14 de dezembro de 2014
Leituras
Isaias 61,1-2a.10-11
Lucas 1,46-48.49-50.53-54
1Tessalonicenses 5,16-24
João 1,6-8.19-28
“NO MEIO DE VÓS ESTÁ AQUELE QUE VÓS NÃO
CONHECEIS”
1- PONTO DE PARTIDA
Domingo da
alegria. Iniciamos a terceira semana do Advento, preparando-nos para a
celebração do Senhor que vem. Tempo do Advento é um momento em que o Senhor nos
alerta para a verdade de sua vinda.
Nossa
celebração é uma exultação de alegria porque Aquele que esperamos já está
conosco, em nosso meio, na luta dos pobres e pequenos. Ele mesmo vem para
endireitar nossos caminhos e para nos conduzir à festa do seu Natal, com os
olhos abertos e o coração sensível aos sinais de sua manifestação.
Nossa alegria
não é simples festa, diversão ou euforia. É a alegria da certeza de que o Reino
de Deus está no meio de nós.
2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA
Primeira leitura – Isaias 61,1-2a.10-11.
O profeta Isaias dirigi-se aos que estão desanimados. Anuncia-lhes uma notícia
encantadora, cheia de esperança, capaz de levantar os que estão caídos.
Isaias se
apresenta com a missão de anunciar uma mensagem de libertação aos mais
necessitados. E isto como conseqüência de uma unção especial do Espírito.
Usava-se a cerimônia da unção especialmente na entronização dos reis (1Samuel
9,16; 16,1.12; 1Reis 1,39). O sentido desse rito era marcar com um sinal
externo, no caso com o óleo, a estes homens como eleitos e separados por Deus
para o governo do povo. Pela unção o Espírito de Deus descia sobre o ungido
(1Samuel 16,13) dando-lhe assim as condições de exercer sua missão. No nosso
texto de hoje a presença do Espírito de Deus é tão forte que o que o rito do
óleo passa para um segundo plano. A consagração a Deus confere ao Profeta a
missão de ser mensageiro de uma boa-nova. Esta novidade dirige-se em primeiro
lugar aos pobres, os “anawim”: pessoas humildes, fiéis a Deus que sofrem por
causa de doenças, da pobreza, de perseguições e prisões. A eles todos é
anunciado o fim de seus sofrimentos, a libertação de sua situação de miséria e
escravização. É anunciado um não de graça, um ano de libertação. Há aqui uma
referencia ao ano sabático, ou ano jubilar (Levítico 25,10ss).
O sentido
desses versículos aplica-se perfeitamente ao Novo Testamento. Cristo mesmo os
aplicou a si, ao apresentar-se na sinagoga de Nazaré: “Hoje se cumpriu esta
passagem da Escritura que acabastes de ouvir” (Lucas 4,16-21). No tempo do
Advento e mesma mensagem é dirigida, com toda a sua carga de esperança, para
libertar as pessoas sofredoras de nosso tempo de toda espécie de sofrimento e
opressão.
A conseqüência
dessa boa notícia é um hino de júbilo e alegria que invade no coração dos
pobres. Apesar de predominar no Primeiro Testamento as perspectivas e promessas
de ordem material, nesses versículos 10-11 o motivo da alegria é totalmente
espiritual, é Deus mesmo. Usa-se a metáfora, bastante comum, da veste: vestes
de salvação, manto de justiça. Para significar uma atitude interna de júbilo e
festa.
Esta nova
Aliança vai ter, além do mais, uma repercussão missionária: todas as nações
ficarão maravilhadas com o sinal de bênção divina constituído pelo povo
(versículos 9 e 11). Essa Aliança não é, um privilégio que formaria um povo
acima dos outros; ela fez deste povo um sinal legível para os outros e
acolhedor para os seus empreendimentos.
Pelo fato de
ser e Eucaristia o memorial do sacrifício do Senhor, que confirma a Nova
Aliança com Deus e fixa o Salvador numa atitude de abertura para todos os
homens, ela nos habilita a inscrever, em todos os gestos de nossa vida, esta
dupla dimensão de firme apego a Deus e de acolhimento a todos.
Salmo responsorial – Lucas
1,46-48.49-50.53-54. Se Maria, como a antiga Jerusalém e como os “servos”
do “servo do Senhor”, vê as gerações futuras unirem-se aos seus louvores
(primeira leitura), não é para cantar a sua grandeza, mas a grandeza de Deus, o
Altíssimo, que se inclina sobre os humildes. Unindo-nos hoje ao cântico de
Maria, tornamo-nos também nós, com ela, “sinal de Aliança”, que se renova de
geração em geração.
Vamos
responder à Palavra de Deus com a mesma oração de Maria e de todos os pobres
que, como ela, reconhecem a vinda de Deus em suas vidas.
O SENHOR FEZ
POR MIM MARAVILHAS,
SANTO, SANTO,
SANTO É O SEU NOME.
Segunda leitura – 1Tessalonicenses 5,16-24. A Primeira Carta aos
Tessalonicenses é o primeiro escrito do Novo Testamento no ano 50-51 depois de
Cristo. A palavra-chave desta carta de São Paulo é “Evangelho”. Para o
Apóstolo, a Boa-Nova de Jesus Cristo era verdadeiramente boa, pois se destinava
à salvação de todos os homens.
Eram muitos os
que, na comunidade de Tessalônica, composta sobretudo de assalariados e
escravos obrigados a longos dias de trabalho, sem interrupção semanal, tinham
acolhido a mensagem de Paulo como se o fim do mundo estivesse iminente e
portanto nada mais podiam fazer do que esperá-lo passivamente. Neste contexto,
Paulo, na carta que escreve enviou a eles convida os tessalonicenses a saberem
viver na oração incessante, com vigilância e discernimento.
No início da
leitura litúrgica, Paulo exorta o cristão a viver na alegria (cf. romanos
15,32s; 2Coríntios 13,11; Filipenses 4,4-5), na oração e na ação de graças
(Romanos 12,12; Colossenses 4,2). Embora o cristão viva no mundo uma existência
igual à de qualquer pessoa, ele possui, no fundo do coração, uma certeza de
salvação e um sentido da história que lhe permite reconhecer, em tudo, os
eventos da salvação. Paulo também orienta sobre o uso correto dos carismas
dados pelo Espírito. A cada um dos membros da comunidade.
O texto pode
facilmente ser dividido em três partes, onde cada uma destaca uma realidade da
vida em comum. A primeira mostra as qualidades pessoais do fiel, a segunda o
discernimento quanto às doutrinas, e a terceira a atitude para com Deus. Os
versículos 16-18 mostram as três atitudes da pessoa humana diante de Deus e sua
vontade.
Na segunda
parte, Paulo exorta a não criar obstáculos às manifestações do Espírito que,
como um fogo, abrasa, aquece e não deve ser extinto na comunidade. Fazer isso
seria opor-se à graça. Para isso é muito importante o discernimento. Discernir
é essencial na comunidade cristã, pois a conduz à maturidade, pela qual ela é
capaz de perceber o que mais lhe convém. Discernir é criar uma sensibilidade
comum, que inspira, nas situações concretas, posicionamentos preciosos,
concordes, exatos e comuns em prol da edificação dos irmãos (Filipenses
1,9-11), pelo serviço da Igreja, fortalecimento da sua unidade (cf. 1Coríntios
12) e submissão à lei máxima da caridade (cf. 1Coríntios 13).
Em vários
momentos da Igreja a ação do Espírito inquietou seus dirigentes (cf. 1Coríntios
12-14). Entretanto, Paulo exorta, não a extinguir a ação do Espírito, mas a
discernir sua presença. Desprezar a profecia, seria um risco demasiado grande,
seria empobrecer a Igreja. O Espírito é livre, sopra onde e quando quer (cf.
João 3,8), sem Ele a Igreja não existiria, perderia seu dinamismo, sua
criatividade.
A parte
conclusiva do texto, versículos 23-24, é uma oração paralela à de 3,11-13, que
conclui a primeira parte da carta. A pessoa humana é objeto do beneplácito
divino, e deve-se conservar sem defeito para o Dia do Senhor. Deve-se dizer que
“espírito e alma” são uma única e mesma realidade, sem necessidade de se apelar
para uma parte inferior e outra superior da pessoa, para a identificação
semântica entre “vosso espírito” e “convosco”, ou dizer que se trata do
Espírito de Deus na pessoa humana.
O Deus da paz,
invocação freqüente em Paulo (Romanos 15,33; 16,20; Filipenses 4,9; 2Coríntios
13,11), é a fonte da santidade. Ele escolhe, santifica, consagra, separa as
pessoas que deverão se conservar irrepreensíveis pra o Dia do Senhor.
Evangelho – João 1,6-8.19-28. Os
versículos de 6-8 explicam que João Batista não é a Luz verdadeira, mas
testemunha da Luz. Suspeita-se que esta afirmação enfática responda à opinião
de certas seitas, de que João seria o Messias. Sem dúvida, a figura de João
marcou sua época. São João parece querer definir claramente o lugar de João
Batista. Ele não é a Luz, mas testemunha a Luz. A Luz é o Logos, Jesus. João é
apenas uma lâmpada provisória (João 5,33-35). Isto, os judeus o aprenderam de
seu próprio testemunho, narrado no Evangelho de hoje (João 1,19ss).
Os judeus
(isto é, os dirigentes do povo) enviaram sacerdotes e levitas – especialistas
em matéria de abluções rituais – para verificar o novo rito da ablução que o
Batista enceta e pergunta-lhe a que título ele introduz este rito (versículo
19). Bem depressa, porém, a conversa orienta-se para a personalidade de João
Batista. (Quem és tu? Interrogação muito freqüente no Quarto Evangelho: João
6,42; 7,11-12; 7,40-42; 9,36; 10,24). Mas João esconde sua verdadeira
personalidade e se limita a declarar que não é o Messias nem Elias, nem o
“Profeta” cujo aparecimento, após longos séculos sem profecias, deveria por um
termo ao longo silêncio (Ezequiel 7,26; Isaias 2,1-3; Lucas 29; Salmo 73/74,9;
Deuteronômio 18,18). Habilmente o Batista consegue desviar o assunto de sua
pessoa, conduzindo-o a personalidade de Cristo (versículo 26), personalidade
bem mais importante do que a sua e, no entanto, desconhecida.
Para São João,
a melhor síntese do e sua missão, é defini-lo como testemunha da Luz, que é
Cristo. João é o primeiro a reconhecer a identidade de Jesus e indica-a nos
primeiros dias de uma seqüência semanal (João 1,19-51).
No primeiro
dia (versículos 19-28) João dá o seu testemunho, numa espécie de “prova
inicial”, declarando antes de mais nada que ele “não é o Cristo”, mas também
reconhecendo que entre os seus ouvintes-discípulos está já presente “Aquele que
vem depois” dele, ao qual ele não é digno de prestar o serviço “das sandálias”,
serviço que nem sequer um mestre podia pretender dos seus discípulos.
O testemunho
de João culminará no segundo dia, quando testemunhará que “Ele é o Filho de
Deus” (João 1,29-34). No terceiro dia, João Batista desaparece da cena direta, em
coincidência com a passagem de alguns dos seus discípulos da sua seqüela para a
de Jesus (João 1,35-42).
Ele está no
meio de comunidade cristã e ela não o conhece. A alegria de João Batista é pelo
batismo de Jesus. Ele sabe que sua pessoa e seu ministério de profeta estão em
segundo lugar e em função de outra pessoa superior a ele que é Cristo Jesus. João
não vê o Batismo de Jesus como concorrência, mas alegra-se com isto.
3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA
É o Domingo da
alegria, estamos próximos do Natal. A alegria, sujeita a interpretações
ilegítimas, recebe dos próprios textos clara especificação: “em Deus”. Não se
trata da alegria humana, mas daqueles que Nele esperam, como nas
Bem-Aventuranças, em que os pobres e afligidos de todas as formas são tidos
como felizes, porque não têm em quem esperar senão em Deus. Não se trata da
alegria conquistada, produzida, ou provocada que parece já ter entrado,
inclusive, na mentalidade de muitos grupos cristãos, que reduzem a alegria ao
prazer, à agitação canções, impondo inclusive nas liturgias da Igreja essa
pobre concepção. A alegria em Deus é a alegria dos que esperam, dos que
desejam, dos deserdados e aflitos, dos pobres e dos doentes, dos oprimidos e
excluídos que aguardam, em Cristo, e na sua proximidade e vinda, a libertação.
Não sem razão, o Salmo responsorial é o cântico de Maria, que canta na mesma
alegria em Deus: “de bens saciou os famintos, e despediu, sem nada, os ricos”.
A presença
escondida de Cristo, em nosso meio, só não é reconhecida pelos adversários de
Jesus: os que estão incomodados com o anúncio de sua chegada entre os homens,
“entre os mais humildes e perdidos”. Aos que crêem tal segredo é compartilhado
comunitariamente. E o segredo é: Ele está presente na Vida. Na vida dos pobres,
dos aflitos, dos sofridos, da comunidade; na simplicidade dos sinais
sacramentais, da Palavra ouvida na fé; como testemunho vigoroso que ressoa na
fragilidade da Igreja de Cristo. A Encarnação esperado do Verbo de Deus,
celebrada no Natal, antecipa-se de tantas formas que só a cegueira da maldade,
da violência, da mentira que reina entre os saciados e enfarados deste mundo
não vê. Aos sedentos, desejosos, buscadores e necessitados é que Ele se
apresenta. Sim, Ele está bem perto como canta a Antífona de entrada da
celebração deste Domingo: “Alegrai-vos: ele está bem perto, sim, alegrai-vos
mais no Senhor!”.
Dessa forma, a
celebração de hoje espelha o testemunho de João Batista: Não sou eu o Messias.
Não esperem em mim, não esperem em homem algum. Coloquem sua esperança em Deus.
Nele vocês encontrarão a alegria verdadeira. Alegrai-vos Nele!”. O prefácio,
como confirmação de tal compreensão eclesial, reza: “O próprio Senhor nos dá a
alegria de entrarmos agora no mistério do seu Natal, para que sua chegada nos
encontre vigilantes na oração e celebrando os seus louvores”. A “alegria
serena”, outra expressão para designar a alegria em Deus, há de ser vivida
quando na proximidade dos pobres se reconhece a proximidade de Cristo. O
caminho do Evangelho e da realização cristã se afirma, então, como despojamento
de si e das suas seguranças, encontrado em Deus o bem maior que nos cumula
verdadeiramente. A vigilância, como exercício concreto dos bem-aventurados que
esperam Deus e em Deus, é o motor da Alegria verdadeira. Só em Deus temos a
realização verdadeira, por isso os aguardamos alegres.
4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO
O Advento se
estruturou na história das celebrações como tempo preparatório ao Natal do
Senhor, o que verificamos na oração do Dia, deste terceiro domingo. Parece-nos
que sua origem mais remota está ligada às práticas austeras de jejum e
penitência antes de se explicitar em celebrações litúrgicas. Portanto, na
origem do Advento está o desejo e a necessidade de os cristãos fazerem uma
revisão de sua vida, para discernir como se portar diante da visita de Deus em
Jesus de Nazaré, celebrada nestas Igrejas, ocasião de realização do batismo
conforme costume oriental.
Aplainar os caminhos, alinhar a vida
É tempo de
aplainar os caminhos e alinhar a vida. Embora na época de São Leão Magno ainda
não conhecesse o Advento como tempo litúrgico, pois não estava estruturado
dessa forma, vários sermões seus nos indicam com precisão o rumo de sua
espiritualidade. Maia tarde esses textos ou seu conteúdo teológico, foram
trazidos para o interior das celebrações tanto do Ofício Divino, quanto da
Eucaristia. Num desses sermões ele escreve: “Quando o Salvador instruiu aos
seus discípulos sobre o Advento do Reino de Deus e o fim dos tempos do mundo à
pessoa dos apóstolos deu um ensinamento que vale para toda a Igreja, e disse:
Velai sobre vós mesmos para que os vossos corações não se tornem pesados com o
excesso de comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida. (...) É
indispensável que cada um se prepare para acolher este Dia: para que ele não
nos surpreenda enquanto estamos ocupados só com o nosso ventre, ou imerso nos
afazeres da vida”.
Maranatha!
Vem, Senhor
Jesus. Em cada eucaristia celebrada, a comunidade experimenta a preparação de
sua vida, mediante a escuta da Palavra que põe a sua vida nos “eixos” do
Evangelho do Reino, e do pronunciar da bênção sobre o Pão e o Vinho, símbolos
do homem e da mulher, submetendo-os à lógica de seu reinado.
No coração da
Oração Eucarística, encontra-se a aclamação memorial que consta do
reconhecimento de que, em Jesus, Deus nos visita sempre de novo, de modo que
tomando parte de seu Corpo e Sangue ele sempre “há de voltar! Maraná tha!” O
mundo, então se vê pronto para acolher o Salvador.
5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA
Este Domingo
tem sido tradicionalmente de Domingo Gaudete, isto é, Domingo do “Alegrai-vos”.
O nome vem da Antífona de Entrada, tirada de Filipenses 4,4.5b: “Alegrai-vos
sempre no Senhor! De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto”. Por
isso, rezamos no início da Missa: “O Deus de bondade, que vedes o vosso povo
esperando fervoroso o Natal do Senhor, dai chegarmos às alegrias da salvação e
celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene Liturgia”.
Na Liturgia
Eucarística, nós bendizemos nosso bom Deus pela vinda de Jesus, “revestido da
nossa fragilidade”, para realizar em nossa sociedade “seu eterno plano de amor
e abrir-nos o caminho da salvação”. Louvemos o bom Deus porque, “agora e em
todos os tempos, ele vem ao nosso encontro, presente em cada pessoa humana,
para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade, enquanto esperamos a
feliz realização de seu Reino”. Louvamos o bom Deus porque o Cristo virá uma
segunda vez, cheio de glória, “para conceder-nos em plenitude os bens prometidos
que hoje, vigilantes, esperamos” (Prefácio do Advento I e IA).
Tudo em
virtude da Páscoa de Jesus (sua morte e ressurreição e dom do Espírito), que se
faz nitidamente presente na Eucaristia que celebramos (“Anunciamos, Senhor, a
vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição...”). Participando desta Páscoa
pela santa comunhão, nós assumimos as mesmas atitudes de Jesus: solidariedade
humana, amor, partilha, justiça, paz, respeito pelos bens dos outros.
Por isso,
depois de participarmos da santa comunhão, na mesa do Senhor, quem preside
implora, em nome de todos, a graça da conversão. “Imploramos, ó Pai, vossa
clemência, para que estes sacramentos nos purifiquem dos pecados e nos preparem
para as festas que se aproximam” (Oração depois da comunhão).
6- ORIENTAÇÕES GERAIS
1. A cor própria do
Tempo do Advento é o roxo. Lembra-nos que é período de recolhimento, de contida
alegria, de expectativa e preparação. Não cantaremos o Hino de Louvor (a não
ser nas solenidades e festas, e em alguma celebração especial); fica reservado
para a noite de Natal, quando juntamos nossa voz à dos anjos para dar glória a
Deus pela salvação que realiza em nosso meio. O Aleluia..., no entanto,
continua ressoando.
3. É importante
lembrarmos às comunidades a Coleta Campanha para a Evangelização, que será
realizada neste 3º Domingo do Advento, nos dias 13 e 14 de dezembro. Este ano
com o lema: com o lema: “Cristo é a nossa paz” (Efésios 2,14). A Campanha para
a Evangelização é, na Igreja do Brasil, uma resposta firme e significativa de
todos aqueles que acreditam e assumem a responsabilidade evangelizadora. A
Boa-Nova da salvação deve chegar a todos os cantos de nosso país: das grandes
cidades às pequenas aldeias, das periferias às comunidades rurais, alcançando
as crianças, os jovens, os adultos, os ricos e os pobres, de modo especial a
todos aqueles que sofrem. Nossa generosidade seja uma oferta viva ao Cristo,
que por nós se encarnou no ventre da Virgem Maria.
4. Esta será a
destinação de sua coleta: 45% para cada Diocese; 20% para as 17 Subsedes da
CNBB; e 35% para a CNBB Nacional.
7-
MÚSICA RITUAL
O canto é
parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para
animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas,
executados com atitude espiritual e,
condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério
celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do Tempo do Advento, é
preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser
cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério
celebrado. A função da equipe de canto não é
simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 2º
Domingo do Advento. Os cantos devem estar em sintonia com o Ano Litúrgico, com
a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que
toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de
uma pastoral ou de um movimento.
Ensina a
Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além
de unir a assembléia, “inseri-la no mistério celebrado” (IGMR nº 47). Nesse
sentido o Hinário Litúrgico I da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão
gravados no CD: Liturgia VIII, Advento – Anos B e C. Encontramos também no
Ofício Divino das Comunidades ótimas opções.
1. Canto de abertura. “Alegrai-vos, o Senhor está próximo” (Filipenses
4,4-5). Para este segundo Domingo da Alegria é muito oportuno o canto “Alegrai-vos:
ele está bem perto, sim, alegrai-vos mais no Senhor!”, CD: Liturgia VIII,
melodia da faixa. O refrão é tirado da carta de Paulo aos Filipenses e
articulado com o Salmo 84/85: “Foste amigo, Senhor, da tua terra, libertaste os
cativos de Jacó”. Tanto a Antífona como o Salmo expressam que a verdadeira
alegria vem de Deus.
2- Canto para o acendimento das velas da
Coroa do Advento
2- Canto para o acendimento das velas da
Coroa do Advento. “Acendamos a lamparina”, CD, Cristo, Clarão do Pai,
melodia da faixa 2, Paulus. Ver no google.
3- Ato penitencial - O Ato
penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal
Romano, página 395. A música ver no CD, Campanha da Fraternidade 2013, melodia
da faixa 4.
4. Salmo responsorial Lucas 1, O Magnificat. “A minha alma se alegra no meu
Deus”, CD: Liturgia VIII, música da faixa 6.
Para a
Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido
cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele
reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e
fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo
responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve
ser cantado da mesa da Palavra.
5. Aclamação ao Evangelho. O
Espírito do Senhor enviou-me levar a Boa-Nova aos pobres (Isaias 61,1) “Aleluia...
O Espírito consagrou-me e mandou-me anunciar”, CD: Liturgia VIII, música igual
a faixa 9. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário
Dominical.
A aclamação ao
Evangelho é um grito do povo reunido, expressando seu consentimento, aplauso e
voto. É um louvor vibrante ao Cristo, que nos vem relatar Deus e seu Reino no
meio das pessoas. Ele é cantado enquanto todos se preparam para ouvir o
Evangelho (todos se levantam, quem está presidindo vai até ao Ambão).
6. Apresentação dos dons. A
escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve despertar na assembléia a alegria
da chegada do Senhor. A partilha nos torna sinal vivo do Senhor. O canto de
apresentação dos dons, conforme orientamos em outras ocasiões, não necessita
versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra acontecendo na
fraternidade da Igreja reunida em oração. Neste Terceiro Domingo do Advento o
canto mais apropriado seria: “As nossas mãos se abrem, mesmo na luta e na dor”,
CD: Liturgia IV, música da faixa 10.
7. Canto de comunhão. “Coragem,
o nosso Deus vem salvar-nos” (Isaias 35,4).
“Ide e contai o que ouviste e quanto vistes”, CD: Liturgia IV, música da faixa
8. Este canto retoma o Evangelho na comunhão de maneira autentica. Veja
orientação abaixo.
O fato de a
Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a
profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e
evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um
compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e
do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).
10. Canto de louvor a Deus após a
comunhão: Durante o Tempo do Advento omite-se este canto
8- ESPAÇO CELEBRATIVO
1.
O Tempo do Advento, como sabemos, é marcado por certa austeridade no ambiente.
Chamamos de reserva simbólica o procedimento de “guardar” certos elementos
rituais ou ornamentais durante o período preparatório das festas. Fazemos isso
tanto na Quaresma, quanto no Advento. O Clima do Tempo do Advento, porém, não
possui o grau de austeridade próprio do tempo quaresmal. Neste terceiro
domingo, chamado de “Domingo Gaudete”, tal simplicidade dá lugar à “alegria
serena” do Natal, antecipada, tanto nas flores quanto nos paramentos e toalhas
que dão lugar do roxo ao róseo.
2.
Ornamentar, discretamente, o espaço celebrativo com flores em tons de rosa,
para salientar a alegria deste Terceiro Domingo “Gaudete”.
3. Durante o
tempo do Advento, como já é costume, tem destaque a Coroa do Advento. Evite-se
utilizar flores e matérias artificiais e espalhafatosos, muitas vezes típicos
da linguagem comercial: pisca-pisca, festões, papai noel, etc. Fiel à sua
origem, a Coroa do Advento é confeccionada apenas com galhos verdes em forma
circular, símbolo do eterno que mergulha e se deixa entrever no tempo. A nossa exagerada criatividade fez a coroa tomar outras formas e, conseqüentemente, perder
seu sentido. As quatro velas acesas uma a cada domingo, de forma crescente,
anunciam que a Luz vence as Trevas. Proclamam o porvir da Páscoa do Natal. A
Coroa pode ser colocada próximo ao altar ou da mesa da Palavra.
9. AÇÃO RITUAL
Ritos Iniciais
1. Após o
sinal da cruz e a saudação inicial, abrindo para a recordação da vida, convidar
a assembléia a recordar situações por meio das quais as pessoas se preparam
para acolher a visita do Senhor. Onde as condições permitem, proponha-se uma
breve partilha destas situações. Nos lugares em que não for possível, faça-se a
recordação em silêncio e nomeiam-se, com antecedência, algumas pessoas para
compartilhar com a comunidade alguns fatos que evoquem a preparação para o
Natal do Senhor. Isto também pode ser feito no início da Liturgia da Palavra,
antes de ouvir a Palavra que Deus fala pela Bíblia, quando a comunidade abre-se
para ouvir a Palavra d’Ele na vida.
2. A saudação de quem preside, pode ser a fórmula “d” do
Missal Romano (Romanos 15,13), manifestará a esperança e a alegria da espera e
da certeza da realização das promessas. Depois disso é que se propõe o sentido
litúrgico e não antes do canto de entrada.
O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz
em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.
3. Com a
intenção de exprimir o sentido da Coroa do Advento e de recuperar o seu sentido
original e litúrgico, sugerimos que, a cada domingo, nos ritos iniciais, depois
do sinal da cruz, da saudação do presidente e da recordação da vida, antes de
dar o sentido litúrgico, acende-se solenemente a terceira vela da coroa com a
seguinte oração de benção, dentro do rito proposto. Lembre-se que as velas não
são símbolo, mas a luz que elas irradiam, sim. Portanto, a cor das velas não
interfere no significado da Coroa do Advento, podendo, pois, utilizar quatro
velas brancas.
- Acendimento
Solene da Coroa do Advento:
Alguém se
aproxima da coroa, trazendo uma pequenina chama ou uma vela pequena acesa
(evitem-se os fósforos que criam ruído, apagam-se facilmente, enfraquecendo a
ação simbólica, do ponto de vista exterior, o que acarreta na assembleia
dispersão e impaciência). Depois de acesa a primeira vela, cantar este refrão
que está no CD, Cristo Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Se a equipe
de canto não tiver o CD, é só entrar no google que encontra-se a música e
também a partitura.
Acendamos a lamparina, acendamos a
lamparina.
Sentinela a vigiar:
logo o Senhor virá, logo o Senhor virá.
Deus-Conosco: luz a brilhar. Deus-Conosco:
luz a brilhar!
4. Terminada
esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as
velas que ladeiam tais peças.
5. Essa ação
ritual pode ser usada nos quatro domingos do Advento.
6. Alguém pode introduzir a
assembleia no mistério celebrado, após a saudação do presidente com palavras
semelhantes:
Domingo da alegria. Irmãos e irmãs, a alegria cristã se baseia na nossa
esperança, que tem em Deus o seu único amparo. Alegria verdadeira é aquela que
se realiza não segundo as propostas deste mundo, mas segundo o que Deus nos
reserva.
7. Terminada
esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as
velas que ladeiam tais peças.
8. Seja toda a
celebração marcada por um toque de esperançosa alegria. Por exemplo, nos Ritos
Iniciais dar o abraço da paz. As pessoas podem saudar umas às outras com
palavras inspiradas na Antífona de hoje: “Alegre-se! O Senhor está perto!”.
9. O Ato
penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal
Romano, página 395, n. 2.
10. Na oração
do dia pedimos a Deus que possamos chegar à alegria da salvação e celebrá-la,
já, em nossa vida.
Rito
da Palavra
1. Antes da Primeira
Leitura em vez de comentário que já caiu do uso, é interessante cantar a
repetição do Ofício Divino das Comunidades preparando o coração da assembléia
para acolher a Palavra:
- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (bis)
- Venham, pelo deserto, um caminho abrindo! (bis)
2. Destacar a
procissão com o Evangeliário do Altar para a Mesa da Palavra.
3. Deixar sempre uns
instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um
diálogo orante de amor e compromisso da comunidade com o Senhor.
4. Após o Evangelho,
sugerimos proclamar à maneira do anúncio das “calendas” que se faz na Solenidade
da Epifania do Senhor, as “Trovas da Alegria”, conforme o texto abaixo,
anunciando o enfoque do mistério das duas semanas que seguem: a memória da
visita do Verbo na Encarnação no seio da Virgem Maria, em Jesus seu Filho.
Eis, queimando em nosso peito Alegrai-vos, pois, irmãos
Jubilosa alegria: O Senhor
já está bem perto.
A Palavra do Eterno Seu fulgor em
nós rebrilha
Faz-se nossa companhia; Sua visita é fato
certo.
Grita João, com voz feroz O Mistério que, de
longe,
Contra a morte, pela vida Vem o mundo visitar
O Messias já virá Vai, decerto,
envolver
Com vontade decidida: Água e terra, fogo
e ar.
Pelo Espírito animado Tudo novo, recriado
Vai limpar nossos canteiros Pela voz da eternidade.
Palha estéril queimará Vinte e cinco de
dezembro
Vai o trigo p’ro celeiro. Veste-se Deus de
humanidade.
5. Seria
interessante responder a cada prece retomando o clamor das comunidades do
Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus!”.
6. Outra alternativa é nos quatro domingos do Advento,
as preces podem ser cantadas na forma de Ladainha do Advento, do CD: “Luz do
Universo”, do Mosteiro da Anunciação do Senhor, cidade de Goiás, ou também numa
bonita versão de Ir. Miria Kolling. Quem não tiver o CD, a Litania do Advento
(Ladainha) pode ser recitada no momento das preces, substituindo-as. Em todos
os domingos, preceda-se assim:
Oh, Senhor... Aleluia!
Sabedoria... Aleluia!
Vem, Messias... Vem, Senhor Jesus!
Vem, nos renova... Vem, Senhor
Jesus!
Oh, Justiça... Aleluia! Nosso
desejo... Aleluia!
Mora entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nosso anseio... Vem, Senhor
Jesus!
Misericórdia... Aleluia! Oh
prometido... Aleluia!
Vive entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nosso Messias... Vem, Senhor
Jesus!
Nossa força... Aleluia! Oh
Esperado... Aleluia!
Dentro de nós... Vem, Senhor Jesus!
Luz das nações... Vem, Senhor
Jesus!
Liberdade... Aleluia! Luz das
trevas... Aleluia!
Salva teu povo... Vem, Senhor Jesus!
Ressuscitado... Vem, Senhor
Jesus!
Nossa cura... Aleluia! Senhor
da Glória... Aleluia!
Tira a dor... Vem, Senhor Jesus! Oh Desejado... Vem, Senhor Jesus!
Oh conforto... Aleluia! Oh
Amado... Aleluia!
Dá esperança... Vem, Senhor Jesus!
Entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nossa alegria... Aleluia! Dentro de
nós... Aleluia!
Nos preencha... Vem, Senhor Jesus!
Rito
da Eucaristia
1. O rito da
preparação dos dons tem como finalidade despertar nos fiéis a solidariedade
para com o culto e a Igreja. Sua característica própria é a partilha. Despertar
nos fiéis que hoje é dia da coleta para a Campanha da Evangelização da CNBB.
2. Na oração
sobre as oferendas suplicamos a Deus que nos permita participar da salvação
divina pele celebração litúrgica, lugar privilegiado da revelação de Deus.
3. É sumamente louvável
que, quem preside a celebração eucarística em nome de Cristo, proclame o
Prefácio também com ênfase, pausadamente, em tom orante, com grata e vibrante
esperança. Para o povo que escuta, isso é muito importante. Ajuda a alimentar a
esperança. Por que não fazer o mesmo com toda a Oração Eucarística e, inclusive
com as demais orações? Para tanto, nada melhor do que uma adequada preparação
prévia, em algum momento da semana, com a realização de uma boa leitura orante
dos textos.
4. O Prefácio do
Advento II nos parece bastante oportuno para este Terceiro Domingo, nos
alegrando com Aquele que esperado com amor de mãe pela Virgem Maria, e que João
Batista anunciou estar próximo, presente entre nós.
Ritos Finais
1. Na oração
depois da comunhão suplicamos a Deus que purificados pelo sacramento pascal,
nos preparamos para a festa do Natal.
2. Bênção solene
própria do Advento, com imposição das mãos sobre o povo (página 519 do Missal
Romano).
3. As palavras
do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Preparai
o caminho do Senhor! Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.
4. O Tempo do
Advento é oportuno para motivar a genuína devoção mariana, orientando-a, pela
liturgia, para seu verdadeiro fim: A contemplação daquela que se faz aberta para
que a Palavra do Senhor viesse habitar entre nós. É o que afirma o papa Paulo
VI na encíclica Marialis Cultus (cf. n. 4). Ela, Maria de Nazaré, é a última
testemunha da Antiga Aliança e a Primeira da Nova Aliança, pois recolhe a
esperança de Israel que em seu ventre se vê cumprida. Seus olhos se mantêm
permanentemente abertos, em estado de vigília e expectação. Assim, podemos dar
o devido destaque a sua “imagem ou ícone” e lhe seja dedicada uma saudação no
fim da celebração eucarística, nos ritos finais preferencialmente. Assim, após
a bênção final, é oportuno saudar a Virgem Maria com as palavras do Anjo, o que
sugerimos se faça cantando, conforme o texto que está no Hinário Litúrgico I da
CNBB, página 9:
“EU TE SAUDO,
CHEIA DE GRAÇA”, (Bis)
SAUDOU O ANJO
A VIRGEM SANTA. (Bis)
“CUMPRA-SE EM MIM TUA PALAVRA , (Bis)
POIS DO SENHOR
SOU A ESVRAVA”. (Bis)
5. Outro canto
muito adequado para este momento mariano é o canto: “Salve Maria, tu és a
estrela virginal de Nazaré”, que está no CD: Festas Litúrgicas III, melodia da
faixa 16. Ou outro canto adequado. Pode-se também cantar ou rezar a Salve
Rainha ou a forma tradicional conhecida do Ângelus, ou simplesmente rezar a Ave
Maria.
10- REDESCOBRINDO O MISSAL ROMANO
1. “Até o dia
16, de dezembro, inclusive, não se permitem as missas para diversas
circunstâncias, votivas ou cotidianas pelos defuntos, a não ser que a utilidade
pastoral o exija.” (IGMR, nº 333).
2. “Os dias de
semana dos dias 17 a
24 de dezembro inclusive visam de modo mais direto a preparação do Natal do
Senhor.” (IGMR, nº 42). Antes é o Advento escatológico.
11- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Preparemo-nos
dignamente para a vinda do Salvador. É preciso promover, a partir de nossos
próprios lares, a reconciliação e a paz. Vivamos intensamente o novo céu e a nova
terra, com que Cristo nos presenteia no seu nascimento. Deus abre o caminho
para nós. Não recusemos entrar nele.
O objetivo da
Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as
comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa
diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.
Um abraço
fraterno a todos
Pe. Benedito
Mazeti
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