terça-feira, 9 de dezembro de 2014

3º DOMINGO DO ADVENTO - ANO B

14 de dezembro de 2014

Leituras

         Isaias 61,1-2a.10-11
         Lucas 1,46-48.49-50.53-54
         1Tessalonicenses 5,16-24
         João 1,6-8.19-28


“NO MEIO DE VÓS ESTÁ AQUELE QUE VÓS NÃO CONHECEIS”


1- PONTO DE PARTIDA

Domingo da alegria. Iniciamos a terceira semana do Advento, preparando-nos para a celebração do Senhor que vem. Tempo do Advento é um momento em que o Senhor nos alerta para a verdade de sua vinda.

Nossa celebração é uma exultação de alegria porque Aquele que esperamos já está conosco, em nosso meio, na luta dos pobres e pequenos. Ele mesmo vem para endireitar nossos caminhos e para nos conduzir à festa do seu Natal, com os olhos abertos e o coração sensível aos sinais de sua manifestação.

Nossa alegria não é simples festa, diversão ou euforia. É a alegria da certeza de que o Reino de Deus está no meio de nós.

2- REFLEXÃO BÍBLICA, EXEGÉTICA E LITÚRGICA

Primeira leitura – Isaias 61,1-2a.10-11. O profeta Isaias dirigi-se aos que estão desanimados. Anuncia-lhes uma notícia encantadora, cheia de esperança, capaz de levantar os que estão caídos.

Isaias se apresenta com a missão de anunciar uma mensagem de libertação aos mais necessitados. E isto como conseqüência de uma unção especial do Espírito. Usava-se a cerimônia da unção especialmente na entronização dos reis (1Samuel 9,16; 16,1.12; 1Reis 1,39). O sentido desse rito era marcar com um sinal externo, no caso com o óleo, a estes homens como eleitos e separados por Deus para o governo do povo. Pela unção o Espírito de Deus descia sobre o ungido (1Samuel 16,13) dando-lhe assim as condições de exercer sua missão. No nosso texto de hoje a presença do Espírito de Deus é tão forte que o que o rito do óleo passa para um segundo plano. A consagração a Deus confere ao Profeta a missão de ser mensageiro de uma boa-nova. Esta novidade dirige-se em primeiro lugar aos pobres, os “anawim”: pessoas humildes, fiéis a Deus que sofrem por causa de doenças, da pobreza, de perseguições e prisões. A eles todos é anunciado o fim de seus sofrimentos, a libertação de sua situação de miséria e escravização. É anunciado um não de graça, um ano de libertação. Há aqui uma referencia ao ano sabático, ou ano jubilar (Levítico 25,10ss).

O sentido desses versículos aplica-se perfeitamente ao Novo Testamento. Cristo mesmo os aplicou a si, ao apresentar-se na sinagoga de Nazaré: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir” (Lucas 4,16-21). No tempo do Advento e mesma mensagem é dirigida, com toda a sua carga de esperança, para libertar as pessoas sofredoras de nosso tempo de toda espécie de sofrimento e opressão.

A conseqüência dessa boa notícia é um hino de júbilo e alegria que invade no coração dos pobres. Apesar de predominar no Primeiro Testamento as perspectivas e promessas de ordem material, nesses versículos 10-11 o motivo da alegria é totalmente espiritual, é Deus mesmo. Usa-se a metáfora, bastante comum, da veste: vestes de salvação, manto de justiça. Para significar uma atitude interna de júbilo e festa.

Esta nova Aliança vai ter, além do mais, uma repercussão missionária: todas as nações ficarão maravilhadas com o sinal de bênção divina constituído pelo povo (versículos 9 e 11). Essa Aliança não é, um privilégio que formaria um povo acima dos outros; ela fez deste povo um sinal legível para os outros e acolhedor para os seus empreendimentos.

Pelo fato de ser e Eucaristia o memorial do sacrifício do Senhor, que confirma a Nova Aliança com Deus e fixa o Salvador numa atitude de abertura para todos os homens, ela nos habilita a inscrever, em todos os gestos de nossa vida, esta dupla dimensão de firme apego a Deus e de acolhimento a todos.

Salmo responsorial – Lucas 1,46-48.49-50.53-54. Se Maria, como a antiga Jerusalém e como os “servos” do “servo do Senhor”, vê as gerações futuras unirem-se aos seus louvores (primeira leitura), não é para cantar a sua grandeza, mas a grandeza de Deus, o Altíssimo, que se inclina sobre os humildes. Unindo-nos hoje ao cântico de Maria, tornamo-nos também nós, com ela, “sinal de Aliança”, que se renova de geração em geração.

Vamos responder à Palavra de Deus com a mesma oração de Maria e de todos os pobres que, como ela, reconhecem a vinda de Deus em suas vidas.

O SENHOR FEZ POR MIM MARAVILHAS,
SANTO, SANTO, SANTO É O SEU NOME.

Segunda leitura – 1Tessalonicenses 5,16-24. A Primeira Carta aos Tessalonicenses é o primeiro escrito do Novo Testamento no ano 50-51 depois de Cristo. A palavra-chave desta carta de São Paulo é “Evangelho”. Para o Apóstolo, a Boa-Nova de Jesus Cristo era verdadeiramente boa, pois se destinava à salvação de todos os homens.

Eram muitos os que, na comunidade de Tessalônica, composta sobretudo de assalariados e escravos obrigados a longos dias de trabalho, sem interrupção semanal, tinham acolhido a mensagem de Paulo como se o fim do mundo estivesse iminente e portanto nada mais podiam fazer do que esperá-lo passivamente. Neste contexto, Paulo, na carta que escreve enviou a eles convida os tessalonicenses a saberem viver na oração incessante, com vigilância e discernimento.

No início da leitura litúrgica, Paulo exorta o cristão a viver na alegria (cf. romanos 15,32s; 2Coríntios 13,11; Filipenses 4,4-5), na oração e na ação de graças (Romanos 12,12; Colossenses 4,2). Embora o cristão viva no mundo uma existência igual à de qualquer pessoa, ele possui, no fundo do coração, uma certeza de salvação e um sentido da história que lhe permite reconhecer, em tudo, os eventos da salvação. Paulo também orienta sobre o uso correto dos carismas dados pelo Espírito. A cada um dos membros da comunidade.

O texto pode facilmente ser dividido em três partes, onde cada uma destaca uma realidade da vida em comum. A primeira mostra as qualidades pessoais do fiel, a segunda o discernimento quanto às doutrinas, e a terceira a atitude para com Deus. Os versículos 16-18 mostram as três atitudes da pessoa humana diante de Deus e sua vontade.

Na segunda parte, Paulo exorta a não criar obstáculos às manifestações do Espírito que, como um fogo, abrasa, aquece e não deve ser extinto na comunidade. Fazer isso seria opor-se à graça. Para isso é muito importante o discernimento. Discernir é essencial na comunidade cristã, pois a conduz à maturidade, pela qual ela é capaz de perceber o que mais lhe convém. Discernir é criar uma sensibilidade comum, que inspira, nas situações concretas, posicionamentos preciosos, concordes, exatos e comuns em prol da edificação dos irmãos (Filipenses 1,9-11), pelo serviço da Igreja, fortalecimento da sua unidade (cf. 1Coríntios 12) e submissão à lei máxima da caridade (cf. 1Coríntios 13).

Em vários momentos da Igreja a ação do Espírito inquietou seus dirigentes (cf. 1Coríntios 12-14). Entretanto, Paulo exorta, não a extinguir a ação do Espírito, mas a discernir sua presença. Desprezar a profecia, seria um risco demasiado grande, seria empobrecer a Igreja. O Espírito é livre, sopra onde e quando quer (cf. João 3,8), sem Ele a Igreja não existiria, perderia seu dinamismo, sua criatividade.

A parte conclusiva do texto, versículos 23-24, é uma oração paralela à de 3,11-13, que conclui a primeira parte da carta. A pessoa humana é objeto do beneplácito divino, e deve-se conservar sem defeito para o Dia do Senhor. Deve-se dizer que “espírito e alma” são uma única e mesma realidade, sem necessidade de se apelar para uma parte inferior e outra superior da pessoa, para a identificação semântica entre “vosso espírito” e “convosco”, ou dizer que se trata do Espírito de Deus na pessoa humana.

O Deus da paz, invocação freqüente em Paulo (Romanos 15,33; 16,20; Filipenses 4,9; 2Coríntios 13,11), é a fonte da santidade. Ele escolhe, santifica, consagra, separa as pessoas que deverão se conservar irrepreensíveis pra o Dia do Senhor.

Evangelho – João 1,6-8.19-28. Os versículos de 6-8 explicam que João Batista não é a Luz verdadeira, mas testemunha da Luz. Suspeita-se que esta afirmação enfática responda à opinião de certas seitas, de que João seria o Messias. Sem dúvida, a figura de João marcou sua época. São João parece querer definir claramente o lugar de João Batista. Ele não é a Luz, mas testemunha a Luz. A Luz é o Logos, Jesus. João é apenas uma lâmpada provisória (João 5,33-35). Isto, os judeus o aprenderam de seu próprio testemunho, narrado no Evangelho de hoje (João 1,19ss).
Os judeus (isto é, os dirigentes do povo) enviaram sacerdotes e levitas – especialistas em matéria de abluções rituais – para verificar o novo rito da ablução que o Batista enceta e pergunta-lhe a que título ele introduz este rito (versículo 19). Bem depressa, porém, a conversa orienta-se para a personalidade de João Batista. (Quem és tu? Interrogação muito freqüente no Quarto Evangelho: João 6,42; 7,11-12; 7,40-42; 9,36; 10,24). Mas João esconde sua verdadeira personalidade e se limita a declarar que não é o Messias nem Elias, nem o “Profeta” cujo aparecimento, após longos séculos sem profecias, deveria por um termo ao longo silêncio (Ezequiel 7,26; Isaias 2,1-3; Lucas 29; Salmo 73/74,9; Deuteronômio 18,18). Habilmente o Batista consegue desviar o assunto de sua pessoa, conduzindo-o a personalidade de Cristo (versículo 26), personalidade bem mais importante do que a sua e, no entanto, desconhecida.

Para São João, a melhor síntese do e sua missão, é defini-lo como testemunha da Luz, que é Cristo. João é o primeiro a reconhecer a identidade de Jesus e indica-a nos primeiros dias de uma seqüência semanal (João 1,19-51).

No primeiro dia (versículos 19-28) João dá o seu testemunho, numa espécie de “prova inicial”, declarando antes de mais nada que ele “não é o Cristo”, mas também reconhecendo que entre os seus ouvintes-discípulos está já presente “Aquele que vem depois” dele, ao qual ele não é digno de prestar o serviço “das sandálias”, serviço que nem sequer um mestre podia pretender dos seus discípulos.

O testemunho de João culminará no segundo dia, quando testemunhará que “Ele é o Filho de Deus” (João 1,29-34). No terceiro dia, João Batista desaparece da cena direta, em coincidência com a passagem de alguns dos seus discípulos da sua seqüela para a de Jesus (João 1,35-42).

Ele está no meio de comunidade cristã e ela não o conhece. A alegria de João Batista é pelo batismo de Jesus. Ele sabe que sua pessoa e seu ministério de profeta estão em segundo lugar e em função de outra pessoa superior a ele que é Cristo Jesus. João não vê o Batismo de Jesus como concorrência, mas alegra-se com isto.

3- DA PALAVRA CELEBRADA AO COTIDIANO DA VIDA

É o Domingo da alegria, estamos próximos do Natal. A alegria, sujeita a interpretações ilegítimas, recebe dos próprios textos clara especificação: “em Deus”. Não se trata da alegria humana, mas daqueles que Nele esperam, como nas Bem-Aventuranças, em que os pobres e afligidos de todas as formas são tidos como felizes, porque não têm em quem esperar senão em Deus. Não se trata da alegria conquistada, produzida, ou provocada que parece já ter entrado, inclusive, na mentalidade de muitos grupos cristãos, que reduzem a alegria ao prazer, à agitação canções, impondo inclusive nas liturgias da Igreja essa pobre concepção. A alegria em Deus é a alegria dos que esperam, dos que desejam, dos deserdados e aflitos, dos pobres e dos doentes, dos oprimidos e excluídos que aguardam, em Cristo, e na sua proximidade e vinda, a libertação. Não sem razão, o Salmo responsorial é o cântico de Maria, que canta na mesma alegria em Deus: “de bens saciou os famintos, e despediu, sem nada, os ricos”.

A presença escondida de Cristo, em nosso meio, só não é reconhecida pelos adversários de Jesus: os que estão incomodados com o anúncio de sua chegada entre os homens, “entre os mais humildes e perdidos”. Aos que crêem tal segredo é compartilhado comunitariamente. E o segredo é: Ele está presente na Vida. Na vida dos pobres, dos aflitos, dos sofridos, da comunidade; na simplicidade dos sinais sacramentais, da Palavra ouvida na fé; como testemunho vigoroso que ressoa na fragilidade da Igreja de Cristo. A Encarnação esperado do Verbo de Deus, celebrada no Natal, antecipa-se de tantas formas que só a cegueira da maldade, da violência, da mentira que reina entre os saciados e enfarados deste mundo não vê. Aos sedentos, desejosos, buscadores e necessitados é que Ele se apresenta. Sim, Ele está bem perto como canta a Antífona de entrada da celebração deste Domingo: “Alegrai-vos: ele está bem perto, sim, alegrai-vos mais no Senhor!”.

Dessa forma, a celebração de hoje espelha o testemunho de João Batista: Não sou eu o Messias. Não esperem em mim, não esperem em homem algum. Coloquem sua esperança em Deus. Nele vocês encontrarão a alegria verdadeira. Alegrai-vos Nele!”. O prefácio, como confirmação de tal compreensão eclesial, reza: “O próprio Senhor nos dá a alegria de entrarmos agora no mistério do seu Natal, para que sua chegada nos encontre vigilantes na oração e celebrando os seus louvores”. A “alegria serena”, outra expressão para designar a alegria em Deus, há de ser vivida quando na proximidade dos pobres se reconhece a proximidade de Cristo. O caminho do Evangelho e da realização cristã se afirma, então, como despojamento de si e das suas seguranças, encontrado em Deus o bem maior que nos cumula verdadeiramente. A vigilância, como exercício concreto dos bem-aventurados que esperam Deus e em Deus, é o motor da Alegria verdadeira. Só em Deus temos a realização verdadeira, por isso os aguardamos alegres.

4- A PALAVRA SE FAZ CELEBRAÇÃO
           
O Advento se estruturou na história das celebrações como tempo preparatório ao Natal do Senhor, o que verificamos na oração do Dia, deste terceiro domingo. Parece-nos que sua origem mais remota está ligada às práticas austeras de jejum e penitência antes de se explicitar em celebrações litúrgicas. Portanto, na origem do Advento está o desejo e a necessidade de os cristãos fazerem uma revisão de sua vida, para discernir como se portar diante da visita de Deus em Jesus de Nazaré, celebrada nestas Igrejas, ocasião de realização do batismo conforme costume oriental.

Aplainar os caminhos, alinhar a vida

É tempo de aplainar os caminhos e alinhar a vida. Embora na época de São Leão Magno ainda não conhecesse o Advento como tempo litúrgico, pois não estava estruturado dessa forma, vários sermões seus nos indicam com precisão o rumo de sua espiritualidade. Maia tarde esses textos ou seu conteúdo teológico, foram trazidos para o interior das celebrações tanto do Ofício Divino, quanto da Eucaristia. Num desses sermões ele escreve: “Quando o Salvador instruiu aos seus discípulos sobre o Advento do Reino de Deus e o fim dos tempos do mundo à pessoa dos apóstolos deu um ensinamento que vale para toda a Igreja, e disse: Velai sobre vós mesmos para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso de comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida. (...) É indispensável que cada um se prepare para acolher este Dia: para que ele não nos surpreenda enquanto estamos ocupados só com o nosso ventre, ou imerso nos afazeres da vida”.

Maranatha!

Vem, Senhor Jesus. Em cada eucaristia celebrada, a comunidade experimenta a preparação de sua vida, mediante a escuta da Palavra que põe a sua vida nos “eixos” do Evangelho do Reino, e do pronunciar da bênção sobre o Pão e o Vinho, símbolos do homem e da mulher, submetendo-os à lógica de seu reinado.

No coração da Oração Eucarística, encontra-se a aclamação memorial que consta do reconhecimento de que, em Jesus, Deus nos visita sempre de novo, de modo que tomando parte de seu Corpo e Sangue ele sempre “há de voltar! Maraná tha!” O mundo, então se vê pronto para acolher o Salvador.

5- LIGANDO A PALAVRA COM A AÇÃO EUCARÍSTICA

Este Domingo tem sido tradicionalmente de Domingo Gaudete, isto é, Domingo do “Alegrai-vos”. O nome vem da Antífona de Entrada, tirada de Filipenses 4,4.5b: “Alegrai-vos sempre no Senhor! De novo eu vos digo: alegrai-vos! O Senhor está perto”. Por isso, rezamos no início da Missa: “O Deus de bondade, que vedes o vosso povo esperando fervoroso o Natal do Senhor, dai chegarmos às alegrias da salvação e celebrá-las sempre com intenso júbilo na solene Liturgia”.

Na Liturgia Eucarística, nós bendizemos nosso bom Deus pela vinda de Jesus, “revestido da nossa fragilidade”, para realizar em nossa sociedade “seu eterno plano de amor e abrir-nos o caminho da salvação”. Louvemos o bom Deus porque, “agora e em todos os tempos, ele vem ao nosso encontro, presente em cada pessoa humana, para que o acolhamos na fé e o testemunhemos na caridade, enquanto esperamos a feliz realização de seu Reino”. Louvamos o bom Deus porque o Cristo virá uma segunda vez, cheio de glória, “para conceder-nos em plenitude os bens prometidos que hoje, vigilantes, esperamos” (Prefácio do Advento I e IA).

Tudo em virtude da Páscoa de Jesus (sua morte e ressurreição e dom do Espírito), que se faz nitidamente presente na Eucaristia que celebramos (“Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição...”). Participando desta Páscoa pela santa comunhão, nós assumimos as mesmas atitudes de Jesus: solidariedade humana, amor, partilha, justiça, paz, respeito pelos bens dos outros.

Por isso, depois de participarmos da santa comunhão, na mesa do Senhor, quem preside implora, em nome de todos, a graça da conversão. “Imploramos, ó Pai, vossa clemência, para que estes sacramentos nos purifiquem dos pecados e nos preparem para as festas que se aproximam” (Oração depois da comunhão).

6- ORIENTAÇÕES GERAIS

1. A cor própria do Tempo do Advento é o roxo. Lembra-nos que é período de recolhimento, de contida alegria, de expectativa e preparação. Não cantaremos o Hino de Louvor (a não ser nas solenidades e festas, e em alguma celebração especial); fica reservado para a noite de Natal, quando juntamos nossa voz à dos anjos para dar glória a Deus pela salvação que realiza em nosso meio. O Aleluia..., no entanto, continua ressoando.

3. É importante lembrarmos às comunidades a Coleta Campanha para a Evangelização, que será realizada neste 3º Domingo do Advento, nos dias 13 e 14 de dezembro. Este ano com o lema: com o lema: “Cristo é a nossa paz” (Efésios 2,14). A Campanha para a Evangelização é, na Igreja do Brasil, uma resposta firme e significativa de todos aqueles que acreditam e assumem a responsabilidade evangelizadora. A Boa-Nova da salvação deve chegar a todos os cantos de nosso país: das grandes cidades às pequenas aldeias, das periferias às comunidades rurais, alcançando as crianças, os jovens, os adultos, os ricos e os pobres, de modo especial a todos aqueles que sofrem. Nossa generosidade seja uma oferta viva ao Cristo, que por nós se encarnou no ventre da Virgem Maria.

4. Esta será a destinação de sua coleta: 45% para cada Diocese; 20% para as 17 Subsedes da CNBB; e 35% para a CNBB Nacional.

7- MÚSICA RITUAL

O canto é parte necessária e integrante da liturgia. Não é algo que vem de fora para animar ou enfeitar a liturgia. Por isso devemos cantar a liturgia e não cantar na liturgia. Os cantos e músicas, executados com atitude espiritual e, condizentes com cada domingo, ajudam a comunidade a penetrar no mistério celebrado. Portanto, não basta só saber que os cantos são do Tempo do Advento, é preciso executá-los com atitude espiritual. A escolha dos cantos deve ser cuidadosa, para que a comunidade tenha o direito de cantar o mistério celebrado. A função da equipe de canto não é simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia deste 2º Domingo do Advento. Os cantos devem estar em sintonia com o Ano Litúrgico, com a Palavra proclamada e com o sacramento celebrado. Não devemos esquecer que toda liturgia é uma celebração da Igreja corpo de Cristo e não de um grupo, de uma pastoral ou de um movimento.

Ensina a Instrução Geral do Missal Romano que o canto de abertura tem por objetivo, além de unir a assembléia, “inseri-la no mistério celebrado” (IGMR nº 47). Nesse sentido o Hinário Litúrgico I da CNBB nos oferece uma ótima opção, que estão gravados no CD: Liturgia VIII, Advento – Anos B e C. Encontramos também no Ofício Divino das Comunidades ótimas opções.

1. Canto de abertura.  “Alegrai-vos, o Senhor está próximo” (Filipenses 4,4-5). Para este segundo Domingo da Alegria é muito oportuno o canto “Alegrai-vos: ele está bem perto, sim, alegrai-vos mais no Senhor!”, CD: Liturgia VIII, melodia da faixa. O refrão é tirado da carta de Paulo aos Filipenses e articulado com o Salmo 84/85: “Foste amigo, Senhor, da tua terra, libertaste os cativos de Jacó”. Tanto a Antífona como o Salmo expressam que a verdadeira alegria vem de Deus.

2- Canto para o acendimento das velas da Coroa do Advento

2- Canto para o acendimento das velas da Coroa do Advento. “Acendamos a lamparina”, CD, Cristo, Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Ver no google.

3- Ato penitencial - O Ato penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal Romano, página 395. A música ver no CD, Campanha da Fraternidade 2013, melodia da faixa 4.

4. Salmo responsorial  Lucas 1,  O Magnificat. “A minha alma se alegra no meu Deus”, CD: Liturgia VIII, música da faixa 6.

Para a Liturgia da Palavra ser mais rica e proveitosa, há séculos um salmo tem sido cantado como prolongamento meditativo e orante da Palavra proclamada. Ele reaviva o diálogo da Aliança entre Deus e seu povo, estreita os laços de amor e fidelidade. A tradicional execução do Salmo responsorial é dialogal: o povo responde com um refrão aos versos do Salmo, cantados um ou uma salmista. Deve ser cantado da mesa da Palavra.

5. Aclamação ao Evangelho. O Espírito do Senhor enviou-me levar a Boa-Nova aos pobres (Isaias 61,1) “Aleluia... O Espírito consagrou-me e mandou-me anunciar”, CD: Liturgia VIII, música igual a faixa 9. O canto de aclamação ao evangelho acompanha os versos que estão no Lecionário Dominical.

A aclamação ao Evangelho é um grito do povo reunido, expressando seu consentimento, aplauso e voto. É um louvor vibrante ao Cristo, que nos vem relatar Deus e seu Reino no meio das pessoas. Ele é cantado enquanto todos se preparam para ouvir o Evangelho (todos se levantam, quem está presidindo vai até ao Ambão).

6. Apresentação dos dons. A escuta da Palavra e colocá-la em prática, deve despertar na assembléia a alegria da chegada do Senhor. A partilha nos torna sinal vivo do Senhor. O canto de apresentação dos dons, conforme orientamos em outras ocasiões, não necessita versar sobre pão e vinho. Seu tema é o mistério que se celebra acontecendo na fraternidade da Igreja reunida em oração. Neste Terceiro Domingo do Advento o canto mais apropriado seria: “As nossas mãos se abrem, mesmo na luta e na dor”, CD: Liturgia IV, música da faixa 10.

7. Canto de comunhão. “Coragem, o nosso Deus vem salvar-nos” (Isaias 35,4). “Ide e contai o que ouviste e quanto vistes”, CD: Liturgia IV, música da faixa 8. Este canto retoma o Evangelho na comunhão de maneira autentica. Veja orientação abaixo.

O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia, Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, oferecidos uma vez por todas (Hebreus 7,27).

            10. Canto de louvor a Deus após a comunhão: Durante o Tempo do Advento omite-se este canto

8- ESPAÇO CELEBRATIVO

            1. O Tempo do Advento, como sabemos, é marcado por certa austeridade no ambiente. Chamamos de reserva simbólica o procedimento de “guardar” certos elementos rituais ou ornamentais durante o período preparatório das festas. Fazemos isso tanto na Quaresma, quanto no Advento. O Clima do Tempo do Advento, porém, não possui o grau de austeridade próprio do tempo quaresmal. Neste terceiro domingo, chamado de “Domingo Gaudete”, tal simplicidade dá lugar à “alegria serena” do Natal, antecipada, tanto nas flores quanto nos paramentos e toalhas que dão lugar do roxo ao róseo.

            2. Ornamentar, discretamente, o espaço celebrativo com flores em tons de rosa, para salientar a alegria deste Terceiro Domingo “Gaudete”.

3. Durante o tempo do Advento, como já é costume, tem destaque a Coroa do Advento. Evite-se utilizar flores e matérias artificiais e espalhafatosos, muitas vezes típicos da linguagem comercial: pisca-pisca, festões, papai noel, etc. Fiel à sua origem, a Coroa do Advento é confeccionada apenas com galhos verdes em forma circular, símbolo do eterno que mergulha e se deixa entrever no tempo. A nossa exagerada criatividade fez a coroa tomar outras formas e, conseqüentemente, perder seu sentido. As quatro velas acesas uma a cada domingo, de forma crescente, anunciam que a Luz vence as Trevas. Proclamam o porvir da Páscoa do Natal. A Coroa pode ser colocada próximo ao altar ou da mesa da Palavra.

9. AÇÃO RITUAL

Ritos Iniciais

1. Após o sinal da cruz e a saudação inicial, abrindo para a recordação da vida, convidar a assembléia a recordar situações por meio das quais as pessoas se preparam para acolher a visita do Senhor. Onde as condições permitem, proponha-se uma breve partilha destas situações. Nos lugares em que não for possível, faça-se a recordação em silêncio e nomeiam-se, com antecedência, algumas pessoas para compartilhar com a comunidade alguns fatos que evoquem a preparação para o Natal do Senhor. Isto também pode ser feito no início da Liturgia da Palavra, antes de ouvir a Palavra que Deus fala pela Bíblia, quando a comunidade abre-se para ouvir a Palavra d’Ele na vida.

2. A saudação de quem preside, pode ser a fórmula “d” do Missal Romano (Romanos 15,13), manifestará a esperança e a alegria da espera e da certeza da realização das promessas. Depois disso é que se propõe o sentido litúrgico e não antes do canto de entrada.

O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco.

3. Com a intenção de exprimir o sentido da Coroa do Advento e de recuperar o seu sentido original e litúrgico, sugerimos que, a cada domingo, nos ritos iniciais, depois do sinal da cruz, da saudação do presidente e da recordação da vida, antes de dar o sentido litúrgico, acende-se solenemente a terceira vela da coroa com a seguinte oração de benção, dentro do rito proposto. Lembre-se que as velas não são símbolo, mas a luz que elas irradiam, sim. Portanto, a cor das velas não interfere no significado da Coroa do Advento, podendo, pois, utilizar quatro velas brancas.

- Acendimento Solene da Coroa do Advento:

Alguém se aproxima da coroa, trazendo uma pequenina chama ou uma vela pequena acesa (evitem-se os fósforos que criam ruído, apagam-se facilmente, enfraquecendo a ação simbólica, do ponto de vista exterior, o que acarreta na assembleia dispersão e impaciência). Depois de acesa a primeira vela, cantar este refrão que está no CD, Cristo Clarão do Pai, melodia da faixa 2, Paulus. Se a equipe de canto não tiver o CD, é só entrar no google que encontra-se a música e também a partitura.

Acendamos a lamparina, acendamos a lamparina.
Sentinela a vigiar:
logo o Senhor virá, logo o Senhor virá.
Deus-Conosco: luz a brilhar. Deus-Conosco: luz a brilhar!
4. Terminada esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as velas que ladeiam tais peças.

5. Essa ação ritual pode ser usada nos quatro domingos do Advento.

6. Alguém pode introduzir a assembleia no mistério celebrado, após a saudação do presidente com palavras semelhantes:

Domingo da alegria. Irmãos e irmãs, a alegria cristã se baseia na nossa esperança, que tem em Deus o seu único amparo. Alegria verdadeira é aquela que se realiza não segundo as propostas deste mundo, mas segundo o que Deus nos reserva.

7. Terminada esta ação ritual, dirigi-se para a Mesa do Altar e do Ambão para acender as velas que ladeiam tais peças.

8. Seja toda a celebração marcada por um toque de esperançosa alegria. Por exemplo, nos Ritos Iniciais dar o abraço da paz. As pessoas podem saudar umas às outras com palavras inspiradas na Antífona de hoje: “Alegre-se! O Senhor está perto!”.

9. O Ato penitencial neste período pode ser feito conforme a terceira fórmula do Missal Romano, página 395, n. 2.

10. Na oração do dia pedimos a Deus que possamos chegar à alegria da salvação e celebrá-la, já, em nossa vida.

Rito da Palavra

1. Antes da Primeira Leitura em vez de comentário que já caiu do uso, é interessante cantar a repetição do Ofício Divino das Comunidades preparando o coração da assembléia para acolher a Palavra:

- Já chegou o tempo, o Senhor vem vindo! (bis)
- Venham, pelo deserto, um caminho abrindo! (bis)

2. Destacar a procissão com o Evangeliário do Altar para a Mesa da Palavra.

3. Deixar sempre uns instantes de silêncio após cada leitura e também após a homilia, para um diálogo orante de amor e compromisso da comunidade com o Senhor.

4. Após o Evangelho, sugerimos proclamar à maneira do anúncio das “calendas” que se faz na Solenidade da Epifania do Senhor, as “Trovas da Alegria”, conforme o texto abaixo, anunciando o enfoque do mistério das duas semanas que seguem: a memória da visita do Verbo na Encarnação no seio da Virgem Maria, em Jesus seu Filho.

Eis, queimando em nosso peito               Alegrai-vos, pois, irmãos
Jubilosa alegria:                                       O Senhor já está bem perto.
A Palavra do Eterno                                 Seu fulgor em nós rebrilha
Faz-se nossa companhia;                         Sua visita é fato certo.
                                                                
Grita João, com voz feroz                       O Mistério que, de longe,
Contra a morte, pela vida                        Vem o mundo visitar
O Messias já virá                                     Vai, decerto, envolver
Com vontade decidida:                            Água e terra, fogo e ar.
                                                                
Pelo Espírito animado                             Tudo novo, recriado                        
Vai limpar nossos canteiros                     Pela voz da eternidade.
Palha estéril queimará                             Vinte e cinco de dezembro
Vai o trigo p’ro celeiro.                           Veste-se Deus de humanidade.

5. Seria interessante responder a cada prece retomando o clamor das comunidades do Apocalipse: “Vem, Senhor Jesus!”.

6. Outra alternativa é nos quatro domingos do Advento, as preces podem ser cantadas na forma de Ladainha do Advento, do CD: “Luz do Universo”, do Mosteiro da Anunciação do Senhor, cidade de Goiás, ou também numa bonita versão de Ir. Miria Kolling. Quem não tiver o CD, a Litania do Advento (Ladainha) pode ser recitada no momento das preces, substituindo-as. Em todos os domingos, preceda-se assim:

Oh, Senhor... Aleluia!                                       Sabedoria... Aleluia!
Vem, Messias... Vem, Senhor Jesus!               Vem, nos renova... Vem, Senhor Jesus!
Oh, Justiça... Aleluia!                                        Nosso desejo... Aleluia!
Mora entre nós... Vem, Senhor Jesus!             Nosso anseio... Vem, Senhor Jesus!
Misericórdia... Aleluia!                                     Oh prometido... Aleluia!
Vive entre nós... Vem, Senhor Jesus!              Nosso Messias... Vem, Senhor Jesus!
Nossa força... Aleluia!                                       Oh Esperado... Aleluia!
Dentro de nós... Vem, Senhor Jesus!               Luz das nações... Vem, Senhor Jesus!
Liberdade... Aleluia!                                         Luz das trevas... Aleluia!
Salva teu povo... Vem, Senhor Jesus!              Ressuscitado... Vem, Senhor Jesus!
Nossa cura... Aleluia!                                        Senhor da Glória... Aleluia!
Tira a dor... Vem, Senhor Jesus!                      Oh Desejado... Vem, Senhor Jesus!
Oh conforto... Aleluia!                                      Oh Amado... Aleluia!
Dá esperança... Vem, Senhor Jesus!                Entre nós... Vem, Senhor Jesus!
Nossa alegria... Aleluia!                                    Dentro de nós... Aleluia!
Nos preencha... Vem, Senhor Jesus!

Rito da Eucaristia

1. O rito da preparação dos dons tem como finalidade despertar nos fiéis a solidariedade para com o culto e a Igreja. Sua característica própria é a partilha. Despertar nos fiéis que hoje é dia da coleta para a Campanha da Evangelização da CNBB.

2. Na oração sobre as oferendas suplicamos a Deus que nos permita participar da salvação divina pele celebração litúrgica, lugar privilegiado da revelação de Deus.

3. É sumamente louvável que, quem preside a celebração eucarística em nome de Cristo, proclame o Prefácio também com ênfase, pausadamente, em tom orante, com grata e vibrante esperança. Para o povo que escuta, isso é muito importante. Ajuda a alimentar a esperança. Por que não fazer o mesmo com toda a Oração Eucarística e, inclusive com as demais orações? Para tanto, nada melhor do que uma adequada preparação prévia, em algum momento da semana, com a realização de uma boa leitura orante dos textos.

4. O Prefácio do Advento II nos parece bastante oportuno para este Terceiro Domingo, nos alegrando com Aquele que esperado com amor de mãe pela Virgem Maria, e que João Batista anunciou estar próximo, presente entre nós.

Ritos Finais

1. Na oração depois da comunhão suplicamos a Deus que purificados pelo sacramento pascal, nos preparamos para a festa do Natal.

2. Bênção solene própria do Advento, com imposição das mãos sobre o povo (página 519 do Missal Romano).

3. As palavras do rito de envio podem estar em consonância com o mistério celebrado: Preparai o caminho do Senhor! Ide em paz e o Senhor vos acompanhe.

4. O Tempo do Advento é oportuno para motivar a genuína devoção mariana, orientando-a, pela liturgia, para seu verdadeiro fim: A contemplação daquela que se faz aberta para que a Palavra do Senhor viesse habitar entre nós. É o que afirma o papa Paulo VI na encíclica Marialis Cultus (cf. n. 4). Ela, Maria de Nazaré, é a última testemunha da Antiga Aliança e a Primeira da Nova Aliança, pois recolhe a esperança de Israel que em seu ventre se vê cumprida. Seus olhos se mantêm permanentemente abertos, em estado de vigília e expectação. Assim, podemos dar o devido destaque a sua “imagem ou ícone” e lhe seja dedicada uma saudação no fim da celebração eucarística, nos ritos finais preferencialmente. Assim, após a bênção final, é oportuno saudar a Virgem Maria com as palavras do Anjo, o que sugerimos se faça cantando, conforme o texto que está no Hinário Litúrgico I da CNBB, página 9:

“EU TE SAUDO, CHEIA DE GRAÇA”, (Bis)
SAUDOU O ANJO A VIRGEM SANTA. (Bis)
“CUMPRA-SE EM MIM TUA PALAVRA, (Bis)
POIS DO SENHOR SOU A ESVRAVA”. (Bis)

5. Outro canto muito adequado para este momento mariano é o canto: “Salve Maria, tu és a estrela virginal de Nazaré”, que está no CD: Festas Litúrgicas III, melodia da faixa 16. Ou outro canto adequado. Pode-se também cantar ou rezar a Salve Rainha ou a forma tradicional conhecida do Ângelus, ou simplesmente rezar a Ave Maria.

10- REDESCOBRINDO O MISSAL ROMANO

1. “Até o dia 16, de dezembro, inclusive, não se permitem as missas para diversas circunstâncias, votivas ou cotidianas pelos defuntos, a não ser que a utilidade pastoral o exija.” (IGMR, nº 333).

2. “Os dias de semana dos dias 17 a 24 de dezembro inclusive visam de modo mais direto a preparação do Natal do Senhor.” (IGMR, nº 42). Antes é o Advento escatológico.

11- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Preparemo-nos dignamente para a vinda do Salvador. É preciso promover, a partir de nossos próprios lares, a reconciliação e a paz. Vivamos intensamente o novo céu e a nova terra, com que Cristo nos presenteia no seu nascimento. Deus abre o caminho para nós. Não recusemos entrar nele.

O objetivo da Igreja e da nossa equipe diocesana de liturgia é ajudar os padres e as comunidades de nossa diocese e todas aquelas outras comunidades fora de nossa diocese que acessar nosso site celebrar melhor o mistério pascal de Cristo.

Um abraço fraterno a todos
           

Pe. Benedito Mazeti

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...