sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

2º DOMINGO DO ADVENTO - ANO B

07 de dezembro de 2014

Leituras

         Isaias 40,1-5.9-11
         Salmo 84/85,9-14
         2Pedro 3,8-14
         Marcos 1,1-8


“PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR, ENDIREITAI SUAS ESTRADAS”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo de João Batista. Iniciamos a segunda semana do Advento. É graça de Deus estarmos aqui reunidos, como irmãos e irmãs, trilhando um mesmo caminho: o caminho de Jesus. Deus nos chamou. Atendemos o seu convite e aqui estamos congregados em torno da sua Palavra que ilumina e orienta em nosso caminhar. É preciso preparar o caminho do Senhor.

A segunda vela que acendemos na Coroa do Advento nos ilumina e ajuda a perceber que estamos a caminho, peregrinando rumo a um futuro bom que nos espera. Mas, até lá, temos ainda um longo caminho a percorrer.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Primeira leitura – Isaias 40,1-5.9-11. Esses versículos, como todo o capítulo 40, devem ter sido escritos pelo fim do exílio. Aqui Deus ordena ao profeta que console seu povo porque o castigo que havia merecido por seu pecado tinha sido descontado. E não só. Mas havia sido pago em dobro daquilo que merecera.

Os versículos 3 e 4 é uma outra pessoa que fala. Provavelmente trata-se de um anjo que grita em nome de Deus. Naquela época os governos não se preocupavam muito com as estradas. Por ocasião de expedições militares os habitantes da região eram convidados a consertar pelo menos sumariamente a estrada para que o exército pudesse passar.

Nos versículos 9 a 11 a cena muda repentinamente. Agora o anunciador está em Jerusalém e aí deve anunciar com voz forte: “Eis o vosso Deus, eis que o Senhor Deus vem...” A experiência dolorosa e triste do exílio na Babilônia fez o povo judeu vacilar a fé no Deus de bondade que tantas maravilhas no passado havia feito em favor de Israel. Agora se anuncia o júbilo que este Deus retorna com todo o seu poder e com os frutos de sua vitória. E mais: ele vem com as demonstrações mais belas e tocantes de seu amor. Será como um pastor que reúne os animais dispersos, carrega no colo os cordeiros e conduz lentamente as ovelhas com crias: expressões maravilhosas do amor e da ternura de Deus para com seu povo. O versículo 11 retoma o conceito de uma vinda do Senhor em doçura, ao invocar a imagem do bom pastor que recolhe os cordeiros, faz repousar as ovelhas mães (Ezequiel 34,23-24; Lucas 15,4-5) e guia seu rebanho ao longo do Êxodo.

Salmo responsorial – Salmo 84/85,9-14. Paz, para o povo da Bíblia, é plenitude de bens e de vida. A salvação está próxima e a glória de Deus vai habitar outra vez na terra (versículo 10). O universo inteiro vai participar de uma grande coreografia. É a dança da vida que está para começar. Já se formam os pares: Amor e Fidelidade, Justiça e Paz, Fidelidade e Justiça (versículos 11-12). É uma coreografia universal, pois da terra brota a Fidelidade, e do céu brota a Justiça. A coreografia do universo inicia uma grande procissão que percorre a terra. À frente vai a Justiça, atrás segue o Senhor e, depois Dele, a Salvação (versículo 14). Como isso vai se concretizar? Na troca de dons. O Senhor dá chuva à terra, e a terra dá fruto (versículo 13), para o povo viver e celebrar sua fé, alegrando-se com Deus.

Tudo leva a crer que o Salmo surgiu em tempo de seca (versículo 13a) e fome. Sem a terra produzindo seus frutos, o povo está sem vida e não tem motivo para festejar. É, portanto, um clamor pela vida que brota da terra. Pede-se que Deus responda com a salvação, dê chuva à terra, para que a terra dê frutos e vida para o povo celebrar. Surgirá, então, uma grande celebração, a festa da vida, abraçando todo o universo: uma dança que envolve Deus e o povo, o céu e a terra, dando início à procissão da vida. Deus caminha com seu povo, precedido pela Justiça e seguido pela Salvação.

O Salmo revela o rosto de Deus. Amor e Fidelidade, Justiça, Paz e Salvação são as características do rosto desse Deus que caminha com seu povo. Ele habita o céu, mas da terra faz brotar a Fidelidade (versículo 12). Fidelidade e Justiça enlaçam céu e terra em perfeita harmonia.

Além disso, o Salmo mostra que o Deus de Israel está ligado à terra, símbolo da vida. Entre Deus e a terra há um diálogo aberto e uma troca de bens. Deus dá a chuva, e a terra dá alimento ao povo; o povo, por sua vez, festeja com Deus, oferecendo os primeiros frutos.

É fundamental estabelecer algumas relações deste Salmo com Jesus. Ele é o Amor e a Fidelidade de Deus para a humanidade (João 1,17), o verdadeiro Caminho para a Vida (João 14,6). O velho Simeão, ao tomar o Menino Jesus no colo, afirma estar vendo a glória divina habitando no meio do povo (Lucas 2,32). Jesus perdoou pecados e, em lugar de ira, mostrou-se misericordioso, manso e humilde de coração para com os pequenos e pobres, restaurando a vida dos que eram oprimidos.

MOSTRAI-NOS, Ó SENHOR, VOSSA BONDADE
E A VOSSA SALVAÇAO NOS CONCEDEI!

Segunda leitura – 2Pedro 3,8-14. A Segunda Carta de Pedro aborda o problema escatológico. Devido os falsos mestres (2-3,7), Pedro sugere que a demora da Parusia faz parte do plano de Deus e justifica-se por três razoes: a medida do tempo é diferente para as pessoas e para Deus (versículo 8): “para o Senhor, um dia é como mil anos e mil anos como um dia”, trazendo presente o Salmo 89,4; que afirma que Deus se guia pela misericórdia (3,9): “O Senhor não retarda a promessa, como alguns pensam, mas usa de misericórdia para convosco... pois não deseja que alguém se perca. Ao contrário, quer que todos venham a converter-se”; a demora de Deus não deve ser motivo para leviandades, como se Ele não viesse mais (versículo 10). Com efeito, uma é a medida divina do tempo, outra é a medida humana. Deus está acima do tempo. Nos ritos iniciais da Vigília Pascal, quando o presidente da celebração prepara o acendimento do Círio Pascal, ele faz uma oração em que afirma que a Cristo pertence o tempo e a eternidade: “A Ele o tempo e a eternidade”.

Pedro nega deste modo o próprio fundamento das acusações lançadas pelos falsos mestres a respeito de um afastamento de Deus do mundo, e reafirma a certeza do juízo do Senhor, descrevendo a Sua vinda como a de um ladrão e, nos termos comuns apocalípticos, duma convulsão cósmica (versículos 10-13).

Se a volta de Cristo demora, não é fraqueza ou infidelidade divina, mas paciência, misericórdia (cf. Eclesiástico 35,19-26). Ele quer que todos, inclusive os hereges, se salvem e ninguém se perca (cf. Êxodo 34,6; Romanos 11,32; 1Timóteo 2,4; 1João 2,2). Aqui a insistência, recai não tanto sobre a iminência, mas sobre o inesperado da volta do Senhor.

Tudo em estilo apocalíptico. Após ter anunciado o fim do mundo, juízo e condenação, Pedro passa a uma exortação: portanto, deve-se andar vigilante e preparado, sem se deixar desviar da reta doutrina, porque tudo isso se realizará. Se há demora, é desígnio divino. A decadência do mundo e a certeza da volta do Senhor (Parusia) motivam os cristãos para a santidade. O mundo e as pessoas serão transformados. Serão salvos os que temem a Deus, como outrora no dilúvio.

A vinda do Senhor e o fim do mundo não precisam aterrorizar-nos, mas despertar em nós a esperança e a expectativa alegre, como fossem um banquete festivo (cf. Apocalipse 20-22; Atos 2,15ss; 3,24ss; 4,30ss).

Evangelho – Marcos 1,1-8. No cabeçalho de seu livrinho Marcos colocou, quase a modo de título, a expressão “Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus”. Deve-se dar a esta expressão todo o seu valor original, que se gastou demais no decorrer dos séculos, a saber: boa-nova. Boa-Nova era, naquele tempo do Império Romano, a notícia de uma grande vitória, ou do nascimento ou da tomada de posso de um imperador. Tal boa-nova era, por anunciadores especiais, isto é, arautos, levada aos mais remotos cantos do Império.

Na Bíblia a boa-nova é reservada para aqueles anunciadores especiais que têm a feliz missão de anunciar que Deus vem salvar o seu povo de humilhação, opressão e exploração, como outrora, nos tempos de Moisés, salvou o seu povo da humilhação, opressão e exploração decorrentes da escravidão do Egito (cf. Isaias 40,9; 41,27; 52,7; 61,1). Especialmente o texto de Isaias 40, 9 é importante, porque Marcos 1,3 cita explicitamente Isaias 40,3!

Para Marcos coube a João Batista ser o arauto que recebeu a feliz missão de anunciar que Deus estava chegando para salvar. A sua pregação é, por isso, o “inicio da Boa-Nova” (1,1a). Sempre conforme Marcos, a pregação da Boa-Nova começa com João Batista (1,1ss), ressoa na pregação de Jesus (1,14s) e pela pregação da Igreja se espalha pelo sobre o mundo inteiro (Marcos 13,10; 14,19). “Pregadores” ou “arautos” desta Boa-Nova são, conforme ele, João Batista (1,4.7), Jesus (1,14.38), os Doze (3,14; 6,12) e os missionários e pregadores da Igreja (Marcos 13,10; 14,9). A atuação de todos eles faz de todo o período a partir de João Batista até a Igreja espalhada sobre a face da terra, tempo de salvação.

Os “moradores da região da Judéia e da cidade de Jerusalém” (versículo 5), que procuravam João Batista para ouvir a sua mensagem e receber a graça do arrependimento e do perdão, parecem agora atender àquela “voz do deserto” (versículo 3 e Isaias 40,3), escolhida por Deus “para anunciar a Boa-Nova a Jerusalém” e “para dizer às cidades de Judá: ‘Eis o vosso Deus!” (Isaias 40,9).

Também a “pregação do batismo de conversão para a remissão dos pecados” aparece na pregação de Marcos como cumprimento daquela Boa-Nova, prevista por Isaias 40,2: “Animai Jerusalém, dizei-lhe bem alto... que sua falta está expiada”.  Aquele cuja vinda João Batista anuncia não é o Juiz do mundo que batizará com fogo (cf. Mateus e Lucas), mas o Salvador Jesus Cristo, que batizará com o Espírito Santo (versículo 8).

Também na versão de Marcos João Batista permanece uma grande figura. Merece ser comparado com o anjo do Senhor que acompanhava o povo de Deus no deserto (cf. Êxodo 23,20) ou com Elias (compare-se versículo 6 com 2Reis 1,8). Em comparação, porém, com Aquele cujo caminho preparava, ele não passa de um simples servo, que nem é digno de prestar aquele serviço de escravo, a quem não se podia obrigar um escravo hebreu, conforme a tradição da Mishbá.

As vozes dos profetas (versículos 2-3) unem-se agora na única “voz” do precursor. João Batista convida toda a Judéia e toda a Jerusalém à conversão (versículos 4-8), para acolher solicitamente Aquele que é “mais forte do que ele” e que, como tal, continuará, com a força do Espírito Santo, a conversão daqueles que são agora batizados na água do arrependimento. O “mais forte” guiará, ao longo do Evangelho, o caminho de conversão dos discípulos para a compreensão da “fraqueza” da Cruz (Marcos 15,29-32), preparando-os para enfrentar, precisamente com as palavras do Espírito, o tempo da perseguição (Marcos 13,11-13) e anunciar a todos os povos (Marcos 13,10) a nova força que vence misteriosamente na fraqueza.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

No contexto do Advento entra, hoje, a figura de João Batista, anunciando a chegada de uma alternativa, de um novo caminho para o povo pobre. E esse caminho é Jesus de Nazaré, o Messias Filho de Deus.

João prega um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Convida a assumir uma nova história: “Abandonai o jogo dos poderosos! Preparai o caminho do Senhor! Então tudo vai endireitar-se”. Esta é a saída. Para ter vida e liberdade, faz-se necessário voltar atrás, converter-se: aceitar e assumir a novidade que está para chegar. O batismo era um sinal que marcava a decisão das pessoas de “mergulhar de cabeça” no novo caminho: o caminho de Jesus. O batismo marcava o início de uma nova história. “O batismo não só purifica dos pecados. Faz renascer o batizado, conferindo-lhe a vida nova em Cristo, que o incorpora à comunidade dos discípulos missionários de Cristo, à Igreja, e o faz filho de Deus, e lhe permite reconhecer a Cristo, como Primogênito e Cabeça de toda a humanidade” (Documento de Aparecida).
João Batista tem clareza de quem é Jesus: “Depois de mim virá alguém mais forte dom que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias”.

O sentido do Advento e do Natal não é algo sentimental como vemos na sociedade hoje e em muitas pessoas: chorar de emoção por causa de uma criancinha. É alegrar-se porque Aquele que podemos chamar de “Filho de Deus” veio (e sempre vem!) viver no meio de nós para, com seu exemplo e sua sabedoria, lucidez e entrega de vida, mostrar concretamente o que significa o bem.

Eis a razão porque rezamos no início da celebração: “Ó Deus todo-poderoso e cheio de misericórdia, nós vos pedimos que, nenhuma atividade terrena nos impeça de correr ao encontro do vosso Filho, mas, instruídos pela vossa sabedoria, participemos da plenitude de sua vida” (Oração do dia).

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO

Sempre que celebramos a Eucaristia revivemos a história de nossa salvação. Ela é memória dos atos salvadores de Deus, tornando-os sacramentalmente presentes para nós na dinâmica celebrativa, em que o próprio Filho de Deus é o principal ministro. Se no cativeiro do povo de Deus, no exílio, brilha o anúncio profético da libertação, também na história trágica da Cruz mais ainda resplandece o brilho pascal da salvação de Deus.

Palavra de Deus e Eucaristia, centros dinâmicos de um mesmo mistério

Na Palavra de Deus proclamada, ouvida e assimilada, para ser então vivida, e na mesa da convivência da Eucaristia, o mistério de nossa salvação se torna, pois, vivo e existencial. Assim, celebrando o memorial da morte e ressurreição do Senhor, vamos construindo uma nova história, plasmada numa vida de comunhão, na qual a prática da justiça e do amor de deus é sempre nota expressiva.

Limpar o terreno do nosso coração

Para celebrarmos devidamente o Advento, desejando e preparando a vinda do Senhor, é preciso tirar do coração tudo o que possa nos impedir de perceber e acolher o Senhor, como rezamos na Oração do dia. É preciso também permitir que Deus transforme nossa existência humana em história de salvação, para que saibamos nos servir dos bens terrenos, mas voltados, sempre, para os bens eternos (Oração depois da comunhão).

Nesse sentido é que entendemos a aclamação memorial da Oração Eucarística  que diz: “Anunciamos, Senhor, a vossa morte, e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!” Ele vem ao nosso encontro para depois nos acompanhar pelos caminhos da vida, conforme nos ensina os Ritos Finais... não deixemos de “buscá-Lo”...

5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

Novamente nos perguntamos: qual o mistério que celebramos, agora, neste segundo domingo do Advento?
Anuncia-se a salvação para toda a humanidade. Aquilo que foi anunciado por Baruc ao povo de Israel, aquilo que foi anunciado por João Batista, realiza-se em Jesus Cristo, realiza-se hoje na Igreja e pela Igreja. Já tem início o dia do Senhor, que um dia chegará a todo o esplendor. A comunidade cristã reúne para a celebração da Eucaristia até que Ele venha. Sua vinda transforma o hoje em dia do Senhor. A comunidade eucarística transforma-se em voz que anuncia a preparação do caminho para a vinda do Senhor, assumindo a tarefa de aplainar as suas veredas pela prática da justiça e do amor. Através dela, todas as pessoas poderão ver a salvação de Deus. Ela está preparando o dia de Cristo Jesus. É advento!

Celebrar a Eucaristia é reviver a presença do Deus que é Pai libertador, que salva em Cristo Jesus. A comunidade cristã que celebra o memorial da morte e ressurreição  de Cristo é convidada ao discernimento: só o amor dinâmico que conduz à prática da solidariedade e da justiça é capaz de atualizar a vinda de Jesus.

Com toda razão depois de nos alimentarmos com o “pão espiritual” (isto é, este mesmo Jesus agora feito pão e vinho), supliquemos a nosso Deus que, pela participação nesta Eucaristia, Ele nos ensine “a julgar com sabedoria os valores terrenos e a colocar nossas esperanças nos bens eternos” (Oração depois da comunhão).

Que a Palavra de Deus ouvida e a Eucaristia celebrada, neste tempo tão importante de Advento, nos ajudem e nos preparem para o que está por vir, a fim de vivermos e celebrarmos dignamente a vinda do Salvador e para que possamos festejar um dia, com todos os justos, sua vinda gloriosa e definitiva, na plenitude eterna.   

6- ORIENTAÇÕES GERAIS

1. A cor própria do Tempo do Advento é o roxo. Lembra-nos que é período de recolhimento, de contida alegria, de expectativa e preparação. Não cantaremos o Hino de Louvor (a não ser nas solenidades e festas, e em alguma celebração especial); fica reservado para a noite de Natal, quando juntamos nossa voz à dos anjos para dar glória a Deus pela salvação que realiza em nosso meio. O Aleluia..., no entanto, continua ressoando.

2. Atenção: Não se canta e nem se reza o glória.

3. Os instrumentos musicais (órgãos, violão, teclado e outros) sejam usados com moderação, conveniente ao caráter próprio deste tempo, de modo a não antecipar a plena alegria do Natal do Senhor. O mesmo vale para as ornamentações com flores: discrição, comedimento, expressando o tempo de espera por algo bom que vai chegar.

4. É importante lembrarmos às comunidades a Coleta Campanha para a Evangelização, que será realizada no 3º Domingo do Advento, nos dias 13 e 14 de dezembro de 2014. A Campanha para a Evangelização 2014, com o lema: “Cristo é a nossa paz” (Efésios 2,14), inicia-se na Solenidade de Jesus Cristo Rei do Universo, e se entende até o 3º Domingo do Tempo do Advento, quando é realizada a Coleta Nacional para a Evangelização.  A Campanha para a Evangelização é, na Igreja do Brasil, uma resposta firme e significativa de todos aqueles que acreditam e assumem a responsabilidade evangelizadora. A Boa-Nova da salvação deve chegar a todos os cantos de nosso país: das grandes cidades às pequenas aldeias, das periferias às comunidades rurais, alcançando as crianças, os jovens, os adultos, os ricos e os pobres, de modo especial a todos aqueles que sofrem. Nossa generosidade seja uma oferta viva ao Cristo, que por nós se encarnou no ventre da Virgem Maria.

5. Lembrar que no dia 08 de dezembro, é a Solenidade da Imaculada Conceição.

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do Tempo do Advento, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. A função da equipe de canto não é simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 2º Domingo do Advento. Os cantos devem estar em sintonia com o Ano Litúrgico, com a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, “inseri-la no mistério celebrado” (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico I da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD: Liturgia VIII, Advento – Anos B e C. Encontramos também no Ofício Divino das Comunidades ótimas opções.

1. Canto de abertura.  Boa-Nova para Sião; o Senhor vem!! (Isaias 30,19.30). Para este segundo Domingo do Advento é muito oportuno o canto “Senhor, vem salvar teu povo das trevas da escravidão.”, CD: Liturgia VIII, melodia da faixa 3. É um canto de inspiração bíblica que destaca a nossa esperança em Cristo que vem nos libertar de todo tipo de escravidão. Ele é o Deus irmão que marcha à nossa frente porque é nosso Caminho e Luz que nos conduz ao Pai.

2- Canto para o acendimento das velas da Coroa do Advento. “Acendamos a lamparina”, CD, Cristo, Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Ver no google.

3- Ato penitencial - O Ato penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal Romano, página 395. A música ver no CD, Campanha da Fraternidade 2013, melodia da faixa 4.

4. Salmo responsorial 84/85. “Vem mostrar-nos teu amor”. “Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade e a vossa salvação nos concedei!”, CD: Liturgia VIII, música da faixa2.

Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve ser cantado da mesa da Palavra.

Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve ser cantado da mesa da Palavra. De cunho lírico, deve normalmente ser cantado, pelo menos o refrão, que neste caso é intercalado com a leitura calma do salmo. Deus fala e a comunidade responde na fé, na esperança e no amor. Além da resposta, o Salmo atualiza a primeira leitura para a comunidade celebrante. Valorizar bem o ministério do salmista.

5. Aclamação ao Evangelho. Preparar o caminho para o Senhor (Lucas 3,4.6) “Aleluia... Voz que clama no deserto:..”, CD: Liturgia VIII, música igual a faixa 9. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.

A aclamação ao Evangelho é um grito do povo reunido, expressando seu consentimento, aplauso e voto. É um louvor vibrante ao Cristo, que nos vem relatar Deus e seu Reino no meio das pessoas. Ele é cantado enquanto todos se preparam para ouvir o Evangelho (todos se levantam, quem está presidindo vai até ao Ambão).

6- Refrão para a resposta das preces

R: Vem, vem, Senhor Jesus, vem,/ Vem, bem-amado Senhor! (bis); Hinário Litúrgico I, página 88-89.

7. Apresentação dos dons. A escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve despertar na assembléia a atitude de preparar os caminhos do Senhor. A partilha nos torna sinal vivo do Senhor. O canto de apresentação dos dons, conforme orientamos em outras ocasiões, não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração. Podemos entoar: “A nossa oferta apresentamos no altar”, CD: Liturgia IV, música da faixa 4; “Pão e vinho apresentamos com louvor..., do Pe. José Weber, Hinário Litúrgico da Arquidiocese de Campinas; “É tempo do meu Advento... Isaias”, Hinário Litúrgico I, página 70.

8. Canto de comunhão. “Ó Deus, faze-nos voltar, que a tua face se ilumine e seremos salvos” (Salmo 79/80,4). “Convertei-nos, Senhor Deus do mundo inteiro, sobre nós a vossa face iluminai! Se voltardes para nós seremos salvos, vós que sobre os anjos todos assentais”, CD: Liturgia VIII, música da faixa 4. Este canto retoma o Evangelho na comunhão de maneira autentica. Veja orientação abaixo.

O canto de comunhão deve retomar o sentido do Evangelho do Segundo Domingo do Advento. Esta é a sua função ministerial. Na realidade, aquilo que se proclama no Evangelho nos é dado na Eucaristia, ou seja: é o Evangelho que nos dá o “tom” com o qual o Cristo se dirige a nós em cada celebração eucarística reforçando estes conteúdos bíblico-litúrgicos, garantindo ainda mais a unidade entre a mesa da Palavra e a mesa da Eucaristia. Neste segundo Domingo somos chamados a entrar num processo contínuo de conversão para que possamos preparar de maneira autentica os caminhos do Senhor. Isto significa que comungar o corpo e sangue de Cristo é compromisso com o Evangelho proclamado. Portanto, o mesmo Senhor que nos falou no Evangelho, nós o comungamos no pão e no vinho. É de se lamentar que muitas vezes são escolhidos cantos individualistas de acordo com a espiritualidade de certos movimentos, descaracterizando a missionariedade da liturgia. Toda liturgia é uma celebração da Igreja e não existem ritos para cada movimento e nem para cada pastoral. Cantos de adoração ao Santíssimo, cantos de cunho individualista ou cantos temáticos não expressam a densidade desse momento. Tipos de cantos que devem ser evitados numa celebração eclesial: “Eu amo você meu Jesus”; “Eu quero subir”, “Ti olhar, ti tocar”.

O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).

            9. Canto de louvor a Deus após a comunhão: Durante o Tempo do Advento omite-se este canto

8- ESPAÇO CELEBRATIVO

1. Durante o tempo do Advento, como já é costume, tem destaque a Coroa do Advento. Evite-se utilizar flores e matérias artificiais e espalhafatosos, muitas vezes típicos da linguagem comercial: pisca-pisca, festões, papai Noel, etc. Fiel à sua origem, a Coroa do Advento é confeccionada apenas com galhos verdes em forma circular, símbolo do eterno que mergulha e se deixa entrever no tempo. A nossa exagerada criatividade fez a coroa tomar outras formas e, conseqüentemente, perder seu sentido. As quatro velas acesas uma a cada domingo, de forma crescente, anunciam que a Luz vence as Trevas. Proclamam o porvir da Páscoa do Natal. A Coroa pode ser colocada próximo ao altar ou da mesa da Palavra.

2. Preparar o espaço celebrativo. A mesa da Palavra receba também destaque semelhante à mesa eucarística: toalhas, cor litúrgica (roxo). Os enfeites não podem ofuscar as duas mesas principais: mesa da Palavra e o altar.

3. O ambiente pode ser enfeitado com flores, mas com aquela moderação e simplicidade, pode-se substituir as flores por um tronco saindo dele um broto bonito cuja ornamentação remete a Isaias 11,1-2, lembrando o tronco de Jessé.

9. AÇÃO RITUAL

Ritos Iniciais

1. É importante não exagerar nos elementos dos Ritos Iniciais, para que transpareça seu caráter preparatório, introdutório e de exórdio, conforme indica o IRMR n. 46. Em se tratando, ainda, de um tempo preparatório, em que é própria a reserva simbólica (omitem-se o Glória e o uso de flores é bem moderado), aproveite-se para “despojar” os Ritos Iniciais, deixando-os mais simples. Pode-se escolher como elemento a ser valorizado a “saudação inicial” que progressivamente, forneça à assembleia aquela frutuosa compreensão do que se celebra neste tempo. Para o Segundo Domingo, usar saudação presidencial, já predispondo a comunidade, pode ser a fórmula “d” do Missal Romano (Romanos 15,13). Depois disso é que se propõe o sentido litúrgico e não antes do canto de entrada.

O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

2. Após o sinal da cruz e a saudação inicial, abrindo para a recordação da vida, convidar a assembléia a recordar situações por meio das quais as pessoas se preparam para acolher a visita do Senhor. Onde as condições permitem, proponha-se uma breve partilha destas situações. Nos lugares em que não for possível, faça-se a recordação em silêncio e nomeiam-se, com antecedência, algumas pessoas para compartilhar com a comunidade alguns fatos que evoquem a preparação para o Natal do Senhor.

3. Com a intenção de exprimir o sentido da Coroa do Advento e de recuperar o seu sentido original e litúrgico, sugerimos que, a cada domingo, nos ritos iniciais, depois do sinal da cruz, da saudação do presidente e da recordação da vida, antes de dar o sentido litúrgico, acende-se solenemente a segunda vela da coroa com a seguinte oração de benção, dentro do rito proposto. Lembre-se que as velas não são símbolo, mas a luz que elas irradiam, sim. Portanto, a cor das velas não interfere no significado da Coroa do Advento, podendo, pois, utilizar quatro velas brancas.

- Acendimento Solene da Coroa do Advento:

Alguém se aproxima da coroa, trazendo uma pequenina chama ou uma vela pequena acesa (evitem-se os fósforos que criam ruído, apagam-se facilmente, enfraquecendo a ação simbólica, do ponto de vista exterior, o que acarreta na assembléia dispersão e impaciência). Depois de acesa a primeira vela, cantar este refrão que está no CD, Cristo Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Se a equipe de canto não tiver o CD, é só entrar no google que encontra-se a música e também a partitura.

Acendamos a lamparina, acendamos a lamparina.
Sentinela a vigiar:
logo o Senhor virá, logo o Senhor virá.
Deus-Conosco: luz a brilhar. Deus-Conosco: luz a brilhar!
4. Terminada esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as velas que ladeiam tais peças.

5. Essa ação ritual pode ser usada nos quatro domingos do Advento.

6. Em seguida quem preside, ou um diácono ou um leigo ou leiga dar o sentido litúrgico da celebração:

Domingo de João Batista no deserto. Uma voz clama no deserto. Deus vem para refazer conosco sua Aliança e nos convida, através do testemunho de João Batista, a prepararmos no deserto os seus caminhos, pela conversão pessoal e comunitária.

7. Ato penitencial. Não se trata de Rito penitencial, mas Ato penitencial. O Ato penitencial é concluído pela absolvição do presidente, absolvição que, contudo, não possui a eficácia do Sacramento da Penitencia. Por confissão geral, se entende não a descrição de pecados, mas da condição pecadora do fiel, no sentido de evidenciar aquela humildade de que fala o Evangelho. Não é para pedir perdão dos pecados, mas para reconhecer-se pecador e dignos da Mesa do Senhor. É para tornar a assembleia atenta ao apelo de Jesus que diz: “Convertei-vos e crede na Boa-Nova” (Marcos 1,15 e para obedecer à ordem de reconciliar os irmãos antes de apresentar a oferenda (Mateus 5,24), que a Igreja celebra a penitência ao iniciar sua celebração. Seria interessante que seja cantado. O Ato penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal Romano, página 395. A música está no CD, Campanha da Fraternidade 2013, melodia da faixa 4.

Senhor, que vistes visitar vosso povo na paz,
Tende piedade de nós.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)

Ó Cristo, que vieste chamar quem estava perdido.
Tende piedade de nós.
Ó CRISTO, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)

Senhor, que vistes criar em nós um mundo novo,
Tende piedade de nós.
SENHOR, TENDE PIEDADE DE NÓS. (Bis)

8. Na oração do dia afirmamos que Deus é cheio de misericórdia. Suplicamos a Ele que nada no mundo nos impeça de correr ao encontro do Filho de Deus.

Rito da Palavra

1. Antes da Primeira Leitura em vez de comentário que já caiu do uso, é interessante cantar a repetição do Ofício Divino das Comunidades preparando o coração da assembléia para acolher a Palavra:

- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (bis)
- Venham, pelo deserto, um caminho abrindo! (bis)

2. Destacar a procissão com o Evangeliário do Altar para a Mesa da Palavra.

3. Deixar sempre uns instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um diálogo orante de amor e compromisso da comunidade.

4. Deixar sempre uns instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um diálogo orante de amor e compromisso da comunidade com o Senhor.

5. A Oração dos Fiéis pode ser feita conforme a sugestão do Missal Romano para este tempo (cf. Apêndice do Missal Romano). A exortação às preces é muito bela: “Irmãos e irmãs, esperando ardentemente a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo, imploremos com mais fervor a sua misericórdia”. Ele veio ao mundo para evangelizar os pobres e curar as pessoas de coração contrito, conceda hoje a salvação a toso que dela necessitam.

A parte em negrito, pode ser substituída a cada domingo conforme o sentido litúrgico oferecidos pelas da Missa. Por exemplo, para o segundo domingo: Ele, cuja presença no mundo e na história humana é anunciada pelos profetas, conceda-nos hoje esta mesma graça. Por isso, rezemos com confiança: Vem, senhor Jesus!

6. Outra alternativa é nos quatro domingos do Advento, as preces podem ser cantadas na forma de Ladainha do Advento, do CD: “Luz do Universo”, do Mosteiro da Anunciação do Senhor, cidade de Goiás, ou também numa bonita versão de Ir. Miria Kolling. Quem não tiver o CD, a Litania do Advento (Ladainha) pode ser recitada no momento das preces, substituindo-as. Em todos os domingos, preceda-se assim:

Oh, Senhor... Aleluia!                                       Sabedoria... Aleluia!
Vem, Messias... Vem, Senhor Jesus!               Vem, nos renova... Vem, Senhor Jesus!
Oh, Justiça... Aleluia!                                        Nosso desejo... Aleluia!
Mora entre nós... Vem, Senhor Jesus!             Nosso anseio... Vem, Senhor Jesus!
Misericórdia... Aleluia!                                     Oh prometido... Aleluia!
Vive entre nós... Vem, Senhor Jesus!              Nosso Messias... Vem, Senhor Jesus!
Nossa força... Aleluia!                                       Oh Esperado... Aleluia!
Dentro de nós... Vem, Senhor Jesus!               Luz das nações... Vem, Senhor Jesus!
Liberdade... Aleluia!                                         Luz das trevas... Aleluia!
Salva teu povo... Vem, Senhor Jesus!              Ressuscitado... Vem, Senhor Jesus!
Nossa cura... Aleluia!                                        Senhor da Glória... Aleluia!
Tira a dor... Vem, Senhor Jesus!                      Oh Desejado... Vem, Senhor Jesus!
Oh conforto... Aleluia!                                      Oh Amado... Aleluia!
Dá esperança... Vem, Senhor Jesus!                Entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nossa alegria... Aleluia!                                    Dentro de nós... Aleluia!
Nos preencha... Vem, Senhor Jesus!

Rito da Eucaristia

1. Na oração sobre as oferendas suplicamos a Deus que acolhe nossas humildes preces e oferendas e, que venha sempre em nosso socorro com a Sua misericórdia.

2. É sumamente louvável que, quem preside a celebração eucarística em nome de Cristo, proclame o Prefácio também com ênfase, pausadamente, em tom orante, com grata e vibrante esperança. Para o povo que escuta, isso é muito importante. Ajuda a alimentar a esperança. Por que não fazer o mesmo com toda a Oração Eucarística e, inclusive com as demais orações? Para tanto, nada melhor do que uma adequada preparação prévia, em algum momento da semana, com a realização de uma boa leitura orante dos textos.

3. O Prefácio do Advento I nos parece bastante oportuno para o Segundo Domingo, nos alegrando com Aquele que se revestiu da nossa fragilidade nos abriu o caminho da salvação.

Ritos Finais
1. Na oração depois da comunhão suplicamos a Deus sabedoria para que possamos avaliar os bens terrenos, para colocar nossas esperanças nos bens eternos.

2. Bênção solene própria do Advento, com imposição das mãos sobre o povo (página 519 do Missal Romano).

3. As palavras do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas! Ide em paz e que o Senhor vos acompanhe.

10- REDESCOBRINDO O MISSAL ROMANO

1. “Até o dia 16, de dezembro, inclusive, não se permitem as missas para diversas circunstâncias, votivas ou cotidianas pelos defuntos, a não ser que a utilidade pastoral o exija.” (IGMR, nº 333).

2. “Os dias de semana dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive visam de modo mais direto a preparação do Natal do Senhor.” (IGMR, nº 42). Antes é o Advento escatológico.

11- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Preparemo-nos dignamente para a vinda do Salvador. É preciso promover, a partir de nossos próprios lares, a reconciliação e a paz. Vivamos intensamente o novo céu e a nova terra, com que Cristo nos presenteia no seu nascimento. Deus abre o caminho para nós. Não recusemos entrar nele.

O objetivo da Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
           

Pe. Benedito Mazeti

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