: mesa da Palavra e o altar.
3. O ambiente
pode ser enfeitado com flores, mas com aquela moderação e simplicidade, pode-se
substituir as flores por um tronco saindo dele um broto bonito cuja
ornamentação remete a Isaias 11,1-2, lembrando o tronco de Jessé.
9. AÇÃO RITUAL
Ritos Iniciais
1. É
importante não exagerar nos elementos dos Ritos Iniciais, para que transpareça
seu caráter preparatório, introdutório e de exórdio, conforme indica o IRMR n.
46. Em se tratando, ainda, de um tempo preparatório, em que é própria a reserva
simbólica (omitem-se o Glória e o uso de flores é bem moderado), aproveite-se
para “despojar” os Ritos Iniciais, deixando-os mais simples. Pode-se escolher
como elemento a ser valorizado a “saudação inicial” que progressivamente,
forneça à assembleia aquela frutuosa compreensão do que se celebra neste tempo.
Para o Segundo Domingo, usar saudação presidencial,
já predispondo a comunidade, pode ser a fórmula “d” do Missal Romano (Romanos 15,13).
Depois disso é que se propõe o sentido litúrgico e não antes do canto de
entrada.
O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz
em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
2. Após o
sinal da cruz e a saudação inicial, abrindo para a recordação da vida, convidar
a assembléia a recordar situações por meio das quais as pessoas se preparam
para acolher a visita do Senhor. Onde as condições permitem, proponha-se uma
breve partilha destas situações. Nos lugares em que não for possível, faça-se a
recordação em silêncio e nomeiam-se, com antecedência, algumas pessoas para
compartilhar com a comunidade alguns fatos que evoquem a preparação para o
Natal do Senhor.
3. Com a
intenção de exprimir o sentido da Coroa do Advento e de recuperar o seu sentido
original e litúrgico, sugerimos que, a cada domingo, nos ritos iniciais, depois
do sinal da cruz, da saudação do presidente e da recordação da vida, antes de
dar o sentido litúrgico, acende-se solenemente a segunda vela da coroa com a
seguinte oração de benção, dentro do rito proposto. Lembre-se que as velas não
são símbolo, mas a luz que elas irradiam, sim. Portanto, a cor das velas não
interfere no significado da Coroa do Advento, podendo, pois, utilizar quatro
velas brancas.
- Acendimento
Solene da Coroa do Advento:
Alguém se
aproxima da coroa, trazendo uma pequenina chama ou uma vela pequena acesa
(evitem-se os fósforos que criam ruído, apagam-se facilmente, enfraquecendo a
ação simbólica, do ponto de vista exterior, o que acarreta na assembléia
dispersão e impaciência). Depois de acesa a primeira vela, cantar este refrão
que está no CD, Cristo Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Se a equipe
de canto não tiver o CD, é só entrar no google que encontra-se a música e
também a partitura.
Acendamos a lamparina, acendamos a
lamparina.
Sentinela a vigiar:
logo o Senhor virá, logo o Senhor virá.
Deus-Conosco: luz a brilhar. Deus-Conosco:
luz a brilhar!
4. Terminada
esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as
velas que ladeiam tais peças.
5. Essa ação
ritual pode ser usada nos quatro domingos do Advento.
6. Em seguida
quem preside, ou um diácono ou um leigo ou leiga dar o sentido litúrgico da
celebração:
Domingo de
João Batista no deserto. Uma voz clama no deserto. Deus vem para refazer
conosco sua Aliança e nos convida, através do testemunho de João Batista, a
prepararmos no deserto os seus caminhos, pela conversão pessoal e comunitária.
7. Ato
penitencial. Não se trata de Rito penitencial, mas Ato penitencial. O Ato
penitencial é concluído pela absolvição do presidente, absolvição que, contudo,
não possui a eficácia do Sacramento da Penitencia. Por confissão geral, se
entende não a descrição de pecados, mas da condição pecadora do fiel, no
sentido de evidenciar aquela humildade de que fala o Evangelho. Não é para
pedir perdão dos pecados, mas para reconhecer-se pecador e dignos da Mesa do
Senhor. É para tornar a assembleia atenta ao apelo de Jesus que diz:
“Convertei-vos e crede na Boa-Nova” (Marcos 1,15 e para obedecer à ordem de
reconciliar os irmãos antes de apresentar a oferenda (Mateus 5,24), que a
Igreja celebra a penitência ao iniciar sua celebração. Seria interessante que
seja cantado. O Ato penitencial neste período pode ser feito conforme a
terceira fórmula do Missal Romano, página 395. A música está no CD, Campanha da
Fraternidade 2013, melodia da faixa 4.
Senhor, que vistes
visitar vosso povo na paz,
Tende piedade de nós.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)
Ó Cristo, que vieste
chamar quem estava perdido.
Tende piedade de
nós.
Ó CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)
Senhor, que vistes
criar em nós um mundo novo,
Tende piedade de
nós.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)
8. Na oração
do dia afirmamos que Deus é cheio de misericórdia. Suplicamos a Ele que nada no
mundo nos impeça de correr ao encontro do Filho de Deus.
Rito
da Palavra
1. Antes da Primeira
Leitura em vez de comentário que já caiu do uso, é interessante cantar a
repetição do Ofício Divino das Comunidades preparando o coração da assembléia
para acolher a Palavra:
- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (bis)
- Venham, pelo deserto, um caminho abrindo! (bis)
2. Destacar a procissão
com o Evangeliário do Altar para a Mesa da Palavra.
3. Deixar sempre uns
instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um
diálogo orante de amor e compromisso da comunidade.
4. Deixar sempre uns
instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um
diálogo orante de amor e compromisso da comunidade com o Senhor.
5. A Oração dos
Fiéis pode ser feita conforme a sugestão do Missal Romano para este tempo (cf.
Apêndice do Missal Romano). A exortação às preces é muito bela: “Irmãos e
irmãs, esperando ardentemente a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, imploremos
com mais fervor a sua misericórdia”. Ele
veio ao mundo para evangelizar os pobres e curar as pessoas de coração
contrito, conceda hoje a salvação a toso que dela necessitam.
A parte em
negrito, pode ser substituída a cada domingo conforme o sentido litúrgico
oferecidos pelas da Missa. Por exemplo, para o segundo domingo: Ele, cuja presença no mundo e na história
humana é anunciada pelos profetas, conceda-nos hoje esta mesma graça. Por isso,
rezemos com confiança: Vem, senhor Jesus!
6. Outra alternativa é nos quatro domingos do Advento,
as preces podem ser cantadas na forma de Ladainha do Advento, do CD: “Luz do
Universo”, do Mosteiro da Anunciação do Senhor, cidade de Goiás, ou também numa
bonita versão de Ir. Miria Kolling. Quem não tiver o CD, a Litania do Advento
(Ladainha) pode ser recitada no momento das preces, substituindo-as. Em todos
os domingos, preceda-se assim:
Oh, Senhor... Aleluia! Sabedoria... Aleluia!
Vem, Messias... Vem, Senhor Jesus!
Vem, nos renova... Vem, Senhor
Jesus!
Oh, Justiça... Aleluia! Nosso
desejo... Aleluia!
Mora entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nosso anseio... Vem, Senhor
Jesus!
Misericórdia... Aleluia! Oh
prometido... Aleluia!
Vive entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nosso Messias... Vem, Senhor
Jesus!
Nossa força... Aleluia! Oh Esperado... Aleluia!
Dentro de nós... Vem, Senhor Jesus!
Luz das nações... Vem, Senhor Jesus!
Liberdade... Aleluia! Luz
das trevas... Aleluia!
Salva teu povo... Vem, Senhor Jesus!
Ressuscitado... Vem, Senhor
Jesus!
Nossa cura... Aleluia! Senhor
da Glória... Aleluia!
Tira a dor... Vem, Senhor Jesus! Oh Desejado... Vem, Senhor Jesus!
Oh conforto... Aleluia! Oh
Amado... Aleluia!
Dá esperança... Vem, Senhor Jesus!
Entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nossa alegria... Aleluia! Dentro de
nós... Aleluia!
Nos preencha... Vem, Senhor Jesus!
Rito
da Eucaristia
1. Na oração
sobre as oferendas suplicamos a Deus que acolhe nossas humildes preces e
oferendas e, que venha sempre em nosso socorro com a Sua misericórdia.
2. É sumamente
louvável que, quem preside a celebração eucarística em nome de Cristo, proclame
o Prefácio também com ênfase, pausadamente, em tom orante, com grata e vibrante
esperança. Para o povo que escuta, isso é muito importante. Ajuda a alimentar a
esperança. Por que não fazer o mesmo com toda a Oração Eucarística e, inclusive
com as demais orações? Para tanto, nada melhor do que uma adequada preparação
prévia, em algum momento da semana, com a realização de uma boa leitura orante
dos textos.
3. O Prefácio do
Advento I nos parece bastante oportuno para o Segundo Domingo, nos alegrando
com Aquele que se revestiu da nossa fragilidade nos abriu o caminho da
salvação.
Ritos Finais
1. Na oração
depois da comunhão suplicamos a Deus sabedoria para que possamos avaliar os
bens terrenos, para colocar nossas esperanças nos bens eternos.
2. Bênção solene
própria do Advento, com imposição das mãos sobre o povo (página 519 do Missal
Romano).
3. As palavras
do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Preparai
o caminho do Senhor, endireitai suas estradas! Ide em paz e que o Senhor vos
acompanhe.
10- REDESCOBRINDO O MISSAL ROMANO
1. “Até o dia
16, de dezembro, inclusive, não se permitem as missas para diversas
circunstâncias, votivas ou cotidianas pelos defuntos, a não ser que a utilidade
pastoral o exija.” (IGMR, nº 333).
2. “Os dias de
semana dos dias 17 a
24 de dezembro inclusive visam de modo mais direto a preparação do Natal do
Senhor.” (IGMR, nº 42). Antes é o Advento escatológico.
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Preparemo-nos
dignamente para a vinda do Salvador. É preciso promover, a partir de nossos
próprios lares, a reconciliação e a paz. Vivamos intensamente o novo céu e a
nova terra, com que Cristo nos presenteia no seu nascimento. Deus abre o
caminho para nós. Não recusemos entrar nele.
O objetivo da
Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as
comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa
diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.
Um abraço
fraterno a todos
Pe. Benedito
Mazeti
Nenhum comentário:
Postar um comentário